terça-feira, 30 de maio de 2017

EUA testam com sucesso sistema contra mísseis

Os Estados Unidos realizaram nesta terça-feira (30) um teste exitoso de seu escudo contra mísseis intercontinentais norte-coreanos.
Durante a tarde, foi lançado um míssil de uma base militar Vandenberg, no Estado da Califórnia. O projétil viajou sobre o oceano Pacífico e interceptou uma ogiva falsa disparada no arquipélago Kwajalein, nas ilhas Marhsall, a cerca de 8.000 km de distância.
"A interceptação de um [modelo de] míssil intercontinental complexo e ameaçador é uma conquista incrível (...), um marco importante este programa", declarou o vice-almirante Jim Syring, diretor da Agência de Defesa de Mísseis.
Em testes e em combate, o míssil interceptador não carrega explosivos, destruindo a ogiva falsa com a força do impacto, seguindo um processo que especialistas descrevem como "atingir uma bala com uma bala". A simulação desta terça-feira teve custo estimado em US$ 244 milhões (R$ 800 milhões).
 
People watch as the Ground-based Midcourse Defense (GMD) element of the U.S. ballistic missile defense system launches during a flight test from Vandenberg Air Force Base, California, U.S., May 30, 2017. REUTERS/Lucy Nicholson ORG XMIT: LUC08
 
O lançamento era muito aguardado devido às crescentes ameaças militares do regime de Pyongyang e era considerado um termômetro das capacidades de defesa dos Estados Unidos ante um eventual ataque norte-coreano.
Embora represente uma conquista importante para os Estados Unidos, o sucesso do teste desta terça-feira não significa que o país está preparado para deter um míssil intercontinental autêntico, capaz de viajar a uma velocidade superior à da ogiva falsa usada na simulação.
Outro fator que dificulta o uso do sistema de defesa aérea americana em um conflito real é a evolução dos mísseis da Coreia do Norte. Recentemente, o país passou a desenvolver projéteis com combustível sólido em vez de líquido, o que elimina a necessidade de abastecimento, economizando o tempo de preparação para um ataque e reduzindo a capacidade de inimigos de antecipar um lançamento.
Desde 2004, quando o sistema antimíssil começou a ser instalado na costa oeste dos Estados Unidos pelo governo George W. Bush, foram realizadas dez simulações de ataque com míssil, e em cinco delas o teste fracassou –o último lançamento do tipo foi realizado em 2014.
 
O CONFLITO NA COREIAVeja as capacidades dos adversários
 

O orbitador lunar da Nasa sobreviveu a um impacto com um meteoro minúsculo

 
 
Três anos atrás, uma câmera a bordo do Lunar Reconnaissance Orbiter (Orbitador de Reconhecimento Lunar, "LRO", na sigla em inglês) foi atingida por um minúsculo meteoroide enquanto capturava uma imagem da superfície lunar. Estudando os padrões de ziguezague resultantes, cientistas conseguiram estimar a velocidade e o tamanho do objeto que atingiu o equipamento.
Desde 2009, o LRO, da NASA, tem diligentemente coletado informações sobre a superfície da Lua. Para fazer seu trabalho, a sonda está armada com três câmeras, incluindo duas Narrow Angle Cameras (Câmeras de Ângulo Estreito, ou "NACs", na sigla em inglês) que capturam imagem em preto e branco em alta resolução. Normalmente, essas imagens são cruas e bastante claras, mas uma imagem tirada em 13 de outubro de 2014 exibiu padrões visuais incomuns.
As NACs trabalham construindo uma imagem linha a linha. Uma imagem completa consiste de milhares de linhas individuais, que são capturadas em grande velocidade conforme o LRO se move sobre a superfície lunar. A aparição na imagem de 13 de outubro, de acordo com a NASA, foi causada por "uma repentina e extrema oscilação perpendicular" na NAC da esquerda. Em outras palavras, a câmera teve um rápido e violento movimento enquanto tirava uma foto, movendo-se bastante pra lá e pra cá antes de se recompor.

Cientistas da NASA disseram que isso não poderia ter sido causado por movimentos de painel solar ou de rastreamento de antenas. "Mesmo que pudesse, a agitação resultante teria afetado as duas câmeras identicamente", disse o investigador principal da NASA Mark Robinson, em um comunicado. "A única explicação lógica é que a NAC foi atingida por um meteoroide."Claramente, o meteoroide era grande o bastante para causar o efeito visual, mas não o suficiente para tornar inoperável o satélite ou sua câmera. A equipe de Robinson ficou curiosa para saber o tamanho do objeto. Então, analisou dados coletados quando o LRO estava passando por testes vibracionais. Armados com essa informação, os cientistas executaram simulações de computador para ver se conseguiam replicar as distorções. A NASA estima que o meteoroide tinha cerca de metade do tamanho de uma cabeça de alfinete (0,8 milímetro) e estava viajando a uma velocidade de aproximadamente 7 km/s. Isso é mais rápido que uma bala após ser disparada. A agência espacial suspeita que o meteoroide tenha atingido o radiador da câmera, que mantém o dispositivo resfriado.
"Já que o impacto apresentado não causou problemas técnicos para a saúde e a segurança do instrumento, a equipe está anunciando só agora esse evento como um exemplo fascinante de como a engenharia de dados pode ser usada, de maneiras não previstas anteriormente, para entender o que acontece a uma sonda voando 380 mil quilômetros acima da Terra", disse John Keller, cientista de projeto do LRO, do Centro de Voos Espaciais Goddard, da Nasa, em Maryland.

Ainda bem que eventos como esse são excepcionalmente raros. Que tenha acontecido enquanto o LRO tirava uma foto da Lua é ainda mais raro. Não tenha pressa para apreciar a imagem, pode levar algum tempo antes que vejamos algo assim acontecer novamente.

 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

NASA anunciará missão sem procedentes para "tocar o Sol"

NASA anunciará missão sem precedentes para 'tocar o Sol': Além disso, a missão espera descobrir por que existe uma vasta discrepância entre as temperaturas da superfície e as temperaturas atmosféricas do Sol
 
A NASA irá anunciar oficialmente nesta quarta-feira a sua intenção de lançar uma sonda para uma missão sem precedentes: entrar na atmosfera do Sol. O lançamento da missão, batizada de ‘Solar Probe Plus’ (SPP), acontecerá entre os dias 31 de julho e 19 de agosto de 2018, segundo o órgão.
A SPP viajará 5,9 milhões de quilômetros até a superfície do Sol, uma distância jamais percorrida por qualquer outra nave.
Anunciado em fevereiro deste ano, o objetivo da missão é compilar dados que ajudem os cientistas a “prever o tempo espacial”, permitindo a melhora das “comunicações por satélite, as questões da rede elétrica, a erosão de oleodutos, a exposição à radiação nos voos aéreos, e a segurança dos astronautas”, segundo a NASA.
Além disso, a missão espera descobrir por que existe uma vasta discrepância entre as temperaturas da superfície e as temperaturas atmosféricas do Sol. As temperaturas da superfície são de cerca de 10.000 graus Fahrenheit (5.000 graus Celsius) – relativamente fria em comparação com as impressionantes temperaturas de 3,5 milhões de Fahrenheit (2 milhões de Celsius) da corona (atmosfera).
Para sobreviver ao calor extremo emitido pelo Sol, a SPP será equipada com um escudo de carbono.
Uma maior compreensão do astro solar gasoso, que é 71% de hidrogênio e cerca de 27% de hélio, poderia contribuir para melhores previsões meteorológicas espaciais.
A SPP terá uma missão de sete anos a partir da sua chegada ao Sol, prevista para novembro de 2018. Para cumprir o cronograma, a missão viajará a uma velocidade de quase 725.000 km/h, a mais veloz já produzida por uma nave construída pelo homem. (Sputnik Brasil)

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Liderar o tratado Antártico "é um orgulho para a América Latina"

Resultado de imagem para fotos sobre a Antártica pela América Latina
 
O uruguaio Albert Lluberas, desde ontem novo secretário-executivo do Tratado Antártico, considerou nesta sexta-feira que é um orgulho não só para seu país, senão para toda América Latina, o fato de um compatriota estar à frente do organismo encarregado de promover a cooperação internacional no continente branco e seu cuidado.
"É um orgulho para a região. É a primeira vez que um latino-americano alcança esta posição", disse Lluberas em declarações à Agência Efe na embaixada do Uruguai em Pequim durante seu primeiro discurso perante a imprensa após ser escolhido ao cargo.
A escolha, acrescenta Lluberas, é "uma demonstrações do contínuo compromisso do Uruguai com o sistema do Tratado Antártico".
"Para o Uruguai, é o resultado da eficácia política e da participação efetiva no sistema antártico fazendo valer seu compromisso com o continente, a partir do desenvolvimento de ciência e da participação do governo e da administração da área", sublinhou o secretário-executivo.
Lluberas, que também ocupa o posto de secretário-geral do Instituto Antártico do Uruguai, estará à frente do organismo durante um período de quatro anos que poderá se estender, e gostaria plasmar seu trabalho "no compromisso com as partes ao manejar um órgão dependente da reunião consultiva", que formam os países membros do Tratado.
O especialista uruguaio foi escolhido na quinta-feira em uma votação, em um encontro do órgão em Pequim.
Resultado de imagem para fotos sobre a Antártica pela América Latina
 
Neste encontro foram debatidos, entre outros assuntos, a maneira de administrar o turismo antártico para minimizar o impacto ambiental e novas medidas para proteger o especial ecossistema do continente branco de possíveis danos durante as tarefas de pesquisa científica ou novas atividades, como a pesca.
O Tratado Antártico é um acordo assinado em 1959 e que definiu a Antártida como o primeiro espaço desmilitarizado e desnuclearizado do planeta, de uso exclusivo para fins pacíficos e especialmente destinados à ciência, um conceito com o qual Lluberas assegurou que segue comprometido.
Terra.com

As placas tectônicas recém-descobertas que podem explicar terremotos misteriosos no Pacífico

Dentro do manto terrestre, uma imensa camada rochosa que fica entre a crosta e o núcleo da Terra, há uma nova camada de placas tectônicas, diz um novo estudo da Universidade de Houston, no Texas.
 
Ilha em Tonga 
E esse achado, dizem os autores da pesquisa apresentada nesta semana em uma conferência no Japão, explicaria uma série de terremotos misteriosos ocorridos no Pacífico entre 1946 e 1996.
Graças a uma técnica de mapeamento 3D, Jonny Wu e a sua equipe descobriram essa camada de placas submetidas a um processo de subduccção (pelo qual a borda de uma placa desliza sob a borda da outra) há milhões de anos.
Essa camada foi encontrada abaixo do arquipélago de Tonga, no Pacífico, uma região onde são produzidos os terremotos mais profundos do planeta.
"Basicamente, 90% da atividade sísmica superprofunda (a mais de 500 km de profundidade) ocorre na área de Tonga, que é onde nós encontramos este novo bloco", disse Wu.

Comportamento parecido

Por mais de meio século, sabe-se que os continentes deslizam sobre a superfície do planeta.
Como parte desse processo, o fundo do oceano se abre e deixa escapar magma do manto.
Mas o oposto também pode ocorrer: é quando as placas colidem causando tremores de terra, cadeias montanhosas e vulcões.
 
Placas tectônicas
 
Quando convergem, as placas afundam-se no manto, dando lugar ao que é chamado de subduccção (quando a borda de uma fica abaixo da borda outra). Isso faz com que uma das duas placas seja empurrada em direção ao manto, onde continua afundando até o núcleo da terra.
As placas descobertas por Wu foram submetidas a um processo de subducção há 50 ou 60 milhões de anos, e agora são mantidos a uma profundidade de entre 440 e 660 quilômetros, na chamada zona de transição.
No entanto, em vez de afundar até o núcleo, elas se comportam de forma muito semelhante à das placas tectônicas da superfície: movem-se milhares de quilômetros horizontalmente, a uma velocidade parecida. E a energia liberada pela colisão também pode gerar terremotos.

Mistério resolvido

De acordo com os pesquisadores, o movimento dessas placas poderia explicar os misteriosos tremores de terra conhecidos como os terremotos de Vityaz, que se originaram no manto entre as ilhas Fiji e a Austrália.
Esses sismos, diz Wu, poderiam ser o resultado do deslizamento de uma placa que sofreu subducção dentro da zona de transição.
O cientista explica que os resultados da pesquisa são preliminares e ainda têm de ser submetidos a uma análise crítica por outros cientistas.
BBC Brasil

quinta-feira, 25 de maio de 2017

"Furacões do tamanho da Terra": as novas descobertas da sonda da Nasa em Júpiter

As observações iniciais de Júpiter feitas pela sonda espacial Juno são "de tirar o fôlego", informam os cientistas da Nasa envolvidos na missão.
 
 
E o que mais os deixou perplexos até agora foram as gigantescas "tempestades" registradas nos polos dos planetas.
"Pense em um monte de furacões, cada um do tamanho da Terra, todos tão espremidos uns aos outros que chegam a se tocar", explica Mike Janssen, da agência espacial americana. "Até mesmo entre os pesquisadores mais experientes, essas imagens de nuvens imensas rodopiando têm impressionado muito."
 
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A sonda Juno chegou ao quinto país do Sistema Solar em 4 de julho do ano passado. Desde então, ela tem se aproximado do planeta gasoso a cada 53 dias.
As primeiras conclusões derivadas dessas observações estão sendo divulgadas agora nas publicações científicas Science e Geophysical Research Letters.
A equipe da Nasa diz que o que se sabia previamente sobre Júpiter está sendo revisto com base nas novas descobertas.
"(Com) essa observação mais próxima, constatamos que várias ideias que tínhamos (sobre Júpiter) eram incorretas e até mesmo ingênuas", afirma Scott Bolton, principal pesquisador do Instituto de Pesquisa de San Antonio, no Texas.
Os grandes ciclones que cobrem as altas latitudes do planeta só agora estão sendo vistos em detalhes, porque as missões anteriores nunca conseguiram realmente olhar o planeta por cima e por baixo, como Juno tem conseguido - e, certamente, nenhuma teve resolução tão alta. É possível discernir até mesmo características que estão a apenas 50 km de distância.
As estruturas são muito diferentes daquelas encontradas nos polos de Saturno, por exemplo, e as razões disso ainda não são compreendidas.
Outra surpresa vem do Radiômetro de Micro-ondas (MWR na sigla em inglês) da Juno, que detecta o comportamento abaixo da superfície de nuvens. Seus dados indicam a presença de uma ampla faixa de amônia que vai do topo da atmosfera até a maior profundeza que se pode detectar - pelo menos 350 km para baixo. Ela pode ser parte de um grande sistema de circulação.
Mas a MWR mostra que a amônia em latitudes maiores pode ser muito mais variável.
"O que isso está nos dizendo é que Júpiter não está muito definido por dentro", diz Bolton. "Está completamente errada a ideia de que, uma vez que você vá além da luz solar, tudo será uniforme e tedioso. A realidade pode ser muito diferente dependendo de onde você olha."
A equipe que monitora a Juno selecionou alguns destaques entre as novas descobertas:
- Júpiter é 11 vezes maior que a Terra e 300 vezes mais pesado
- São necessários 12 anos terrestres para que Júpiter consiga fazer uma volta no Sol; um dia por lá tem 10 horas de duração
- Em sua composição, ele lembra uma estrela; é formado basicamente de hidrogênio e hélio
- Sob pressão, o hidrogênio se torna um fluido que conduz eletricidade
- O hidrogênio metálico é provavelmente uma fonte de campo magnético
- A maioria da superfície das nuvens contém amônia e sulfureto de hidrogênio
- As listras de Júpiter são criadas por ventos fortes de origem leste e oeste.
- A Grande Mancha Vermelha de Júpiter é um gigantesco vórtice de tempestade duas vezes maior que a Terra. Essa mancha será o tema da próxima etapa de investigação da sonda Juno

HOME: o Iate híbrido

Slide 1 de 4: O luxuoso híbrido da Heesen Yachts
 
Você consegue imaginar um iate de 164 pés (aproximadamente 50 metros) alcançando uma velocidade de aproximadamente 16 km/h sem fazer nenhum barulho, exceto pelo som do casco cortando a água? O dono do recém-batizado “HOME” e a Heesen Yachts, marca holandesa que constrói barcos, fizeram mais do que apenas imaginar: lançaram seu primeiro modelo de rápido deslocamento equipado com propulsão híbrida.
O HOME foi projetado para ser um iate com baixa queima de combustível, além de ser extremamente silencioso. E graças aos dois eixos de motores elétricos refrigerados à água, pode alcançar aproximadamente 16 km/h utilizando apenas os geradores, o que permite um funcionamento praticamente sem ruído.
Existem duas fontes de energia para a propulsão: o motor convencional e os geradores, ambos movidos a diesel. As fontes de energia podem ser utilizadas de maneira independente ou simultânea, oferecendo menos barulho e vibração, mais flexibilidade na administração de energia e aumentando a eficiência.
O HOME é um iate de alumínio de 164 pés (aproximadamente 50 metros) de extensão com um exterior diferente, desenhado pela empresa de arquitetura Omega Architects. Seu perfil contemporâneo conta com uma proa vertical, superestrutura surpreendente, uma ampla escadaria central para acessar a espaçosa plataforma do deque principal e intenso uso de vidros.
O proprietário, entusiasta dos iates, escolheu a Cristiano Gatto Design, empresa que, entre outras especialidades, projeta o interior de embarcações, para criar um estilo interno adequado ao seu estilo de vida. Tecidos, couro e superfícies envernizadas de um branco polar contrastam com o calor da madeira. Mobílias de um vermelho forte e acessórios chamam a atenção e tornam o design minimalista ainda mais interessante.
A marca de móveis para exterior Paola Lenti predomina nos deques e no sky lounge, enquanto uma deslumbrante cadeira moderna de aço inoxidável, desenhada por Franco Poli, se destaca no salão principal.
O apartamento do proprietário fica no convés principal dianteiro e inclui uma espécie de escritório, um grande banheiro com chuveiro e box e um quarto iluminado com janelas de vidro que vão do chão ao teto, passando uma maravilhosa sensação de espaço.
Os convidados são acomodados em cinco luxuosas cabines no deque inferior. A área de lazer conta com academia e spa e também está localizada no deque inferior, ao lado da sala dos motores, com acesso direto para o deque principal por uma escadaria interna.
Uma das áreas mais incríveis a bordo é o sky lounge, com janelas que vão do chão ao teto como um alpendre com vista para o oceano. Para reforçar a ligação entre a parte interior e exterior, Gatto levou a madeira teak de fora para dentro, criando um piso semelhante no lounge superior e no deque da área de jantar.
O Home é, provavelmente, o mais luxuoso híbrido no planeta.
 
Slide 2 de 4: Deque que possibilita uma deslumbrante vista para o oceano

terça-feira, 23 de maio de 2017

Inspirado na obra de Michelangelo pintor brasileiro realiza um mural na Itália



Inspirado na obra Davi, de Michelangelo, o brasileiro Eduardo Kobra fez um mural no topo de uma das pedreiras de Carrara, na Itália, diretamente no mármore. Ainda sem nome, a tela possui 12 m de altura por 20 m de largura, e demorou seis dias para ficar pronta. O trabalho faz parte de uma série de outros murais assinados pelo grafiteiro – que se autodenomina muralista — em diversos países.
A convite de Madonna, Kobra passou recentemente por Blantyre, em Malawi, África, onde fez dois murais para um hospital infantil que é amparado pela cantora americana. Em seguida, ele assinou uma pintura de Dali em Murcia, na Espanha, e passou pela Alemanha para uma exposição. O brasileiro agora segue para Portugal e Estados Unidos, antes de retornar ao Brasil para inaugurar o Maior Mural do Mundo, título da pintura feita por ele no Km 35 da rodovia Castelo Branco, que ocupa 5.742 metros quadrados na parede de uma fábrica de chocolates.
Abaixo o trabalho do muralista:

Novo mural do artista plástico Kobra em Carrara, Itália

Novo mural do artista plástico Kobra em Carrara, Itália

Novo mural do artista plástico Kobra em Carrara, Itália

Novo mural do artista plástico Kobra em Carrara, Itália

Mural do artista plástico Kobra em Carrara, Itália (Matteo Dunchi/Divulgação)
Veja.com

Peças do tesouro de Tutancâmon são transferidas para novo museu

Máscara funerária de Tutancâmon

Uma cama dourada e uma carruagem que pertenceram ao faraó irão para um novo museu, que está sendo construído ao pé das pirâmides de Gizé.
Uma cama funerária dourada e uma carruagem que pertenceram ao faraó Tutancâmon vão ser transferidas, nesta terça-feira, para um novo museu que deve ser aberto em 2018, ao pé das Pirâmides de Gizé. Segundo comunicado do Ministério de Antiguidades egípcio, as peças, que fazem parte do tesouro do faraó que comandou o Egito há 3.000 anos, serão integradas ao acervo permanente do Grande Museu Egípcio (GEM, na sigla em inglês), que abrigará coleções pertencentes à Antiguidade Egípcia.
De acordo com a nota, o leito funerário do jovem faraó é feito de madeira coberta com folhas de ouro e decorado com a face da deusa da guerra Sekhmet, representada com uma cabeça de leão. As duas peças, de grande valor, estavam no Museu Egípcio do Cairo e serão transportadas de caminhão pela cidade. No final da tarde, será realizada uma cerimônia no GEM para receber as peças.

Tesouro de Tutancâmon

O novo museu teve a construção anunciada em 2002 e deveria ter sido inaugurado em 2015. Contudo, os custos da construção, inicialmente orçada em 800 milhões de dólares, dispararam e excederam 1 bilhão de dólares, o que atrasou a abertura ao público. O enorme complexo se estende por 47 hectares (equivalente a 470.000 metros quadrados) e vai abrigar cerca de 100.000 peças, incluindo 4.500 artefatos do tesouro de Tutancâmon, descoberto em 1922 no Vale dos Reis, perto de Luxor, pelos britânico Howard Carter e Lord Carnarvon.
A múmia do faraó, que morreu aos 19 anos em 1.324 a.C após reinar por nove anos, permanecerá em seu túmulo, no Alto Egito, devido a sua fragilidade.
 
Equipe do Grande Museu Egípcio em Tahrir realiza o transporte de uma cama funerária usada pelo faraó Tutancâmon
 
Equipe do Grande Museu Egípcio em Tahrir realiza o transporte de uma cama funerária usada pelo faraó Tutancâmon
 Cama funerária usada pelo faraó Tutancâmon (‎Ministry of Antiquities/Facebook)
 
 Veja.com

O que são esses estranhos flashes que aparecem em fotos da Terra?

Imagem da Terra divulgada pela Nasa
 
A Nasa divulgou nesta segunda-feira (22), uma série de imagens da Terra em que aparecem flashes de luz amarelos refletidos em nosso planeta. Os raios são tão grandes que podem ser vistos do espaço, a mais de 1,6 milhão de quilômetros de distância, onde está posicionado o Earth Polychromatic Imaging Camera (EPIC, na sigla em inglês). Não é a primeira vez que a agência espacial americana registra o fenômeno – raios parecidos já foram capturados em fotos do oceano. Por isso, até agora esperava-se que eles fossem um reflexo da luz do Sol na água. Mas, com a nova imagem, os mesmos flashes foram capturados em terra firme, fazendo com que os cientistas sejam obrigados a rever essa hipótese. A nova teoria para solucionar o mistério atribui as estranhas luzes a elementos a pequenos cristais de gelo horizontais e de grande altitude presentes na atmosfera.

Luzes misteriosas

Em 1993, o astrônomo Carl Sagan reparou pela primeira vez a existência dos flashes. Em um estudo publicado na revista Nature, ele e sua equipe analisavam dados da passagem da nave Galileu pela Terra em busca de algo que representasse um sinal de vida no nosso planeta, mesmo visto de longe. Os cientistas escreveram que “um exame atento das imagens mostra uma região de reflexão especular no oceano, mas não na terra”. Como a teoria de Sagan de que planetas com oceanos líquidos, um dos elementos essenciais para a vida, agiam como um espelho e refletiam a luz era totalmente compatível com o observado, os astrônomos deixaram a história de lado por 24 anos. Mas, quando a Nasa voltou a capturar esses raios, agora no meio do continente, os cientistas pensaram que, talvez, eles não fossem causados por água na superfície do planeta, e sim na atmosfera.
Quando Alexander Marshak, do Centro de Vôos Espaciais Goddard da Nasa, decidiu reunir as imagens usadas por Sagan e compará-las com as fotos mais recentes, ele percebeu que o astrônomo e sua equipe haviam deixado passar alguns detalhes. Pequenos raios de luz também eram observados em terra firme mesmo nas imagens antigas, mas acabaram passando despercebidos por Sagan e seus colegas. Para tentar compreender o estranho fenômeno, Marshak reuniu um time de pesquisadores e catalogou todos os flashes de luz identificados pelas antigas imagens de Galileu e também as de EPIC, feitas entre 2015 e 2016, mapeando suas localizações.
Eles supuseram que, se os reflexos fossem causados ​​pela luz solar refletida, então somente algumas partes do globo poderiam tê-los – os pontos onde o ângulo entre o Sol e a Terra era o mesmo que o ângulo entre a nave espacial e a Terra. Essa disposição permitiria que a espaçonave captasse a luz refletida na forma de um flash. Com as análises, os cientistas perceberam que o padrão, de fato, surgiu. Eles decidiram, então, expandir a investigação para apontar exatamente de onde os reflexos vinham, e a fonte descoberta ficava entre cinco e oito quilômetros acima da superfície – exatamente a região onde as nuvens de tipo cirrus, compostas por um conjunto de cristais de gelo espalhados, se formavam. Quando eles modelavam a direção da luz solar refletindo nos hipotéticos cristais de gelo, que estariam flutuando no ar em um ângulo horizontal, o resultado era exatamente o que mostravam as imagens de EPIC e Galileu.
“A fonte dos flashes definitivamente não está no chão”, concluiu Marshak, em comunicado da Nasa. “É definitivamente gelo e, mais provavelmente, a reflexão solar a partir de partículas orientadas horizontalmente.”
Os resultados ainda não foram publicados em nenhum periódico e precisam passar por revisão. Porém, os pesquisadores continuam investigando a forma como esses cristais de gelo horizontais estão estruturados e se eles têm algum impacto significativo na quantidade de luz solar que é refletida na nossa atmosfera. De qualquer forma, por não representarem água líquida, é pouco provável que estes pequenos cristais sejam o sinal de vida que Sagan estava procurando.
Terra.com

Astronautas da Nasa concluem caminhada espacial de emergência

Caminhada espacial
 
A caminhada espacial de emergência da comandante Peggy Whitson e do engenheiro Jack Fischer pela parte de fora da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) foi concluída com sucesso, informou a Nasa. Durante a missão, que estava programada para a manhã desta terça-feira, (23/05), os astronautas americanos deixaram o interior da ISS para reparar um computador que estava apresentado falhas desde a manhã de sábado. A missão durou, no total, duas horas e 46 minutos. Enquanto Whitson trocava as peças defeituosas do aparelho, Fischer instalava um par de antenas na estação, que devem melhorar a comunicação por internet sem fio nas próximas missões.
A saída foi a décima caminhada espacial de Whitson, considerada a primeira mulher a comandar a estação espacial, a astronauta dos EUA com mais idade a ir ao espaço e, mais recentemente, a mulher americana a passar mais tempo fora da Terra. Para Fischer, foi sua segunda missão do tipo. Somando essas a outras caminhadas que partiram da ISS, astronautas totalizaram 1.250 horas e 41 minutos trabalhando fora do laboratório em órbita para mantê-lo funcionando corretamente, afirmou a Nasa, em comunicado.
Com o feito da manhã desta terça-feira, Whitson está perto de quebrar mais um recorde. Ela acaba de somar 60 horas e 21 minutos fora da estação espacial, se tornando a mulher com mais tempo cumulativo de caminhadas espaciais da história – e avançando para o terceiro posto no ranking geral.

Computador com falhas

A caminhada espacial foi convocada com urgência após um dos dois computadores que controlam os sistemas dos Estados Unidos no posto, ter parado de funcionar sem alerta prévio.
O aparelho é responsável por comandar a operação de energia solar, radiadores, sistema de arrefecimento e outros equipamentos. Após o defeito, o computador deixou o laboratório espacial, de 100 bilhões de dólares (equivalente a 325,51 bilhões de reais), funcionando com um sistema substituto.
A última caminhada de emergência realizada por fora da ISS foi em dezembro de 2015, quando dois astronautas americanos deixaram a base para liberar o freio do transportador móvel de um braço robótico.
Veja.com

Estrela da 'megaestrutura alienígena' volta a piscar

 
Ilustração feita pela Nasa mostra uma estrela atrás de cometas despedaçados, uma explicação possível para o brilho excêntrico da estrela KIC 8462852
 
Astrônomos de todo o planeta se mobilizaram neste fim de semana, (21/05), após detectarem que a estrela KIC 8462852, responsável pela emissão de uma luz misteriosa, voltou a “piscar”. Os cientistas apontaram seus telescópios para o corpo celeste, localizado a cerca de 1.500 anos-luz de distância (cada ano-luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros) da Terra, entre as constelações de Cisne e Lira, na esperança de, pela primeira vez, acompanhar a atividade da estrela em “tempo real” (ou o mais próximo disso, devido à distância da estrela de nosso planeta). Com isso, pretendem obter novas evidências que ajudem a decifrar os padrões incomuns de seu brilho.
A KIC 8462852, descoberta em 2011, exibe uma luz tão bizarra que, em 2015, os cientistas chegaram à conclusão de que a explicação científica mais plausível para seu comportamento seria uma incrível megaestrutura construída por alienígenas. A hipótese – levada a sério pelos astrônomos – foi levantada por pesquisadores liderados por Tabetha Boyajian, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e pelo astrônomo Jason Wright, da Universidade Penn State. Por Tabetha estar à frente dos estudos, a estrela também é chamada de “Tabby’s Star”, ou Estrela de Tabby, na tradução em português.
Meses depois, cientistas da Nasa, afirmaram que um ‘enxame’ de cometas poderia estar por trás dos padrões incomuns do brilho da estrela: uma família deles estaria viajando em órbitas longas e bastante excêntricas a seu redor, causando estranha luminosidade. A ideia da estrutura construída por extraterrestres, no entanto, não foi descartada.
O maior enigma da Estrela de Tabby, segundo os astrônomos, é a grande diminuição de seu brilho, entre 15% e 25% – o mais comum é que esse número esteja entre 1% e 2%.
Em setembro de 2015, um artigo  no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society descreveu a KIC 8462852, estrela observada pelo telescópio Kepler, o mais competente caçador de planetas fora do Sistema Solar, lançado em 2009. As lentes do poderoso instrumento captam o brilho das estrelas – quando há uma diminuição padronizada da luz emitida por elas, isso significa que algo está passando entre a estrela e o telescópio. Na maior parte das vezes, é um planeta
 (que costuma ter tamanho intermediário entre a Terra e Netuno). No entanto, a KIC 8462852 emitia um padrão luminoso inédito. Normalmente, quando um planeta passa por uma estrela, seu brilho diminui entre 1% e 2%. Mas, durante os quatro anos de observações do Kepler, a luz de KIC 8462852 diminuiu entre 15% e 25%, e em intervalos aleatórios. Ela tem 1,5 vezes o tamanho do Sol e, para escurecê-la dessa forma, seria necessário um objeto muito grande – bem maior que um planeta.
Após descartarem várias explicações, os cientistas passaram a considerar a hipótese de que o comportamento bizarro da estrela poderia ser consequência de uma incrível estrutura construída por alienígenas para captar a energia da estrela, chamada Esfera de Dyson (por ter sido proposta em 1960 pelo físico britânico Freeman Dyson). Ela seria composta por gigantescos painéis solares que, aos poucos, bloqueariam o brilho do corpo celeste. Em novembro do mesmo ano, o astrônomo Massimo Marengo, da Universidade do Estado de Iowa, nos Estados Unidos, afirmou que o padrão incomum poderia ser causado por cometas gelados que estariam rodeando a estrela e causando a sombra misteriosa – mas a nova explicação não foi suficiente para invalidar a hipótese da megaestrutura.
No fim da última sexta-feira, o Instituto de Astrofísica das Canárias, deu o alerta da atividade da estrela – ela estaria novamente se apagando e teria reduzido seu brilho em 2%. Com as novas observações, os cientistas pretendem recolher mais dados sobre a luz de KIC 8462852, que dariam suporte ou descartariam as hipóteses sobre as explicações de seu brilho.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Nasa já sabe qual vai ser a 1ª profissão em Marte: pedreiro

Tijolos feitos com solo de Marte podem ser mais fortes que concreto armado
Se você chegasse a uma ilha deserta, o que faria para sobreviver? Criar um abrigo provavelmente estaria entre as suas prioridades. Esse pensamento também se aplica aos pesquisadores da Nasa, que estão estudando as condições para a primeira missão tripulada à Marte.
A viagem é longa e não dá para levar muita coisa. A conclusão da agência, portanto, é que as primeiras pessoas a criar instalações em Marte vão ter que aprender a construir com o próprio material disponível por lá.
Mas não adianta mandar pedreiros para Marte se não sabemos se o solo do planeta serve para alguma coisa. E é isso que a Nasa investiga atualmente.
Em um estudo recém-publicado , pesquisadores usaram um material tão parecido com a composição química da superfície de Marte que tem o nome de Mars-1a. Uma areia de cristaizinhos minúsculos, ele é rico em nanopartículas de óxido de ferro.
O Mars-1a já existe há um tempo, mas os cientistas precisavam fazer malabarismos para transformar aquela areia em tijolos. Um número enorme de reagentes químicos, polímeros e calor era necessário para “dar liga” na gororoba. Pouco prático para os pedreiros recém-chegados a Marte.
A grande descoberta dos pesquisadores foi que, afinal, não era necessário misturar o solo marciano com nenhum ingrediente. Só apertá-lo.
Os cientistas compactaram o material a condições de alta pressão, só para ver o que acontecia. Resultado: uma rocha mais resistente que concreto armado. Com a compreensão, as partículas de óxido de ferro serviam como agente de ligação no material, que poderia ser moldado no formato de tijolos.
Mas quanta força é necessária? Para alguns milímetros de volume, basta o equivalente a uma martelada. O próximo passo é fazer o mesmo com quantidades maiores de solo.
A grande dúvida, porém, não é se conseguiríamos transportar a tecnologia de compressão à Marte. Isso é possível, mas a Nasa precisa estar convencida de que vale a pena.
Para isso, precisamos saber se o solo marciano reagiria da mesma forma que a simulação que fizemos na Terra. E isso só vai ser possível quando trouxermos diferentes amostras dele para testes por aqui.
Mas se você tem interesse em ser pedreiro espacial, não perca as esperanças: o próprio autor da pesquisa já anunciou que estaria mais que satisfeito em ser o oleiro oficial do Planeta Vermelho.

Ciberataques atingem 74 países

Ciberataque
 
Um ciberataque invadiu os servidores de empresas e serviços públicos de 74 nações ao redor do mundo nesta sexta-feira. Foram registrados pela empresa de segurança russa Kaspersky Lab mais de 45.000 ataques nas últimas 10 horas. A maioria teve como alvo a Rússia.
Os computadores atacados exigiam o pagamento de um resgate para reativar o sistema, bloqueado pelos hackers. O valor, calculado  em bitcoins, equivale a 300 dólares (cerca de 940 reais).
Na Inglaterra, o ataque envolveu um tipo de vírus que criptografa dados e bloqueia o usuário chamado  r ansomware.   De acordo com informações do The New York Times, os hackers exploraram uma vulnerabilidade que foi descoberta e desenvolvida pela Agência Nacional de Segurança (NSA).
A ferramenta de hacking foi descoberta por um grupo conhecido como  Shadow Brokers , que invadiu o sistema da NSA no início no ano passado.  O vírus foi distribuído por e-mail através de um arquivo criptografado e compactado que, quando carregado, permitia que o ransomware se infiltrasse nas máquinas.
A Microsoft lançou uma atualização que evitava a vulnerabilidade dos computadores ao vírus, porém, os hospitais e as entidades que tiveram suas máquinas invadidas não haviam realizado a atualização.
O hospital da cidade de Blackpool também foi afetado e os médicos tiveram que recorrer à caneta e ao papel, de acordo com informações do jornal local The Blackpool Gazette. “Pedimos desculpas, mas estamos tendo problemas com nossos sistemas de computador. Por favor, não venha a A & E a menos que seja uma emergência. Obrigado pela sua paciência”, divulgou o hospital em sua rede social. 
Entre as instituições afetadas estão hospitais e empresas de telecomunicações. Na Inglaterra, a rede de televisão BBC informou que se trata do maior ataque cibernético ao serviço de saúde pública já visto até agora.
Na Espanha, os computadores da Telefônica também foram invadidos. A empresa confirmou através de e m um breve comunicado, que ocorreu um “incidente de segurança cibernética” e que o ataque visava sua rede interna e não seus milhões de clientes. Na Rússia, a MegaFon, uma das maiores operadoras de celular também teve o seu sistema  atacado pelo vírus. 
 
 

Cidade antiga de Cesareia, desenterra templo pagão de Herodes

Resultado de imagem para fotos da antiga cidade de cesareia
 
Israel pouco a pouco desenterra Cesareia, a cidade romana construída pelo rei Herodes próxima ao Mediterrâneo, e escava agora no coração da cidade as ruínas do templo e do altar, onde será contruído um centro para turistas.
A imensa cidade fundada por Herodes há 2030 anos em homenagem ao imperador César Augusto, entre as atuais Haifa e Tel Aviv, é um fervedouro de turistas que até agora passeavam alheios à história do templo pagão, núcleo da qual chegou a ser capital regional depois de Jerusalém.
"Até agora não se tinha escavado por motivos econômicos; é um projeto muito caro que precisou de um grande financiamento para recuperar uma das partes mais importantes da cidade", explicou à Agência Efe Shaul Goldstein, diretor da Autoridade de Parques e Reservas Naturais de Israel.
O projeto de US$ 27 milhões, financiado pela Fundação filantrópica de Edmond de Rothschild, começou há dois anos com uma escavação arqueológica à qual continua agora a conservação e restauração do local sagrado no qual as sucessivas civilizações construíram seus santuários.
Ainda não está decidido que parte será reconstruída, um velho debate em Israel que com cada descoberta se divide entre preservar ou reedificar, lembrou à Efe Daniel Abuchatsira, destacando o simbolismo do lugar para as diferentes comunidades.
"O templo era de frente para o mar, aberto ao porto, e nas sucessivas conquistas cada um levantou seu santuário nesta região, como a Igreja da época Bizantina e o minarete durante o Império Otomano", disse Abuchatsira, apontando para o entorno do recinto sagrado em frente ao Mediterrâneo.
Herodes, que reinou de 37 a.C. até sua morte, foi um dos principais arquitetos da região, tendo projetado palácios como o de Massada e o segundo templo de Jerusalém, ampliado e embelezado para ganhar o favor dos moradores locais da Judeia que o viam como um estrangeiro por causa de sua filiação a Roma.
A Cesareia Marítima que ele projetou, com um dos portos mais importantes da região, foi residência de Pôncio Pilatos - responsável pela condenação de Jesus Cristo -, como governante romano entre 26 e 36, e seu anfiteatro foi utilizado como palco de execuções dos cativos judeus que escapavam de Jerusalém após a revolta do ano de 66.
Conquistada pelos árabes no ano de 649 e pelos Cruzados em 1101, cada domínio deixou sua marca e contribuiu para o desenvolvimento desta cidade até sua destruição pelos Mamelucos no século XIII.
Suas ruínas também acolheram refugiados muçulmanos bósnios em 1878 até a guerra árabe israelita de 1948 e precisou de várias décadas para voltar a emergir como um dos sítios arqueológicos mais importantes de Israel.
"Cesareia foi uma cidade multicultural e multiétnica desde o começo. A comunidade judia foi parte dela como os cristãos, os pagãos e os samaritanos, além de muitos outros que chegaram e ainda não conhecemos", declarou à Efe Peter Genolelman, arqueólogo da Autoridade de Antiguidades de Israel.
 Genolelman mostrou a placa de pérola que encontraram recentemente nos trabalhos de escavação com o desenho de uma menorá (candelabro de sete braços e símbolo judaico mais antigo) de mais de 1.500 anos.
"Todos estes objetos que vamos encontrando e estamos datando nos permitem refazer a história da cidade e documentar as comunidades que se estabeleceram por aqui", arg mentou o arqueólogo. Também foi descoberta a fachada e as abóbadas do templo de Herodes, que em poucos meses acolherá um centro para turistas onde serão exibidos todos os achados, acompanhados de explicações que permitam entender o significado de Cesareia.
Através de óculos multimídia, os visitantes poderão visualizar com um salto no tempo as ricas edificações tal e qual eram há mais de dois mil anos, enquanto voltam o olhar para as diferentes partes do compcomplexo arqueológico.
"Estamos desenvolvendo todo o conteúdo multimídia do centro para que os turistas possam vivê-lo como uma experiência real, como se estivessem dentro da antiga Cesareia", explicou à Efe Chen Avrahan, funcionário da empresa Breeze.
 
 
 
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"Somente foram descobertos perto do seis por cento dos tesouros de Cesareia até hoje e grandes achados continuam enterrados sob as dunas de areia. Esta iniciativa deve ser um trampolim para um projeto nacional para o desenvolvimento de Cesareia em todo seu esplendor", propôs Israel Hasson, diretor da Autoridade de Antiguidades israelense.
 

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Genoma do chá revela a razão de seu sabor e de seu sucesso econômico

chá
 
Existem chás de vários sabores (chá preto, chá verde, chá de Oolong, chá branco, chai...), mas todos eles vêm da mesma planta: a Camellia sinensis, a árvore do chá. Os níveis de cafeína e de flavonoides oscilam muito entre as espécies do gênero Camellia, mas são particularmente elevados na Camellia sinensis, e seu genoma explica o motivo: a árvore do chá passou por inúmeras duplicações dos genes responsáveis por sua síntese. Essa amplificação genética é intermediada pelos transpósons (genes saltitantes) e corresponde em grande parte a uma reação diante da domesticação da planta e sua adaptação a diversos climas.
A principal fonte de cafeína do planeta não é o café, mas sim o chá, a infusão preferida de mais de 3 bilhões de pessoas em 160 pessoas. A planta foi domesticada há cerca de 5.000 anos na Ásia, e propriedades saudáveis lhe são atribuídas pelo menos desde a dinastia Shang, que reinou na China no século III da nossa era. As folhas da árvore do chá não só contêm cafeína, mas também flavonoides, teanina (semelhante ao glutamato), vitaminas, polissacáridos, óleos essenciais e minerais.
O gênero Camellia, ao qual pertence a árvore do chá (Camellia sinensis), é especialmente rico em espécies de interesse econômico, como as belas e famosas camélias (Camellia japónica, Camellia reticulata, Camellia sasanqua) e a árvore Camellia oleífera, de cujas sementes se extrai um óleo comestível de boa qualidade chamado, às vezes, de óleo de camélia. Mas o grande destaque é o chá, com uma produção anual acima de 5 bilhões de toneladas.
Dada essa relevância econômica, é surpreendente que o genoma do chá ainda não fosse conhecido. E o principal motivo para isso é que se trata de um genoma extremamente difícil de solucionar. Ele não só é grande, como está infestado de segmentos de DNA repetitivo devido à grande quantidade de transpósons (genes saltitantes) que contém. Lizhi Gao e seus colegas do Instituto Kunming de Botânica e de outras instituições científicas chinesas solucionaram agora o problema, em uma demonstração de perseverança e engenhosidade. Eles estão revelando o primeiro esboço do genoma do chá.
A cafeína e a catequina não são exclusividade do chá –as outras 115 espécies do gênero Camellia também contêm esses compostos--, mas elas são particularmente abundantes nele. E os cientistas chineses descobriram o motivo: os genes responsáveis pela síntese dessas substâncias se duplicaram em série no genoma do chá. E essa amplificação dessas famílias de genes foi intermediada por transpósons (genes saltitantes), e especificamente por um tipo chamado retrotranspósons, que são antigos retrovírus que perderam sua capacidade de constituir partículas infecciosas.
Nada menos do que 67% do genoma do chá são sequências de retrotranspósons. Esta é a razão pela qual se tornava tão difícil solucioná-lo. Para sequenciar um genoma, os cientistas começam por quebrá-lo em vários pedaços. E de formas muito diversas, para que os fragmentos se soltem. Depois disso, se faz a sequência (se ) cada fragmento, para em seguida reunir tudo graças aos encaixes entre fragmentos. Mas, em havendo 67% de retrotranspósons, que são basicamente iguais uns aos outros, os encaixes são ambíguos. Como disse Gao, é como montar um quebra-cabeças em que a maior parte das peças são pedaços de um céu azul sem nenhuma nuvem.
Durante o ciclo de vida do retrovírus, o genoma viral se integra ao genoma do hóspede, depois gera muitas cópias de si mesmo e, ao final, cada genoma é envolvido por uma partícula infecciosa. Os retrotranspósons perderam essa última habilidade, mas conservam a de se integrar ao genoma, e frequentemente geram cópias de si mesmos que se integram a outros pontos do genoma. Um fenômeno comum durante esses saltos é que eles levam consigo parte do genoma do hóspede que esteja ao lado. Esse é o mecanismo pelo qual o genoma do chá duplicou muitas vezes os genes responsáveis pela síntese da cafeína, catequina e outros flavonoides.
Gao e seus colegas acreditam que essas amplificações de famílias de genes permitiram à arvore do chá que se adaptasse aos inúmeros ambientes onde a planta é semeada atualmente. Vários dos saltos de retrotranspósons são recentes (ocorreram nos últimos 5.000 anos), razão pela qual parece ser provável que se trate de reações à domesticação e ao cultivo do chá. Ou seja, um produto da seleção artificial que inspirou Darwin em sua teoria da evolução. Na genômica, chegou, agora, a vez do chá.
El País.com

Os Emirados Árabes revelaram alguns detalhes do misterioso plano para colonizar Marte

 
No começo deste ano, os Emirados Árabes Unidos chamaram a atenção do mundo quando o Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum anunciou um plano para estabelecer uma colônia em Marte até 2117. As autoridades não revelaram muito sobre o "Projeto Marte 2117" – mas nesta terça-feira (9), uma pessoa que está ajudando a liderar o esforço discutiu como jovens árabes vão protagonizar a missão.
 
"Nos Emirados Árabes Unidos, acreditamos que estamos à beira de uma nova era de exploração", disse Saeed Al Gergawi, diretor do programa Marte 2117 no Mohammed bin Rashid Space Centre (MBRSC), a uma plateia de entusiastas do espaço e repórteres na conferência Humans to Mars em Washington. "
uma nova corrida espacial que afeta literalmente todos os humanos no planeta."
Aspiramos, no próximo século, desenvolver a ciência, a tecnologia e a paixão dos jovens pelo conhecimento. Este projeto é impulsionado por essa visão.Em um painel com representantes da Agência Espacial Europeia, NASA e outras agências, Al Gergawi explicou as ambições dos Emirados Árabes, incluindo seus planos de colaborar com outras entidades comerciais e nacionais para construir a colônia. Embora ainda não esteja claro como serão esses esforços colaborativos, é provável que a NASA se envolva em algum grau. Em junho de 2016, a agência anunciou que iria colaborar com os Emirados Árabes em esforços espaciais, destacando especificamente os interesses mútuos em Marte.

"Os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos da América são aliados há muito tempo e possuem fortes laços econômicos, culturais e diplomáticos", disse na época o Dr. Khalifa Al Romaithi, presidente da Agência Espacial dos Emirados Árabes. "Nós, da Agência Espacial dos Emirados Árabes, agradecemos genuinamente a oportunidade de colaborar e trabalhar com os EUA e a NASA nos campos da aeronáutica, ciência espacial e exploração pacífica do espaço em direção ao objetivo comum de estimular o bem estar da humanidade."
De acordo com os primeiros esboços, a colônia dos Emirados Árabes envolverá uma infraestrutura bem avançada, embora modelos mais formais ainda não tenham sido revelados publicamente. Como Al Gergawi enfatizou na conferência, um grande foco do programa Marte 2117 neste momento é animar os jovens do Oriente Médio com a ciência e a exploração interplanetária, como uma forma de "estimular a região".

"Nos Emirados Árabes, vivemos em uma vizinhança difícil", disse Al Gergawi. "Nossa vizinhança possui mais de 100 milhões de jovens, com mais de 35% deles desempregados", se referindo à ampla região geográfica do Oriente Médio. "Queremos possibilitar que os jovens tenham um papel ativo no avanço dos esforços globais sobre o Planeta Vermelho e outros corpos celestes", disse ele à plateia. Al Gergawi mencionou que existirão iniciativas educacionais para motivar os jovens a se envolverem com o espaço.

O projeto "Marte 2117" desenvolverá um time de cientistas Emirados e internacionais para impulsionar a exploração humana em Marte nos próximos anos.Antes que os Emirados Árabes levem pessoas para Marte, existe um plano para realizar a primeira missão árabe para Marte. Em 2020, eles lançarão uma sonda, chamada "Hope", para o Planeta Vermelho. Ela terá o objetivo de analisar a atmosfera marciana. Essas informações serão, sem dúvidas, úteis para Al Gergawi e sua equipe tornarem sua visão grandiosa uma realidade.

 

As mudanças climáticas trarão problemas com os quais a humanidade ainda não sabe que terá

As mudanças climáticas trarão problemas com os quais a humanidade ainda mal sabe que terá que enfrentar. Um exemplo disso é a possibilidade da volta de doenças preservadas sob camadas permanentes de gelo.

Aquecimento global pode “ressuscitar” doenças antigas
 
A cobertura do manto de gelo do Ártico tem batido recordes—negativos, é claro. No dia 7 de março deste ano, foi registrada a menor cobertura em quatro décadas para o inverno. Eram 14,42 milhões de quilômetros quadrados—não se deixe enganar pelo número aparentemente alto.
Mas por que esse degelo é tão crucial para o retorno de doenças?
“Gelo permanente é muito bom em preservar micróbios e vírus porque é frio, não tem oxigênios e é escuro”, disse à BBC o biólogo evolucionista Universidade Aix-Marseille Jean-Michel Claverie.
Um caso emblemático deste novo desafio foi um surto recente de antraz na Rússia. Na região da Sibéria, a infecção se espalhou e afetou dezenas de moradores.
A teoria mais aceita é que uma rena infectada morreu há décadas (cerca de 75 anos) e foi congelada com a bactéria Bacillus anthracis, causadora da doença, na região.
Uma onda de calor no verão russo do ano passado teria revivido essa bactéria, que resultou na morte de um garoto de 12 anos por antraz. A região chegou a registrar temperaturas de até 35°C, o que explicaria o retorno da bactéria congelada.
A preocupação com o retorno de doenças há muito desaparecidas não é descabida. Um estudo realizado por pesquisadores russos aborda o impacto do derretimento da camada permanente de gelo no surto de doenças antigas.
“Como consequência do derretimento da camada de gelo, vetores de infecções fatais dos séculos XVIII e XIX podem voltar, especialmente perto de cemitérios onde as vítimas eram enterradas”, diz o estudo. O problema é que alguns locais como esses podem ser desconhecidos. “Muitos locais não existem mais ou foram apagados de bases sanitárias locais.”

Por ar

Outro impacto negativo com o aumento da temperatura média da Terra seria o crescimento consequente de áreas propícias para a reprodução de mosquitos vetores de doenças.
Talvez você tenha logo pensado no Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e febre amarela. Um estudo de 2014 aponta que áreas que hohoje não são apropriadas para o mosquito devem passar a ser habitat dele.
O uso de modelos mostrou que áreas tropicais e subtropicais devem continuar sendo um bom lar para o A. aegypti. “Áreas desfavoráveis hoje, como Austrália continental, Península Arábica, sul do Irã e algumas partes da América do Norte podem ficar climaticamente favoráveis para essa espécie de mosquito”, diz o estudo.
Com isso, as áreas de risco de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti devem aumentar.