quinta-feira, 31 de março de 2011

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Energia eólica supera nuclear em março na Espanha

A energia eólica supriu em março 21% da demanda por eletricidade na Espanha e, pela primeira vez, esteve à frente da energia nuclear, que cobriu 19% do consumo do país. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira.
Os parques eólicos marcaram um recorde este mês, com 5% a mais do que em março de 2010, e superaram também o montante gerado por via hidráulica, consolidando-se como a primeira fonte renovável em volume de geração de energia do país.
Ao todo, as renováveis supriram 42,2% da demanda de eletricidade na Espanha durante o mês - número que, apesar da contribuição da geração eólica, estão abaixo dos registrados no ano passado, no mesmo período.
Com este peso das renováveis, 57,9% da energia gerada foi por meio de tecnologias que não emitem CO2.
O Ministério da Indústria detalhou esta semana que em 2010 as tecnologias "limpas" foram a principal fonte de geração elétrica na Espanha e representaram 13,2% da energia final gerada, quase um ponto percentual acima dos 12,3% registrados em 2009.
SEM RISCOS PARA A POPULAÇÃO!!!
Fonte: Estadão.com

17% da população de todo planeta é indiana

Um Brasil inteiro a mais na Índia. O novo censo do país, divulgado nesta quinta-feira (31), aponta que na última década a população indiana aumentou em 181 milhões de pessoas, alcançando 1.210.193.422 habitantes, o que equivale a 17% da população mundial.
Segundo os dados divulgados pelo governo, são 623,7 milhões de homens e 586,4 milhões de indianas vivendo em uma densidade de 382 habitantes por quilômetro quadrado.
Os dados populacionais da Índia são todos impressionantes. Só se consideradas as crianças entre 0 e 6 anos, o país tem um número de habitantes próximo ao do Brasil inteiro, com 158,8 milhões de crianças, ou 13,2% de sua população. A taxa de alfabetização de tanta gente é de 82% entre os homens e 65% entre as mulheres.
O censo na Índia só é realizado a cada 10 anos devido à imensidão do país. O último deles, de 2001, apontava uma população de 1.028.737.436 pessoas.
A elaboração do censo gerou polêmica no ano passado, já que além de impulsionar iniciativas como dotar os indianos de carteiras de identidade, o Governo aceitou recensear as castas, apesar de estarem abolidas.
Fonte: Época.com

Europeus fornecem o mais exato modelo da gravidade da Terra

Dados enviados por satélite à ESA (Agência Espacial Europeia), durante dois anos, possibilitaram o estudo preciso da gravidade do planeta Terra de uma forma inédita.
Os cientistas agora detém um dos mais exatos modelos geoide (protótipo mais aproximado do nosso planeta, visto que ele não é totalmente redondo) do lugar onde vivemos.
A imagem foi divulgada nesta quarta-feira durante uma conferência em Munique (Alemanha).
No estudo apresentado pela ESA, com imagens fornecidas pelo satélite Goce (sigla em inglês de Explorador da Circulação Oceânica e do Campo Gravitacional), considerou-se a gravidade do geoide sem a ação de marés e de correntes oceânicas.
O modelo serve como referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança do nível do mar e a dinâmica do gelo, o que pode abrir precedente para entender com maior profundidade as mudanças climáticas.
Além desses dados oceanográficos, também servirá para o estudo da estrutura interna do planeta - como os processos que levam à formação de terremotos de grande magnitude e que podem provocar danos devastadores, como aconteceu com o Japão no sismo de 11 de março.
Do espaço, é praticamente impossível para os satélites observarem a dinâmica dos tremores, visto que o movimento das placas tectônicas ocorre abaixo do nível dos oceanos.
Contudo, explica a ESA, os tremores costumam deixar um "rastro" na gravidade do planeta, o que pode ajudar a entender o mecanismo de um terremoto e, quem sabe, antecipar sua ocorrência.
Fonte: Folha.com

quarta-feira, 30 de março de 2011

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Grã-Bretanha: a nova arca de Noé?

De acordo com matéria publicada pelo jornal The Independent, uma nova pesquisa aponta que as ilhas britânicas poderiam se tornar uma vasta "arca" dedicada à biodiversidade - ou ARC, sigla em inglês para área de colonização assistida regional. São locais onde espécies da flora e da fauna ameaçadas pelas mudanças climáticas podem iniciar uma nova vida.
O lince ibérico, a águia imperial espanhola, borboleta de anelzinho de Prunner e outras estão entre espécies potencialmente cotadas para se mudar para a Grã-Bretanha em regime de urgência. Segundo os pesquisadores, as ilhas estão idealmente posicionadas para se tornar uma ARC.
O biólogo Chris Thomas, da Universidade de Nova York defende que as espécies poderiam ser transferidas para lá como única opção realista de conservação para espécies que não têm como escapar das ameaças climáticas.
Segundo a matéria, tais deslocamentos foram realizados em pequena escala, por razões de conservação, e muitas foram bem sucedidas. Cientistas da Nova Zelândia e Austrália, países que perderam boa parte de sua biodiversidade devido à introdução de espécies exóticas - têm desenvolvido uma estratégia exitosa de criação de espécies ameaçadas de extinção em ilhas onde os predadores não estão presentes.
"A Inglaterra possui poucas espécies nativas, tem sua vegetação fortemente modificada pelo homem e parece quase imune à extinção por espécies introduzidas, portanto, representa um destino ideal para as espécies deslocadas pela mudança climática", acrescenta o biólogo.
Fonte: Estadão.com

Região Amazônica não consegue se recuperar da seca do ano passado

A área verde da floresta amazônica diminuiu após a seca recorde registrada no ano passado. A conclusão foi obtida em estudo patrocinado pela Agência Espacial Americana (Nasa). De acordo com a pesquisa, a área perdida corresponde a pouco mais de três vezes o tamanho do estado americano do Texas.
Simulações feitas em computador mostraram que a sensibilidade às secas, como a ocorrida em 2010, poderá levar a uma mudança no clima, com temperaturas mais quentes e alterações nos padrões de chuva na região fazendo com que se desenvolva vegetação típica de cerrado e savana no lugar da floresta tropical. O painel de Mudança Climática das Nações Unidas alertou para a possibilidade das secas se tornarem mais frequentes na região Amazônica no futuro.
A área afetada pela última grande seca é quatro vezes maior que a registrada na ocasião anterior, 2005. O nível dos rios da região também foi comprometido com o ocorrido. As águas começaram a baixar em agosto e atingiram o nível mais baixo em outubro de 2010. O Rio Negro foi um dos mais atingidos pela seca, apresentando o menor nível de águas nos 109 anos de registros disponíveis.
O estudo foi elaborado por uma equipe de vários países que utilizaram imagens de satélites dos últimos 10 anos para verificar o tamanho da área verde da região, usado para verificar a "saúde" da floresta. A pesquisa será publicada na revista Geophisical Research Letters.
Fonte: Estadão.com

Machu Picchu comemora os cem anos de seu descobrimento em 2011

Para comemorar os cem anos, a Câmara Nacional de Turismo do Peru vai realizar uma cerimônia em julho, na sede do Governo, com a participação especial do escritor peruano Mario Vargas Llosa, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 2010 e muitas atrações internacionais que estão sendo esperadas.
Guiado pelo índio Melchor Arteaga, o arqueólogo americano Hiram Binghan revelou para o mundo um dos mais belos tesouros incas em 1911: o sítio de Machu Picchu. Mais de 46 mil artefatos foram encontrados em escavações feitas pelo pesquisador e levados para o acervo da Universidade de Yale, nos EUA.
Nesta quarta-feira, um primeiro lote de 363 peças incas chegou a Lima procedente da Universidade, quase cem anos depois de serem retiradas pelo explorador americano do sítio arqueológico, pelo empenho do governo que de longa data negociava o retorno das peças ao Peru.
Um porta-voz do Ministério da Cultura peruano disse que as peças têm condições de serem exibidas imediatamente e seguirão nas próximas horas para o Palácio de Governo, onde serão recebidas pelo presidente do país, Alan García.
Fonte: Estadão.com

terça-feira, 29 de março de 2011

Frase

"Nada que resulta em progresso humano é
alcançado com consentimento unânime".
                            (Cristóvão Colombo)

Amazônia terá um museu organizado por índios

Um museu sobre índios, feito por eles mesmos. Essa é a ideia da instituição que será criada na cidade de Benjamim Constant, a 1.000 km de Manaus. Dedicado às tradições da etnia Ticuna, do Alto Solimões, no Amazonas, o museu vai expor coleções reunidas pelos próprios membros da comunidade e documentos sobre a história e os costumes da tribo, que conta em torno de 32 a 35 mil pessoas.
O projeto, porém, não envolve só os índios. A organização institucional ficará a cargo do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura, e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que cuidará do treinamento de membros da etnia para organizar o museu e criar o site na internet.
A instituição será instalada na Tríplice fronteira do Brasil com a Colômbia e Peru.
Ao longo dos 400 anos de contato com a sociedade nacional, constituem hoje a maior nação indígena do Brasil. Eles falam uma língua considerada isolada, que não mantém semelhança com nenhuma outra língua indígena. Sua característica principal é o uso de diferentes alturas na voz, que a classifica como língua tonal. Os Ticuna mantém uma arte que os singulariza etnicamente.
A variedade e riqueza da produção artística dos Ticuna expressam uma inegável capacidade de resistência e afirmação de sua identidade. Seja nas máscaras cerimoniais, os bastões de dança esculpidos, a pintura em entrecascas de árvores, as estatuetas zoomorfas, a cestaria, a cerâmica, a tecelagem, os colares com figuras esculpidas em tucumã, além da música e das tantas histórias que compõem seu acervo literário, tornam a etnia Ticuna bem diferenciada.
Fonte: História Viva

Um "Projeto Genoma" da cultura

Mapear o impacto que conceitos, ideias e expressões tiveram na cultura mundial ao longo dos 500 anos. O projeto parece ambicioso, mas é isso que um grupo de pesquisadores da Universidade de Harvard pretende fazer. Para isso, eles criaram um método de análise quantitativa de dados, desenvolvido especificamente para o campo da cultura. A ferramenta foi batizada de Culturomics e está disponível no site do Google (http://www.http//ngrams.googlelabs.com).
Por meio desse mecanismo é possível avaliar o impacto das duas guerras mundiais em diversas partes do mundo, descobrir quanto tempo um ator leva para ficar famoso, identificar quando o conceito de América Latina passou a ser usado, entre muitos outros levantamentos.
A cada palavra digitada o programa realiza uma pesquisa em um banco de dados que reúne, até o momento, 4% de todos os livros publicados entre 1500 e 2000. A amostra inclui obras em várias línguas.
O resultado de cada pesquisa mostra um gráfico que apresenta o número de ocorrências de cada termo em relação ao período analisado. A ferramenta serve para observar fenômenos linguísticos, tendências culturais e períodos de censura, além de fornecer uma bibliografia relacionada a cada termo consultado.
O Culturomics permite ainda avaliar quanto dura a fama de pessoas ilustres. Os pesquisadores descobriram que, ao comparar a trajetória de famosos do século XIX e XX, a fama passou a começar mais cedo e crescer mais rápido.
Fonte: História Viva

E esse trangênico no seu prato?

Você sabia que o Brasil é o segundo maior produtor de produtos trangênicos? Desde 1997 o país liberou a produção, e somente nos últimos dois anos a área plantada desse cultivo cresceu 19% no país. 
Por alguns, eles são vistos como uma das únicas formas de garantir comida no prato de todos daqui a alguns anos, quando a super-população poderá colocar em xeque a segurança alimentar do planeta (além de serem muito interessantes no ponto de vista econômico, claro).
Por outros, são tidos como uma grande ameaça para a saúde do ser humano e para o ambiente, pela imprevisibilidade de seus impactos no longo prazo.
Polêmicas à parte, o fato é que os trangênicos já entraram na nossa casa sem que a gente percebesse.
A lei brasileira diz que o consumidor tem o direito de saber se o produto que ele está consumindo é transgênico ou não.
Existe um selo que deve aparecer nos rótulos de produtos que usam ingredientes geneticamente modificados em sua formulação -, mesmo que o produto tenha apenas 1% de transgênicos -, este selo deve aparecer. É um triângulo equilátero amarelo, com a letra T dentro. Caso a embalagem não seja colorida, o triângulo pode ser preto impresso sobre fundo branco. Este selo é pouco divulgado para a população.
Os trangênicos contém materiais genéticos de outros organismos. Pouco se sabe a respeito desse tipo de alimento, pois, também não é muito divulgado.
Segundo o Greenpeace, "as sementes geneticamente modificadas, não foram testadas de maneira eficiente, e existe forte discussão se esse tipo de alimento é mesmo próprio para consumo".
Com o selo à mostra, cada cidadão terá  livre arbítrio para decidir...mas, pelo menos  saberá o que está consumindo!
Fonte: J. Zero Hora

segunda-feira, 28 de março de 2011

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Cérebro de 2.500 anos é encontrado intacto na Inglaterra

Pesquisadores da Universidade de Nova York encontraram um crânio humano de 2.500 anos e, dentro dele, o cérebro praticamente intacto. Os cientistas ficaram intrigados com o fato de um órgão tão frágil ter se preservado tanto tempo. A descoberta foi publicada na revista Yorkshire Archaeology Today.
O crânio, datado em 673 e 482 a.C., foi retirado de um fosso lamacento da Idade do Ferro. Segundo eles há evidências de que o crânio pertenceu a um homem entre 26 e 45 anos e de que o mesmo teria sido enforcado ou decapitado e enterrado rapidamente após a morte em um ambiente úmido, onde a ausência de oxigênio impediu que o cérebro entrasse em decomposição.
Os cientistas examinaram amostras utilizando equipamentos sofisticados, como um aparelho de tomografia computadorizada do hospital de Nova York. Os estudos histológicos apontam restos de estruturas de tecido cerebral com presença de lipídios e proteínas específicas do cérebro.
A equipe agora investiga se a combinação destas substâncias pode ter propiciado a conservação do material encontrado. Para isto foi montada uma equipe incluindo arqueólogos, químicos, bio-arqueólogos e neurologistas, para entender como o cérebro pode ter "sobrevivido" por tanto tempo.
Fonte: Estadão.com

Os exemplos que vêm de Londres

Os Jogos Olímpicos de 2012, na capital britânica, devem ser os mais sustentáveis já realizados e servem de modelo para os próximos eventos esportivos no Brasil.
Londres 2012 está muito perto de conseguir o que se propôs anos atrás: tornar-se a Olimpíada mais verde da história. A sustentabilidadefoi uma das bandeiras da candidatura britânica a ser sede dos jogos - e a organização do evento levou o comprometimento a sério.
O sucesso, portanto, não ocorreu à toa: veio com muito planejamento, esforço e disciplina de todos os envolvidos no projeto. A começar por um plano bastante específico do que deveria ser feito, que englobava desde a decisão sobre onde seriam realizadas as competições, quais materiais seriam utilizados nas obras necessárias, como produzir menos lixo nesse processo e como economizar água, além de iniciativas menos óbvias, como dar prioridade para a compra de alimentos produzidos localmente.
Alguns exemplos do projeto:* Em alguns casos as construções serão temporárias e poderão ser desmontadas e reutilizadas em outro local;
*Praticamente toda a ventilação do Velódromo e do Parque Olímpico é natural, sem uso de ar condicionado;
*A cidade prevê um investimento de 150 milhões de libras em aprimoramento da estrutura para bicicletas;
*No Parque Olímpico, pelo menos 70% dos resíduos serão reutilizados, reciclados ou passarão por compostagem;
*Os prédios utilizados nos Jogos consumirão 40% menos água, devido a iniciativas como banheiros com descargas menos gastadoras e reaproveitamento da água da chuva;
*Uma hidrovia foi criada para atender às necessidades de transporte de material para a construção, e uma ferrovia foi reativada com o mesmo objetivo, ajudando a reduzir a emissão de carbono da construção...
O projeto ambicioso quer construir uma cidade para o futuro, não apenas para a Olimpíada. Foi esse o tom da fala de Dan Epstein, diretor de Sustentabilidade e Regeneração dos Jogos de Londres, durante o "Fórum Mundial de Sustentabilidade", semana passada, em Manaus (AM).
Bem diferente do que está acontecendo hoje no Brasil, onde os preparativos para a Copa de 2014 ainda são tímidos , e tem até estádio querendo pular o licenciamento ambiental para sair mais rápido do papel.
O relógio já está em contagem regressiva para a Abertura dos Jogos...

Partícula rara é observada por cientistas em experimento do LHC

O Méson B - pode ter tido papel decisivo na superação da matéria sobre a antimatéria no universo.
O acesso a dados de experimentos com o Grande Colisor de Hádrons (LHC), do Centro Europeu para Pesquisas Nucleares (Cern), possibilitou a observação das raras partículas méson B por pesquisadores da Universidade de Siracusa.
Acredita-se que esta partícula, criada quando prótons se chocam entre si próximo à velocidade da luz, estava presente imediatamente depois do Big Bang. Ao estudá-las, os cientistas esperam encontrar a resposta para a questão sobre a relação da matéria e da antimatéria logo após o Big Bang e para o fato de encontrar-se hoje mais matéria no universo. De acordo com os cientistas, tanto matéria quanto antimatéria existiam na mesma proporção logo após o evento que deu origem ao Universo.
A matéria é composta de átomos formados por cargas positivas chamadas prótons, cargas negativas chamadas elétrons e os nêutrons. Os prótons e os nêutrons, por sua vez, são constituídos por partículas menores conhecidas como quarks. Já a antimatéria é composta por antoprótons, pelos pósitrons, antinêntrons e por consequência por antiquarks. Acredita-se que ambos deveriam ser regidos pelas leis da física igualmente, mas não é isso que ocorre e os cientistas tentam encontrar a razão para isto.
As partículas mésons B fazem parte de um subgrupo raro dos mésons compostos tanto por quark quanto antiquark. Como esta partícula era comum após o Big Bang e hoje é encontrado apenas em condições experimentais em aceleradores de partículas, como o LHC, e não na natureza, os cientistas acreditam que o seu papel na superação da matéria sobre a antimetéria no universo tenha sido decisivo.
Fonte: Estadão.com

domingo, 27 de março de 2011

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A odisseia dos patinhos

Quando a empresa americana de produtos infantis The First Years decidiu fabricar patos, sapos, castores e tartarugas de borracha - batizados de Friendly Flotees -, acreditava que eles mergulhariam apenas nas banheiras dos lares de famílias com crianças. Mas os brinquedos acabaram em uma odisséia. Ela começou em 1992, durante o transporte de Hong Kong para os EUA. O contêiner que abrigava os brinquedos, caiu no Oceano Pacífico, deixando à deriva 28.800 animais de borracha colorida.
Desde então, eles percorreram 80.000 km em alto-mar. E continuam até hoje sua jornada náutica. A história inspirou o livro "Moby Duck" (trocadilho do clássico Moby Dick com o termo "duck", pato na tradução do inglês), do americano Donovan Hohn. O trabalho, lançado no mês passado, faz o mais completo levantamento da história dos patinhos de borracha que percorreram mais léguas que Cristóvão Colombo.
O incidente poderia ser mais um exemplo de poluição no mar. Todos os anos cerca de 10 mil cargas levadas por navios caem no oceano, espalhando substâncias tóxicas no mar. E peças de plástico e borracha que matam golfinhos, baleias e tartarugas engasgados.
O que torna a jornada dos brinquedos importante para a ciência é o local onde caíram no mar. Na região, as correntes marítimas fazem um ciclo completo entre a costa da América e a Ásia, o Giro Subártico. Embora o giro fosse conhecido, ninguém sabia quanto tempo um objeto flutuante levaria para completá-lo. Hoje, graças aos patinhos de borracha, sabe-se: 3 anos.
Os brinquedos já fizeram a viagem oito vezes. A maior parte deles continua unida, embora alguns tenham se desgarrado para outras correntes marítimas.
Agora, 19 anos depois do extravio do contêiner, os patinhos flutuantes fascinam mais pela jornada que percorrem do que pela capacidade de fornecer  informações novas sobre o oceano, pois com o avanço da tecnologia, os centros de pesquisa estudam as correntes marítimas por meio de boias rastreadas por satélites.
Mas, se  não dispõem de diferenciais tecnológicos, os Friendly Flotees surpreendem pela durabilidade.
Fonte: Época.com 

Projeto resgata obras de compositores perseguidos pelo nazismo

Pesquisadores de uma universidade do Texas buscam registros e obras de músicos que foram forçados a interromper a carreira após a chegada dos nazistas ao poder.
O músico Timothy Jackson, professor da Universidade do Norte do Texas, em Denton, EUA, vem trabalhando num projeto importante para a música: resgatar os trabalhos de dez compositores que ficaram "perdidos" na história. Sobretudo por conta da ascenção do nazismo na Alemanha.
Um desses compositores é Paul Kletzki (foto). Nascido em 1900 na cidade polonesa de Lodz, ele logo se tornou uma das estrelas do cenário musical alemão. Respeitado por compositores e maestros, alcançou particular sucesso em Weimar, com suas sinfonias e concertos ao piano.
Só que Kletzki era judeu, e os compositores judeus eram proscritos pelos nazistas, não interessando a que tipo de música se dedicassem. "Quando Paul Kletzki estava começando a estourar, Hitler chegou ao poder (em 1933) e o compositor percebeu que seu futuro estava arruinado", conta o professor.
Primeiramente, Kletzki fugiu para a Itália. Em seguida foi para a Rússia e logo depois para a Suiça. Traumatizado com as atrocidades dos nazistas ele parou de compor em 1942 e enterrou os papéis com suas músicas dentro de uma caixa.
A caixa foi descoberta em 1964, mas o compositor não pode ir ao local abri-la. Apenas após a sua morte em 1973, a viúva viu que todas as composições permaneciam intactas. Ela repassou todo o trabalho do marido para Timothy Jackson e desde então várias das composições de Kletzki foram gravadas em CD. A última gravação, um concerto de piano, chegou a ser indicado ao Grammy deste ano. 

sábado, 26 de março de 2011

Brasil encolhe seu programa espacial

Há cinco anos, o Brasil parou para ver o tenente-coronel Marcos Pontes flutuar no espaço. Valeu a pena?
A realidade é que, apesar do voo do astronauta, o programa espacial brasileiro não decolou. As metas do programa espacial brasileiro são postergadas ano após ano. E não se trata de colocar astronautas no espaço - esse assunto sequer voltou a ser cogitado após o voo do coronel Pontes. Está em permanente atraso o lançamento do Cbers-3 (satélite fabricado em conjunto com a China para monitorar o uso da terra), que deveria ter ocorrido em 2009 e foi adiado para 2011. Atrasado também está o lançamento do VLS 1 (foguete lançador de satélites), cujo lançamento do quarto protótipo estava previsto para 2007 - e está remarcado para 2011.
Estão previstos ainda lançamentos de três satélites geoestacionários até 2013, para comunicação de dados, sendo o primeiro deles conhecido como SGB (satélite geoestecionário brasileiro). Caso esses artefatos não sejam colocados em órbita, o Brasil poderá perder posições orbitais definidas pela União Internacional de Telecomunicações (UIT).
Na realidade o Brasil já está sendo ultrapassado na corrida bilionária do lançamento de veículos espaciais, sobretudo os que transportam satélites - vitais para domínio de tecnologias como a TV Digital.
Segundo dados de 2008 da Space foundation, a atividade espacial mundial, movimentou bilhões de dólares, dos quais 35% em serviços satelitais comerciais, 32% em infraetrutura comercial, 26% só do orçamento dos EUA, 6% dos outros governos e somente 1% com lançadores e indústria de suporte. A participação do Brasil neste mercado é de apenas 1,9%.
Foi em 29 de março de 2006, que a odisséia do astronauta brasileiro se concretizou. Oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), ele voou desde o Cazaquistão, numa nave russa Soyuz TMA-8, até a Estação Espacial Internacional (ISS), onde permaneceu oito dias. Levava na mochila 15 Kg de cargas da Agência Espacial Brasileira, incluindo oito experimentos científicos criados em universidades e centros de pesquisas brasileiros.
Levantamento da época indica que os 10 dias da jornada à ISS custaram aos cofres públicos cerca de R$ 40 milhões. Isso, se somados os pagamentos da viagem de oito anos de treinamento do astronauta na Nasa (agência espacial americana).
Os recursos do orçamento brasileiro para o programa espacial foi de R$ 353 milhões, em 2010, contra R$ 415 milhões em 2009. O próprio diretor da Agência Espacial Brasileira admite que seria necessário o dobro dos recursos atuais. Os demais países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), de porte econômico similar ao Brasil, destinam muito mais recursos aos seus programas.
A China investe mais de US$ 1 bilhão anual e planeja voos tripulados à Lua até 2020. A Índia tem orçamento superior a US$ 800 milhões ao ano, e a agência espacial russa conta com um orçamento da ordem de US$ 2 bilhões.
Mesmo que o programa Espacial Brasileiro continue, na prática, está semiparalisado!
A sensação é de que foi uma jornada perdida!!!
Fonte: J. Zero Hora


A pioneira entre os mestres

A ONU definiu 2011 como o Ano Internacional da Química. Haverá atividades em mais de 60 países para refletir sobre as descobertas da ciência.
Na programação, homenagens à cientista Marie Curie.
A polonesa Maria Salomea Sklodowska (1867-1934) é uma das grandes cientistas da história. Ela é a homenageada do ano! Há cem anos recebeu o prêmio Nobel de Química, mas oito anos antes havia ganho um prêmio Nobel de Física pela descoberta da radioatividade.
* Filha da Polônia - nascida em 1867 - e súdita do czar, sua vida parecia condenada à resignação, assim como a de todas as suas compatriotas. Quem, naquela época se preocupava então com a emancipação feminina e com a igualdade entre os sexos?
Para piorar, seu país estava sob o domínio de São Petersburgo, e a Polônia inteira tremia sob as botas do czar de todas as Rússias. Diante desse panorama, nada predispunha Maria a desafiar o status quo. No entanto, sob a couraça da força de vontade, ela acabou por mostrar ao mundo outra concepção de protesto, outro modo de reivindicar.
Ainda jovem, descobriu as armas ao alcance de seus compatriotas - as bibliotecas, não as barricadas - e a atitude com a qual deveria encarar a vida: um profundo respeito pelo próximo, o controle sobre os sentimentos e uma dignidade inquebrantável.
Com poucos recursos, em 1891 muda-se para Paris onde viveu numa pobresa espartana. Maria afrancesou seu nome. Tornou-se Marie. Vivendo em um isolamento deliberado, passou a se dedicar de corpo e alma aos cursos de física e matemática na Faculdade de Ciências de Paris, decidida a vencer. Em 1893, graduou-se em ciências e um ano depois, em matemática.
Em 1895, casou-se com o diretor da Escola Superior de Física e Química Industriais da cidade de Paris - Pierre Curie - que encontrou nela a única mulher interessada por suas elocubrações científicas.
Começou a trabalhar ao lado do marido na Escola de Física, realizando suas experiências em um galpão miserável. Ela passou da observação de raios de urânio e de tório ao isolamento do primeiro elemento identificado como radioativo, o polônio ( cujo nome é homenagem ao país natal de Marie). Na sequência, isolou o rádio (do latim radius, raio).
Em 1903, Pierre e Marie dividiram o prêmio Nobel de Física com Henri Becquerel pelas contribuições que os três deram ao estudo da radioatividade. A Sorbonne criou, então, uma cadeira de física geral para Pierre, e Marie tornou-se sua assistente.
Em 19 de abril de 1906 morreu Pierre. No dia 1º de maio a Sorbonne lhe confiou a cátedra que fora de seu marido. Em 1910, ela publicou em seu Tratado da radioatividade um quadro sinótico de todos os elementos radioativos identificados até então.
No ano seguinte, foi indicada para uma cadeira na Academia de Ciências da França, mas os membros da instituição agarrados ao um machismo primário, rejeitaram sua candidatura.
Em dezembro de 1911, viajou a Estocolmo para receber seu segundo Prêmio Nobel, dessa vez pelas suas contribuições no campo da Química. Tornava-se, assim, a primeira mulher da história a ganhar sozinha a condecoração.
De volta à França, ela fundou, em 1914, o instituto do Rádio. Em 1921, criou a Fundação Curie para financiar as atividades do instituto e pesquisar as aplicações de suas descobertas ao campo da medicina, esforço que deu origem à radioterapia. Em 1925, ela ainda inauguraria o instituto do Rádio em Varsóvia antes de morrer em 1934, na França.
A química é uma ciência curiosa, que busca entender nosso mundo. Ela cria materiais não encontrados na natureza, investiga os já existentes e descobre como eles formam novas misturas.
Os plásticos, por exemplo, não estão na natureza. Eles só existem porque químicos transformaram materiais naturais e criaram  plásticos sintéticos, como o Pet das garrafas.
A química moderna surgiu há cerca de 250 anos!!!
Fonte: História Viva

sexta-feira, 25 de março de 2011

Frase

  "Em todas as esquinas do mundo,
encontrei as esquinas de Porto Alegre".
              (Moacyr Scliar)

PARABÉNS PORTO ALEGRE!!!

                                                   PORTO ALEGRE - 239 Anos
Uma jovem e vibrante senhora completa 239 anos neste sábado. Porto Alegre -, 26 de março de 1772, é uma cidade que envelhece e se renova continuamente, marcada por particularidades que a identificam de forma peculiar. Ainda que padeça dos mesmos problemas de toda cidade contemporânea, a Capital tem uma localização geográfica elogiada, localizada no místico paralelo 30º. Circundada por 40 morros e uma orla fluvial de 72 km, berço de gente famosa em todas as áreas, terra do GRÊMIO e do Inter, dos domingos no Brique da Redenção, e tema de muitos poemas de Mario Quintana, Porto Alegre é demais...!!!







PARABÉNS À VOCÊ PORTO ALEGRE!!!

Homem já ocupava a América do Norte há 15.500 anos

O homem chegou à América do Norte 2.500 anos antes do que se pensava, de acordo com um estudo publicado no periódico americano "Science". Cientistas da universidade do Texas A&M analisaram mais de 15.000 objetos de pedra encontradas a 65 km de Austin, no Texas (EUA), e estimaram que foram feitos há 15.500 anos. Até agora, a evidência mais antiga da ocupação humana na América do Norte era o sítio arqueológico de Clóvis, no Estado do Novo México (EUA), onde foram encontrados vestígios de uma civilização que teria cruzado o Estreito de Bering, da Ásia à América do Norte, há 13.000 anos.
Os 15.000 objetos foram encontrados abaixo da camada de terra comumente associada ao período dos humanos de Clóvis. Para o arqueólogo Michael Waters, chefe da pesquisa, o achado é a indicação de que existiu uma civilização mais antiga do que se pensava na América do Norte. "A descoberta desafia a repensar como ocorreu a colonização do continente americano", disse ele.
Embora os objetos encontrados sejam diferentes da cultura Clóvis, o cientista acredita que os dois sítios arqueológicos podem ter ligação. "A civilização que produziu os objetos que encontramos teve tempo suficiente para aprender a construir objetos que hoje reconhecemos como sendo da cultura Clóvis. Acho que passou da hora de formularmos um novo modelo para o povoamento das Américas", afirma o arqueólogo.
Fonte: Veja.com

Cientistas projetam nuvem artificial para Copa do Catar

Cientistas da Universidade do Catar apresentaram o projeto de um aparelho que produziria uma nuvem artificial para amenizar o calor previsto nos jogos da Copa do Mundo de 2022, a ser realizada nesse país.
O calor do verão no Catar é uma das principais preocupações da Fifa e da organização do Mundial.
Os pesquisadores do Departamento de Engenharia Industrial da universidade criaram uma animação que mostra como funcionaria o aparelho, que seria comandado por controle remoto e construído com uma liga de carbono leve e resistente.
A nuvem flutuaria no céu com a ajuda de gás hélio, bloqueando os raios solares e refrescando o estádio onde se realiza o jogo.
O aparelho também seria programado para mudar de posição de acordo com o movimento do sol.
Até 2022, o avanço tecnológico será muito maior!!! Portanto, este projeto até a data dos jogos, já não estará obsoleto???
Fonte: Folha.com 

Filme recria visão de Yuri Gagarin no primeiro voo ao redor da Terra

Um filme feito na Estação Espacial Internacional tenta recriar o que Yuri Gagarin pode ter visto no seu histórico voo ao redor da Terra em 1961. "First Órbit" estreará no Youtube em abril, para comemorar o feito do cosmonauta russo há 50 anos. Este é o primeiro projeto que mostra o que gagarin viu da sua cápsula Vostok. Há apenas uma gravação de áudio do momento da sua observação e o material agora foi sobreposto às imagens de alta definição feitas da estação.
Yuri Gagarin foi o primeiro homem a se aventurar acima da atmosfera da Terra, quando partiu da base de lançamento Tyuratam, agora o cosmódromo de Baikonur, no Casaquistão, em 12 de abril de 1961. Sua viagem ao redor do globo levou 108 minutos. A vista da Terra no mesmo percurso que ele fez foi filmada agora da ISS.
As imagens gravadas a partir da plataforma orbital não conseguiram recriar exatamente o que ele viu. O cosmonauta voou mais próximo dos pólos do que a ISS é capaz. A formação das nuvens de 50 anos atrás também não podem ser recriadas. Mas a equipe responsável pelo filme espera que o projeto dê aos espectadores um pouco da sensação experimentada por Gagarin. O filme vai estrear no aniversário de 50 anos.
Fonte: Globo.com

quinta-feira, 24 de março de 2011

Frase

              "No mundo sempre existirão pessoas que vão
                   te amar pelo que você é, e
              outras, que vão te odiar pelo mesmo motivo.
                                    Acostume-se..." 

                                     Tributo a Elizabeth Taylor

Retrato de Liz Taylor feito por Andy Warhol em 1963.
Ela foi uma das suas mais famosas inspirações.

(1932 - 2011)

2º Fórum Mundial de Sustentabilidade

Começou hoje em Manaus e se estende até o dia 26 de março, o 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade e tem como tema central "Sustentabilidade Econômica, Ambiental e Social da Amazônia e do Planeta".
Assim como Davos é referência para a economia, Manaus será para a sustentabilidade. Reunirá 600 lideranças empresariais, políticas, ambientais em defesa das práticas e mecanismos bem-sucedidos para o desenvolvimento sustentável mundial.
As estrelas deste ano são:
O ex-presidente dos EUA Bill Clinton, que abrirá o terceiro dia do Fórum com o tema "Humanismo e Sustentabilidade", além do  ator e ex-governador da Califórnia Arnold Scwarzenegger e o cineasta James Cameron, pela segunda vez no Fórum. Ambos criticaram a proliferação das usina hidrelétricas no Brasil e seus impactos ambientais e colocaram a energia solar como uma das alternativas, já que o Brasil está numa região equatorial, recebendo muita luz solar e ela quase não é utilizada como energia.
No encerramento do 2º Fórum, a iluminação interna do Teatro Amazonas - sede do encontro - será desligada, durante uma hora, em uma ação mundial da ONG WWF, voltada para a conservação da natureza, com o intuito de chamar a atenção para o Aquecimento Global - A iniciativa intitulada a Hora do Planeta - acontece às 20h30.
Não esquecer!!!

Explorar o centro da Terra já é viável

É possível fazer uma viagem ao centro da Terra ou, ao menos, ao seu início. É o que afirma um grupo de cientistas em artigo publicado na revista Nature. Segundo eles, as tecnologias existentes já são suficientes para perfurar a crosta terrestre até a camada inferior, o manto - que representa 68% da massa da Terra e permanece inexplorado. O objetivo é entender melhor a estrutura da Terra, a ocorrência de terremotos e aprimorar a exploração mineral.
Os cientistas propõem, na prática, a retomada da primeira expedição para perfuração científica do oceano, que ocorreu há 50 anos, em abril de 1961, chamada de Projeto Mohole. Embora não tenha sido bem-sucedida em seu objetivo de atravessar toda a camada rochosa que forma a crosta, essa expedição conseguiu, com os 2 km perfurados a partir do subsolo em alto-mar, desenvolver a tecnologia que hoje ajuda as petrolíferas a explorarem os campos de petróleo como o da camada de pré-sal de Tupi, na Bacia de Santos.
Segundo Benoit Ildefonse, da Universidade de Montpellier II, da França, um dos autores do artigo juntamente com Damon Teagle, da Universidade de Southampton, da Grã-Bretanha, "graças às companhias de petróleo, agora temos a tecnologia para perfurar a distância necessária para chegar ao "manto".

Fonte: Estadão.com

Um mosteiro cristão nos Emirados Árabes

Um templo do século VII, descoberto em 1992 na ilha de Sir Bani Yas, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, acaba de ser parcialmente aberto para visitação. Segundo os dados obtidos pela equipe do arqueólogo chefe da igreja anglicana, Joseph Elders, o mosteiro foi construído no período pré-islâmico por volta do ano 600, provavelmente por cristãos ortodoxos.
Estima-se que o santuário tenha sido abandonado aproximadamente em 750, coexistindo por algum tempo com o islamismo da região. Era provavelmente um local por onde passavam peregrinos envolvidos no comércio entre a Índia e o Golfo Pérsico.
A estrutura do mosteiro apresenta um pátio e uma igreja, circundados por um terreno murado que abriga quartos de monges, cozinhas, depósitos e áreas para a criação de animais. Até agora foram encontrados objetos de cerâmica e de vidro, lâmpadas a óleo, vasos para cerimônias e um esqueleto humano. As escavações continuam em andamento e o trabalho de preservação do local está sendo executado para que o sítio seja totalmente aberto para visitação.
Fonte: História Viva

terça-feira, 22 de março de 2011