segunda-feira, 19 de junho de 2017

Dormir com hora certa é melhor que dormir muito

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Quer viver mais e melhor? Uma estratégia fundamental é manter o mesmo horário para ir para a cama, inclusive nos finais de semana. Parece difícil, não? Mas quem não obedece a essa recomendação pode sobrecarregar o coração, segundo um novo estudo.
Pesquisadores da Universidade do Arizona, em Tucson, nos Estados Unidos, avaliaram o padrão de sono de quase 1.000 pessoas entre 22 e 60 anos. Concluíram que cada hora de “atraso” no sono durante os finais de semana eleva em até 11% o risco de uma doença cardíaca. Ainda de acordo com o trabalho, ficar na cama até mais tarde no dia seguinte não compensa o “estrago”. A quebra do padrão habitual de sono também aumenta as chances de a pessoa se sentir cansada e mal-humorada.
Uma das conclusões mais importantes do trabalho, publicado no periódico médico Sleep, é que a regularidade do padrão do sono é mais importante do que a duração. Essa pode ser uma forma simples de prevenir doenças do coração.
Um estudo anterior, de 2015, da Universidade de Pittsburgh, também nos Estados Unidos, havia chegado a conclusões parecidas. Ao avaliar dados de pessoas de 30 a 54 anos, os pesquisadores descobriram que os voluntários com mudanças mais bruscas no padrão de sono durante a semana tinham níveis mais altos de açúcar e de gorduras nocivas no sangue, além de maior acúmulo de gordura abdominal. Todos são fatores de risco bem conhecidos para diabetes e doenças cardíacas. As mudanças no ciclo do sono interferem no metabolismo, especialmente na liberação do hormônio insulina, que comanda a entrada de açúcar nas células.

Quem dorme tarde, muitas vezes, se alimenta mais tarde também. Já se sabia que quem come mais tarde apresenta uma chance maior de ganhar peso, já que há uma maior “estocagem” de carboidratos e uma perda da capacidade de “queimar” gordura nesse horário. Agora, um novo trabalho, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostra que esse hábito aumenta também o risco de diabetes e de doenças cardíacas. As refeições tardias elevam a liberação de insulina e as taxas de glicose (que podem causar diabetes) e, também, aumentam os índices de colesterol e triglicérides no sangue, o que pode comprometer a saúde do coração. O sobrepeso, por si só, também é considerado fator de risco. O trabalho mostra ainda que quem come mais cedo acaba se sentindo mais saciado e tem menos fome no meio da noite. Já quem come mais tarde não teria esse benefício.
Mudanças nos hábitos de vida não são tarefas fáceis, mas podem garantir mais saúde.
Época.com

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