segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Falsa sensação de segurança: prós e contras das máscaras contra o coronavírus

Wuhan

Máscaras faciais estão em alta por causa do surto do coronavírus.
A doença já infectou mais de 17 mil pessoas e causou a morte de cerca de 360, quase todas na China, exceto uma nas Filipinas.
Também foram registrados 150 casos em outros países, mas sem mortes.
Mas as máscaras realmente são eficazes?
Nem todas. Muitas não oferecem máxima proteção. Não cobrem totalmente os olhos, boca e não têm filtros de ar.
Mas podem reduzir os riscos de contrair o vírus, por causa de um espirro ou de uma tosse.
Também evitam contato da mão com a boca.
A OMS diz que usar apenas as máscaras não é o suficiente. A entidade alerta para a eficácia de máscaras de pano.
Segundo especialistas, modelos como o N95 são melhores. Eles vedam melhor e são menos porosos.
Para aumentar a eficácia das máscaras, é preciso: trocá-las com regularidade (assim que elas fiquem úmidas) e descartá-las em local adequado.
A OMS diz também que lavar as mãos com frequência e não tocar olhos, nariz e boca é simples e eficaz para frear o contágio.
Se possível, também evite grandes aglomerações de pessoas.
É importante higienizar objetos e superfícies de uso constante, como celulares e maçanetas.
O risco das máscaras, segundo infectologistas, é de passar uma falsa sensação de segurança.
BBC

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