O progresso é uma briga entre o que funciona melhor e o que é viável para se fabricar o mais barato possível em grande escala. Geralmente, a última opção ganha. É o motivo pelo qual o VHS venceu o Betamax e a maioria dos produtos industrializados não tem gosto nenhum. E também o porquê esses caras desenvolveram um robô humanoide que transpira.
Um dos maiores desafios com os robôs é o calor, que começa a afetar a performance se não for dissipado corretamente. Existem diversos sistemas de resfriamento ativo que podem resolver esse problema ao bombear um líquido frio por meio de veias e artérias artificiais, mas costumam ser muito caros (sem dizer que são pesados). Para solucionar isso de forma mais barata mas não menos elegante, pesquisadores do JSK Lab da Universidade de Tóquio pegaram o conceito de suor emprestado para o robô Kengoro.
A transpiração (água desionizada) escorre pelos 108 motores do Kengoro, os resfriando por meio da evaporação. Embora não seja tão efetivo quanto os sistemas de resfriamento ativos, o suor permite que o robô faça flexões por 11 minutos sem superaquecer. E ele consegue funcionar durante metade de um dia só com um copo d'água.
O Kengoro, é claro, não tem pelo. Ele sua por seus ossos, uma alternativa bem inteligente e bastante inquietante de se imaginar. O esqueleto dele é feito por sinterização a laser, um processo similar à impressão 3D que permite que metal de vários densidades sejam desenvolvidos em formas complexas. Canais de alumínio menos denso são colocados na estrutura do robô e agem como uma esponja, retendo a água e certificando que o "suor" caia nos motores, em vez de cair no chão.
Robôs que suam são o futuro. Esperamos que seja o único processo biológico que os torne mais eficientes.
Um dos maiores desafios com os robôs é o calor, que começa a afetar a performance se não for dissipado corretamente. Existem diversos sistemas de resfriamento ativo que podem resolver esse problema ao bombear um líquido frio por meio de veias e artérias artificiais, mas costumam ser muito caros (sem dizer que são pesados). Para solucionar isso de forma mais barata mas não menos elegante, pesquisadores do JSK Lab da Universidade de Tóquio pegaram o conceito de suor emprestado para o robô Kengoro.
A transpiração (água desionizada) escorre pelos 108 motores do Kengoro, os resfriando por meio da evaporação. Embora não seja tão efetivo quanto os sistemas de resfriamento ativos, o suor permite que o robô faça flexões por 11 minutos sem superaquecer. E ele consegue funcionar durante metade de um dia só com um copo d'água.
O Kengoro, é claro, não tem pelo. Ele sua por seus ossos, uma alternativa bem inteligente e bastante inquietante de se imaginar. O esqueleto dele é feito por sinterização a laser, um processo similar à impressão 3D que permite que metal de vários densidades sejam desenvolvidos em formas complexas. Canais de alumínio menos denso são colocados na estrutura do robô e agem como uma esponja, retendo a água e certificando que o "suor" caia nos motores, em vez de cair no chão.
Robôs que suam são o futuro. Esperamos que seja o único processo biológico que os torne mais eficientes.
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