Os terráqueos poderão observar a sua última superlua do ano nesta terça-feira (13). Às 22h05, a lua atinge sua fase cheia. Ela já atingiu o perigeu - ponto de máxima aproximação da Terra - por volta das 21h desta segunda (12).
De acordo com o colunista do G1 e astrônomo, Cássio Barbosa, o melhor a fazer é observar o céu logo após a lua aparecer. Como o perigeu ocorreu na segunda, ela deverá estar mais próxima - mesmo que não completamente cheia - já no início da noite.
"A hora que nascer [a lua] vai ser melhor. Isso porque ela está se afastando e quanto tempo você demorar pra ver, mais longe do perigeu ela vai estar e menor a lua vai aparecer no céu. A diferença é mínima, mas a lógica é essa", disse Barbosa.
O fenômeno deverá ofuscar os meteoros Geminídeos, destroços de um asteroide. Eles aparecem no céu uma vez por ano por estar no caminho da Terra em torno do Sol. De acordo com a Nasa, os observadores que tiverem sorte poderão ver a passagem dos meteoros em seus momentos de "chuva" mais intensa.
"Será possível ver só os meteoros mais brilhantes porque a lua ofusca. Ela aumenta o brilho do céu, então os mais apagados vão sumir. É o mesmo princípio das estrelas: quando é lua cheia você as enxerga muito menos. E a lua vai estar muito em cima de gêmeos, quase em cima da constelação. Então, é a pior posição possível", completou o colunista.
Três vezes em 2016
A superlua, contando com esta terça, apareceu três vezes em 2016. No dia 16 de outubro ocorreu o primeiro registro do fenômeno do ano. O destaque, no entanto, ficou para a superlua de 14 de novembro, a maior em quase 70 anos.
Com exceção do eclipse da superlua de 2015, não haverá tão cedo uma lua cheia tão especial como a que ocorreu há cerca de um mês - a lua cheia mais próxima absoluta da Terra neste século ocorrerá em 6 de dezembro de 2052.
Nenhum comentário:
Postar um comentário