Você se sente feliz depois de um cochilo? Um breve período de sono pode realmente ter esse efeito, segundo uma nova pesquisa da Universidade de Hertfordshire, do Reino Unido. Porém, sem exageros: os resultados limitam-se a sestas de até 30 minutos durante o dia. Mais que isso, pode ser prejudicial.
“Pesquisas anteriores mostraram que cochilos de menos de 30 minutos nos tornam mais focados, produtivos e criativos. As novas descobertas sugerem, também, a possibilidade de sermos mais felizes apenas por tirar uma curta soneca”, disse Richard Wiseman, autor do estudo, ao site Medical Xpress.
Resultados
A pesquisa online contou com a participação de mais de 1.000 pessoas, cujos níveis de felicidade em relação ao período de sono durante o dia foram avaliados. Os participantes foram divididos em três grupos: aqueles que não cochilavam, aqueles que tiravam sonecas de 30 minutos ou menos e os que dormiam por períodos mais longos.
Os resultados mostraram que 66% dos que cochilavam por até 30 minutos relataram sentirem-se mais felizes, em comparação ao mesmo grau de felicidade em 60% dos que não dormiam e 56% dos que dormiam mais. Em uma escala de 0 a 5 de felicidade, os cochilos mais curtos atingiram 3,67, contra 3,53 dos inexistentes e 3,44 das sonecas de maior duração.
Houve uma notável diferença de idade nos resultados apresentados. Os jovens – participantes entre 18 e 30 anos – tendiam a dormir menos durante a noite, compensando as horas de sono perdidas com cochilos maiores à tarde, em comparação com aqueles com mais de 50 anos.
Riscos
“Muitas pesquisas mostram que cochilos curtos impulsionam o desempenho”, explicou o psicólogo. Algumas empresas como o Google e o Facebook têm espaços para descanso em suas sedes. No entanto, é preciso ter cuidado com o tempo de duração desses descansos diurnos. “Uma sesta mais longa está associada a vários riscos para a saúde.”
De acordo com outro estudo da Universidade de Tokyo, no Japão, apresentado no seminário American College of Cardiology, sonecas de uma hora estão associadas a um aumento de até 82% de doença cardiovascular.
Veja.com
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