Conforme planejado, três novos astronautas foram lançados rumo à Estação Espacial Internacional (ISS) nesta segunda-feira (3) a bordo de uma nave russa Soyuz, que decolou com um foguete Soyuz. O lançamento acontece menos de dois meses depois do acidente ocorrido no último lançamento tripulado, em cujo foguete apresentou falhas e a equipe de astronautas precisou fazer um pouso de emergência. A espaçonave deve se atracar ao módulo Poisk na ISS por volta das 15h35 ainda hoje (horário de Brasília).
A tripulação da vez é composta pelo cosmonauta russo Oleg Kononenko, a astronauta estadunidense Anne McClain e o astronauta canadense David Saint-Jacques, que viverão na ISS por seis meses e meio e trabalharão por um período inicial junto com a atual tripulação da ISS (Serena Auñón-Chanceler, Alexander Gerst e Sergey Prokopyev). Os russos Kononenko e Prokopyev, no dia 11, farão uma caminhada espacial para inspecionar o exterior da cápsula Soyuz MS-09, que sofreu um vazamento de ar em agosto.
Em 11 de outubro, o foguete Soyuz apresentou um problema apenas dois minutos após o lançamento, acionando, então, o sistema de escape de nave homônima. A cápsula aterrissou com segurança no local de lançamento, com os astronautas a bordo estando sãos e salvos.
Na época, a Roscosmos (agência espacial russa), junto com a NASA, iniciou uma investigação para entender o que deu errado com o lançamento. A conclusão foi que um dos quatro reforços laterais do foguete foi instalado incorretamente, o que fez com que ele contatasse seu estágio inicial durante a separação. Tensões à parte,fato é que, desde então, a Rússia conseguiu fazer outros quatro lançamentos com o Soyuz, mostrando que a falha foi algo pontual e, portanto, a parceria Rússia-Estados Unidos nos lançamentos tripulados para a ISS poderia continuar acontecendo normalmente.
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