domingo, 19 de julho de 2009

Até quando, Brasil...




Poderia ter sido uma leitura rápida pela página de Economia da revista Época/jul/09, não fosse uma colocação em negrito, que chamou-me a atenção por seu fato relevante e questionador: "Para que estamos nos preparando, além da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016"???? Refletindo, sobre o assunto, confesso que me senti desconfortável com a pergunta, pois, desconheço os limites que nos levam além desses assuntos, que parecem ser os que possuem maior relevância e possuem os maiores projetos para o futuro. Minha preocupação aumentou de tamanho, quando continuei minha leitura: "É gritante a urgência de enxergar além do horizonte de 2010. Há uma agenda em suspenso e uma janela de oportunidades, semiaberta, esperando ser empurrada. É essa agenda, quando posta em marcha, que abrirá a janela do futuro. Assim tem feito a China. Tomara que alguém capture a insensatez de fomentar nossa autoestima como brasileiros, sem paralela expansão de conteúdos programáticos e de planejamento, para alavancar o crescimento, e num futuro próximo, o Brasil atingir seu verdadeiro potencial.. Qual é a semelhança entre as promessas eleitorais, os planos anunciados e as realizações efetivas"??? É conferir uma ilusória certeza. Bem no momento em que se esparrama o lamaçal de inconfessáveis comportamentos daqueles que seriam justamente os fiscais e fiadores da nação brasileira: o Senado da República. Quer saber? Brincar de quadrilha deveria ficar restrito às festas juninas, pois, o Brasil comemora em 2022 o bicentenário da independência política e muitos assuntos e projetos estão ficando distantes de execução. Postergadas para quando? Até quando os eleitos vão ficar sem trabalhar, mesmo recebendo seus altos salários em dia??? A sinfonia da orquestra está ficando a cada dia mais desafinada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário