Um aventureiro britânico voou por 25 km suspenso por 100 balões de hélio na África do Sul.
Tom Morgan, de 28 anos, alcançou 2,4 mil metros de altura sentado em uma cadeira de praia.
Ele passou dois dias enchendo os balões antes de voar. As primeiras tentativas foram em Botsuana, também na África, mas falharam.
“O problema era achar uma janela com tempo bom. E era difícil proteger os balões quando começavam a estourar”, explicou Morgan.
Com apenas alguns balões remanescentes, ele se deslocou até Johannesburgo, na África do Sul, para uma última tentativa - que enfim deu certo.
Morgan descreveu a experiência como “mágica” e “incrível”. Mas também admite ter se sentido “um pouco eufórico e apavorado” enquanto subia pelos céus.
Quando a velocidade começou a aumentar muito durante o voo, o britânico passou a estourar alguns dos balões. “Eu tive que me manter calmo e começar a furá-los gradualmente”, contou.
Morgan vive em Bristol, na Inglaterra, há 15 anos e opera uma empresa de passeios de aventura. Ele agora quer lançar uma “corrida” de balões de hélio na África. “Teremos apenas que evitar áreas com árvores pontudas”, brinca.
Há quase dez anos, o padre Adelir de Carli tentou fazer um voo semelhante no Brasil, também suspenso por balões de hélio. Mas o projeto não teve final feliz. Após decolar de Paranaguá (PR) em 20 de abril de 2008, o religioso sumiu.
Durante meses ele foi considerado desaparecido. Várias operações de busca foram realizadas até a localização do corpo, em Macaé (RJ), em 29 de julho do mesmo ano.
Ele tentava bater um recorde de voo com balão de hélio - o plano era ficar 20 horas no céu. Mas o mau tempo acabou transformando o sonho do padre em tragédia.
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