Irã fez um aviso diplomático contra Washington ao levantar a possibilidade de construir reatores nucleares para navios, ao mesmo tempo que permanecem dentro dos limites estabelecidos pelo acordo atômico com grandes potências, indicou nesta quinta-feira um relatório do órgão da Organização das Nações Unidas para monitoramento nuclear.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, há tempos tem se manifestado contra o acordo nuclear de 2015 por razões que incluem sua duração limitada e o fato de não cobrir o programa de mísseis balísticos do Irã. Ele ameaçou deixar o acordo a não ser que aliados europeus ajudem a "consertar" o acordo com uma nova proposta.
Desde que Trump assumiu, há mais de um ano, o Irã se manteve dentro dos limites em itens incluindo seu armazenamento de urânio de baixo enriquecimento imposto pelo acordo, que também suspendeu dolorosas sanções econômicas internacionais contra a República Islâmica.
Um relatório trimestral sobre o Irã da agência nuclear da ONU, que está policiando as restrições do acordo, indicou que o Irã permanecia complacente, mas também indicou que o Irã havia informado à agência sobre uma "decisão que foi tomada para construir propulsão nuclear naval no futuro".
Um relatório trimestral sobre o Irã da agência nuclear da ONU, que está policiando as restrições do acordo, indicou que o Irã permanecia complacente, mas também indicou que o Irã havia informado à agência sobre uma "decisão que foi tomada para construir propulsão nuclear naval no futuro".
Em 2016, o presidente Hassan Rouhani ordenou o início do planejamento para desenvolvimento de propulsões marítimas nucleares em reação ao que chamou de violações dos EUA ao acordo nuclear.
Rouhani se referia a falta de benefícios econômicos para o Irã a partir do acordo porque muitas companhias, incluindo grandes bancos do Ocidente, continuam evitando o país por temores de violar sanções financeiras separadas dos EUA, que permaneceram em vigor após outras sanções serem rescindidas.
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