quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Cientistas descobrem buraco negro 12 bilhões de vezes maior que o Sol

Esta ilustração mostra o tamanho imenso do buraco negro descoberto na galáxia NGC 3842, que aparece na imagem ao fundo. Trata-se da galáxima mais brilhante em um aglomerado de galáxias. O buraco negro está no centro e é cercado por estrelas. A dimensão do buraco negro é sete vezes mais do que a óbrita de Plutão. Nosso sistema solar é pequeno, em comparação
 
Esta ilustração mostra o tamanho imenso do buraco negro descoberto na galáxia NGC 3842, que aparece na imagem ao fundo. Trata-se da galáxima mais brilhante em um aglomerado de galáxias. O buraco negro está no centro e é cercado por estrelas. A dimensão do buraco negro é sete vezes mais do que a óbrita de Plutão. Nosso sistema solar é pequeno, em comparação
Um grupo de cientistas descobriu um buraco negro com uma massa aproximadamente 12 bilhões de vezes maior que a do Sol, segundo publicou nesta quarta-feira (25) a revista britânica "Nature".
 A equipe detectou um quasar que contém um buraco negro supermassivo em seu interior e que pertence a uma época na qual o universo tinha menos de 1 bilhão de anos.
 Esta descoberta poderia questionar em profundidade determinadas teorias sobre a formação e o crescimento dos buracos negros e das galáxias.
 O buraco negro de grande massa está localizado no coração de um quasar ultraluminoso, um corpo celeste de pequeno diâmetro e grande luminosidade que emite grandes quantidades de radiação.
 Após analisar a descoberta, o grupo de astrônomos considera que o buraco negro se originou a cerca de 900 milhões de anos depois do Big Bang, algo que consideraram "particularmente surpreendente".
 A descoberta e o estudo posterior foram realizados por uma equipe de astrônomos da universidade de Pequim e coordenado por Xue-Bing Wu, professor do departamento de astronomia dessa universidade.
 Xue-Bing Wu e sua equipe realizaram um acompanhamento do quasar utilizando dados de projetos de inspeção e estudos como o SDSS (exploração Digital do Espaço Sloan) e o 2MASS (Reconhecimento em dois micrometros do céu completo).
 Além disso, os astrônomos também utilizaram dados do estudo da Nasa Wide-Field Infrared Survey Explorer (WISE), um projeto que lançou um telescópio espacial em 2009 para estudar a radiação infravermelha.
O astrônomo do Max Planck Institute for Astronomy Bram Venemans reagiu em artigo da "Nature" à descoberta e afirmou que "descobrir buracos negros pertencentes ao início dos tempos cósmicos é algo estranho".
 Apesar da rareza desta descoberta, Venemans especificou que "a tecnologia atual e futura dará a possibilidade da ciência conhecer as características do universo durante as primeiras centenas de milhões de anos depois do Big Bang".
 Segundo a cosmologia atual, a origem do universo se remonta à grande explosão de um ponto de densidade infinita que gerou a matéria, o espaço e o tempo.

 

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