Em tempos de buraco de ozônio e de campanhas para se proteger do Sol (que francamente, virou um vilão), é estranha a afirmação de que é preciso, sim, tomar sol!!!
Na verdade, há indícios em todo o mundo de que as pessoas já apresentam déficits de vitamina D por falta de exposição solar. O alerta foi disparado por pesquisadores finlandeses no American Journal of Epidemiology: baixos índices de vitamina D estariam associadas a maior incidência de várias moléstias entre as quais o derrame e outras doenças cardiovasculares, naquele país.
Mesmo no clima tropical do Brasil, a discussão é pertinente: um estudo realizado com 603 funcionários do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo - USP- mostrou deficiências da vitamina tanto no fim do inverno quanto no no término do verão. A falta de vitamina D está associada a vários problemas no organismo: déficit na fixação do cálcio dos ossos, hipertensão, diabetes, infecções... Uma das explicações mais aceitáveis para o aparecimento dessa deficiência nas populações é a pouca exposição ao sol - já que as pessoas passam boa parte do tempo em escritórios ou fechados em apartamentos - e o baixo consumo de alimentos com boa oferta da substância.
A boa notícia da reportagem é que dá para consertar o problema de forma relativamente simples: ingestão de alimentos como peixes e "sete minutos de exposição solar". O sol é muito, mas muito importante nesse caso, pois a vitamina D, diferente das demais vitaminas, tem como forma biológicamente ativa um hormônio que se forma quando os raios solares atingem a pele!
(Fonte site Terra)
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