Entre os séculos VIII e XI, diversas expedições vikings partiram das regiões escandinavas onde hoje se localizam Noruega, Dinamarca e Suécia para se aventurar pelas atuais Inglaterra, Escócia, Irlanda, França, sul da Europa e até pelo norte da América. Por anos, historiadores acreditaram que essas aventuras foram feitas em navios tripulados apenas por homens, mas um novo estudo chega para mudar essa hipótese. Analisando os traços genéticos deixados pelas migrações vikings, cientistas descobriram que as mulheres também marcavam presença nos barcos.
Assim como retrata o seriado Vikings, do History Channel, “parece que um número significativo de mulheres estava envolvido no estabelecimento dos barcos menores”, diz a coautora do estudo Erika Hagelberg. “Isso supera a ideia de que as incursões se limitavam aos homens vikings que estupravam, saqueavam e faziam um grande alvoroço”, continua a pesquisadora.
O grupo de cientistas das universidades de Oslo, Estocolmo e Uppsala utilizou DNA mitocondrial para evidenciar como as mulheres acompanharam os homens nas expedições – principalmente naquelas em direção à Inglaterra. A equipe retirou o DNA de cerca de 1200 esqueletos para mapear e sequenciar as combinações genéticas em comparação aos 5000 moradores das regiões envolvidas nas viagens.
O grupo de cientistas das universidades de Oslo, Estocolmo e Uppsala utilizou DNA mitocondrial para evidenciar como as mulheres acompanharam os homens nas expedições – principalmente naquelas em direção à Inglaterra. A equipe retirou o DNA de cerca de 1200 esqueletos para mapear e sequenciar as combinações genéticas em comparação aos 5000 moradores das regiões envolvidas nas viagens.
De acordo com os resultados, há um maior pareamento entre o sexo feminino do que os pesquisadores imaginavam. Para a autora Maja Krzewinska, os dados mostram que as mulheres estavam envolvidas na colonização dessas áreas: “Nós podemos notar, inclusive, que os vikings noruegueses trouxeram suas mulheres norueguesas quando colonizaram a Islândia. Encaixa-se perfeitamente com os estudos mais antigos e explicita o modelo de migração utilizado por grupos como os vikings”.
O novo estudo descreve as mulheres como “importantes agentes do processo de migração e assimilação”, mas os autores tomam cuidado ao confirmar a participação do gênero em outras atividades. Segundo o arqueólogo Jan Bill, deve-se imaginar uma figura diferente: “Essa imagem que nós temos de Vikings realmente não encaixa no conceito de família. Mas quando essas atividades evoluem, e as ações se tornam mais frequentes, já conseguimos imaginar famílias viajando ao lado de seus companheiros”.
O novo estudo descreve as mulheres como “importantes agentes do processo de migração e assimilação”, mas os autores tomam cuidado ao confirmar a participação do gênero em outras atividades. Segundo o arqueólogo Jan Bill, deve-se imaginar uma figura diferente: “Essa imagem que nós temos de Vikings realmente não encaixa no conceito de família. Mas quando essas atividades evoluem, e as ações se tornam mais frequentes, já conseguimos imaginar famílias viajando ao lado de seus companheiros”.
Galileu.com
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