A Biblioteca organizada pela Unesco reúne documentos digitalizados provenientes do mundo inteiro. Google Books, Bibliotheca Alexandrina, Europeana, Gutenberg... Diante de tantas novas e diversas opções de sites e portais que pretendem reunir um vasto patrimônio histórico e cultural em versão digitalizada, navegar por essas bibliotecas virtuais tem sido tarefa tão difícil quanto se encontrar em uma biblioteca de Babel.
Lançada oficialmente no final de abril, a Biblioteca Digital Mundial, da Unesco, vem se somar a esse rol de projetos de digitalização de documentos. Com uma diferença: ao contrário de outros sites, a Biblioteca prefere apostar não na quantidade de acervo digitalizado, mas em qualidade. Seus organizadores prometeram só inserir no portal obras de comprovada importância, vindas de instituições e acervos reconhecidos, com o intuito de fornecer material confiável para educadores e pesquisadores, oferecendo como filtro a chancela da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A Biblioteca foi desenvolvida por uma equipe da Biblioteca do Congesso, dona do maior acervo do mundo, com auxílio de uma equipe da biblioteca Alexandrina, do Egito. Reúne 32 instituições - entre elas, no Brasil, a Fundação Biblioteca Nacional - e oferece sistema de pesquisa e busca em sete línguas (inglês, árabe, chinês,espanhol, francês, português e russo).
A idéia foi a de reunir em um só site manuscritos, mapas, livros raros, filmes, ilustrações e fotografias vindos de arquivos diversos e datados de até 8 mil a.C. O acesso é livre e gratuito.
Quem ainda não visitou e quiser fazê-lo, o site: http://www.worlddigitallibrary.org/
(Revista História Viva)
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