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Se tudo correr como planejam os Xeques e governantes dos Emirados Árabes, a partir da próxima década, cidades como Abu Dhabi e Dubai serão destinos inevitáveis para amantes de cultura e história da arte. Para que essas duas cidades-emirados às margens do Gólfo Pérsico se tornem referências culturais do mundo, estão sendo investidos bilhões de dólares em contratos para que os principais museus do mundo levem suas filiais para lá.
Em Dubai, foi anunciado recentemente o projeto de criação de um complexo que abrigará um "Museu Universal". Terá dez museus, nove bibliotecas, 11 galerias, sete espaços para performances, 14 teatros e uma sala de ópera. Deverá estar pronto em 2015 e já tem participação confirmada de três das mais importantes instituições culturais da Alemanha: os Museus Estatais de Berlim, as Coleções Estatais de Arte de Dresden e as Pinacotecas Estatais da Baviera. Dubai espera contar também com a parceria de outros grandes acervos mundiais, como o do Metropolitan de Nova York, o Hermitage de São Petersburgo e o Museu Britânico de Londres.
A poucos quilômetros dali, outra cidade-emirado que enriqueceu com o petróleo investe fortemente na cultura. É Abu Dhabi, que está construindo sua Saadiyat Island (Ilha da Alegria), com 27 km² de área e a presença confirmada de filiais dos museus do Louvre e Guggenheim (que devem ser inauguradas em 2012), além de um museu marítmo, um centro de artes performáticas e o Museu Nacional Xeque Zayed. O complexo todo deverá ficar totalmente concluído em 2018.
(Fonte: Revista História Viva)
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