Mais de metade destas florestas ficam na Austrália, Nova Zelândia, Rússia e Estados Unidos. E apenas 22% delas são protegidas.
Este número consta de estudo publicado ontem na Conservation Letters.
O que poderia salvar os 13 milhões de quilômetros quadrados de áreas intocadas? Elas hospedam mais de metade das plantas e animais do planeta e fornecem serviços como ar e água limpos.
Mas estão sob séria ameaça, seja pela extração, mineração ou agricultura.
Tais mudanças no uso da terra explicam porque apenas 3% das florestas que existiram no passado permanecem em partes temperadas do mundo.
Uma sugestão para sua preservação é torná-las parte das negociações internacionais do clima, como a Convenção-Quadro da Mudança do Clima, da ONU, tentou fazer.
Os bens e serviços que as florestas fornecem deveriam ser incorporados também em avaliações econômicas, e não só o valor de sua madeira.
E os governos deveriam evitar mais perdas de florestas, para desacelerar a mudança do clima e a taxa de extinção de espécies.
Brendan Mackey, diretor do Programa de Resposta à Mudança do Clima da Universidade Griffith, na Austrália, disse ontem que as negociações internacionais não estão dando conta de frear as perdas das florestas primárias mais importantes do mundo e que, na ausência de políticas específicas para proteção, seus valores únicos de biodiversidade e ecossistemas continuarão a ser perdidos tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento.
Os cientistas afirmam ainda que deve-se aceitar universalmente o papel importante de áreas conservadas por comunidades locais e indígenas, onde a proteção é eficaz, diz o Economic Times.
Exame.com
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