A Nasa pretende enviar a Marte uma sonda capaz de produzir oxigênio. A agência espacial americana anunciou nesta quinta-feira sete instrumentos que devem ser colocados em um robô que será enviado ao planeta vermelho em 2020.
Com custo estimado em 1,9 bilhões de dólares, a sonda será capaz de transformar o dióxido de carbono presente na atmosfera do planeta em oxigênio, para servir tanto à respiração humana como à produção de combustível de foguetes.
De acordo com a Nasa, a missão de 2020 vai ajudar a descobrir meios de exploração dos recursos naturais disponíveis na superfície do planeta. Os sete instrumentos da nova sonda foram escolhidos dentre 58 propostas recebidas do mundo todo pela Nasa. A previsão é de que o robô pouse no planeta vermelho em fevereiro de 2021.
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Rochas marcianas estragam pneus do Curiosity
ResponderExcluirPublicado a 26 AGO 14 às 23:47
Se houvesse oficinas em Marte, o Curiosity já lá tinha ido arranjar os rasgões e os furos nos pneus. Como não há, e como o robô está a 50 milhões de quilómetros de distância da Terra, a manutenção é impossível. Resta esperar para ver quanto tempo mais as rodas vão aguentar o piso marciano, apinhado de rochas.
O Curiosity começa a dar sinais de desgaste. Dois anos depois de ter aterrado em Marte, o robô da NASA apresenta furos e rasgões nos pneus. Os cientistas não escondem alguma preocupação. A missão do Curisosity não tem data para terminar, mas agora o fim pode chegar antes do desejado.
Com seis rodas, o Curiosity é controlado remotamente da Terra. Há dias, a NASA estacionou o veículo e fotografou os danos nos pneus para os analisar. Os resultados demonstraram três tipos de problemas: furos pequenos e estreitos, buracos grandes em forma de círculo e rasgões no sentido do movimento da roda. Cada avaria tem uma origem diferente e revelam pormenores sobre o solo de Marte.
NASA
Assim, os cientistas acreditam que o furos pequenos e estreitos ocorrem em zonas onde há pedras pequenas e pontiagudas. Os buracos grandes acontecem quando as rochas por onde a roda passa são maiores. Já no terceiro caso, um rasgão no pneu tem origem em pedras afiadas que resultam da erosão do vento em Marte e que são parecidas com facas e têm o mesmo efeito de um abre-latas, rasgando o pneu quando este se movimenta.
Os pneus da Curisosity são feitos em alumínio e têm 0,75 mm de espessura. Se cada roda tivesse mais um milímetros, a massa do robô inteiro aumentava 10 quilos. A superfície fina foi desenvolvida para ceder e dobrar conforme a necessidade. Quando o robô atravessa uma superfície muito rochosa, ela faz isso de forma continuada, até que, de tanto ceder e retornar à forma original, acaba por sofrer um dano.
E agora? Agora o Curiosity, que está a milhões de quilómetros de distância da Terra, tem de continuar a missão com os danos que tem. Os cientistas da NASA acreditam que o robô vai aguentar. A roda mais danificada é uma que fica no meio, e que está menos exposta ao terreno, e também não é utilizada para definir a direção do veículo.
Outra solução passa por escolher de forma ainda mais criteriosa o terreno que o Curiosity vai pisar, evitando o solo mais rochoso de Marte. Para isso, vão ser reprogramadas as rotinas de escolha automática dos computadores de bordo, que têm autonomia para decidir o melhor caminho.
NASA/JPL-Caltech/MSSS
Por entre as surpresas da missão do Curiosity, uma outra aconteceu recentemente. Uma das muitas fotografias enviadas pelo robô, mostrava o que parecia ser o osso de uma coxa.
A NASA esclareceu que não era, «esta rocha de Marte pode ser parecida com um osso da coxa, mas não se trata de nenhum fóssil de um misterioso marciano». Os cientistas dizem que o mais provável é que "obra" da erosão do vento.
Desde que pousou em Marte, em agosto de 2012, o robô já percorreu por volta de 8,8 quilómetros, e ainda está a 3 quilómetros de distância de seu alvo.
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