Imagem divulgada pela Nasa (agência espacial norte-americana) registra um close up de uma cratera de impacto "recente" (em uma escala geológica) na região de Sirenum Fossae em Marte
Universidades e centros de pesquisa de cinco países europeus se uniram em um consórcio denominado Upwards para tentar resolver "as grandes incógnitas" sobre Marte e encaixar assim "as peças do quebra-cabeças".
Durante três anos, este consórcio, liderado pelo Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA), revisará e analisará os dados obtidos pela missão europeia Mars Express e outras missões no planeta.
Para isso, serão desenvolvidos ferramentas inovadoras de análise de dados e serão aplicados novos modelos geofísicos e atmosféricos que ajudem os cientistas a abordar questões ainda não resolvidas como o ciclo global de água em Marte, a origem do gás metano detectado em sua atmosfera ou a variabilidade das tempestades de poeira.
Junto com a participação espanhola há centros do Reino Unido, Bélgica, França e Itália, segundo uma nota do IAA.
Miguel Ángel López Valverde, pesquisador do astrofísico andaluz que lidera o projeto, assinalou que se trata de um "projeto ambicioso que pretende encaixar todas as peças soltas do quebra-cabeças e nos mostrar um Marte até agora desconhecido".
Entre as conquistas esperadas em se obter relacionadas a Marte, López destacou as trocas de seu interior até a fronteira de sua atmosfera com o espaço interplanetário.
"Até agora sabemos que elementos como o metano e o vapor de água são expulsos da sub-superfície do planeta para a atmosfera; sabemos que grandes quantidades de CO2 e água se depositam em forma de gelo sobre as regiões polares do solo marciano e sabemos que existem elementos, alguns relacionados com o ciclo de água, que se rompem pela radiação solar e escapam para o espaço".
"No entanto, ainda não foi feito um estudo conjunto de todos estes processos que nos permita ter uma imagem global consistente".
Outro dos grandes desafios é descrever e entender o problema da água. A presença de vapor de água, nuvens, superfícies geladas e as variações estacionais indicam um ciclo hidrológico marciano ativo.
"Compreendê-lo é muito importante para entender não só o clima atual do planeta, mas também a forte influência que exerceu ao longo de milhões de anos sobre a geologia de Marte, assim como suas condições ambientais e possibilidades de habitabilidade", disse François Forget, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França e membro do projeto.
Além disso, este consórcio criará uma base de dados inovadora e global do clima marciano, que será posto ao serviço dos cientistas.
Segundo outro dos especialistas participantes, Stephen Lewis, da Open University (Reino Unido), "os dados que o Upwards ceder aos arquivos públicos europeus, em particular à Agência Espacial Europeia, serão muito valiosos para os cientistas que pesquisam Marte".
Serão úteis para, por exemplo, entender os ciclos químicos do planeta ou para a preparação de futuras missões espaciais, como a ExoMars".
O Upwards está dentro do Horizonte 2020, programa de pesquisa e inovação da UE, que lhe concedeu um financiamento superior a US$ 2,2 milhões.
Durante três anos, este consórcio, liderado pelo Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA), revisará e analisará os dados obtidos pela missão europeia Mars Express e outras missões no planeta.
Para isso, serão desenvolvidos ferramentas inovadoras de análise de dados e serão aplicados novos modelos geofísicos e atmosféricos que ajudem os cientistas a abordar questões ainda não resolvidas como o ciclo global de água em Marte, a origem do gás metano detectado em sua atmosfera ou a variabilidade das tempestades de poeira.
Junto com a participação espanhola há centros do Reino Unido, Bélgica, França e Itália, segundo uma nota do IAA.
Miguel Ángel López Valverde, pesquisador do astrofísico andaluz que lidera o projeto, assinalou que se trata de um "projeto ambicioso que pretende encaixar todas as peças soltas do quebra-cabeças e nos mostrar um Marte até agora desconhecido".
Entre as conquistas esperadas em se obter relacionadas a Marte, López destacou as trocas de seu interior até a fronteira de sua atmosfera com o espaço interplanetário.
"Até agora sabemos que elementos como o metano e o vapor de água são expulsos da sub-superfície do planeta para a atmosfera; sabemos que grandes quantidades de CO2 e água se depositam em forma de gelo sobre as regiões polares do solo marciano e sabemos que existem elementos, alguns relacionados com o ciclo de água, que se rompem pela radiação solar e escapam para o espaço".
"No entanto, ainda não foi feito um estudo conjunto de todos estes processos que nos permita ter uma imagem global consistente".
Outro dos grandes desafios é descrever e entender o problema da água. A presença de vapor de água, nuvens, superfícies geladas e as variações estacionais indicam um ciclo hidrológico marciano ativo.
"Compreendê-lo é muito importante para entender não só o clima atual do planeta, mas também a forte influência que exerceu ao longo de milhões de anos sobre a geologia de Marte, assim como suas condições ambientais e possibilidades de habitabilidade", disse François Forget, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França e membro do projeto.
Além disso, este consórcio criará uma base de dados inovadora e global do clima marciano, que será posto ao serviço dos cientistas.
Segundo outro dos especialistas participantes, Stephen Lewis, da Open University (Reino Unido), "os dados que o Upwards ceder aos arquivos públicos europeus, em particular à Agência Espacial Europeia, serão muito valiosos para os cientistas que pesquisam Marte".
Serão úteis para, por exemplo, entender os ciclos químicos do planeta ou para a preparação de futuras missões espaciais, como a ExoMars".
O Upwards está dentro do Horizonte 2020, programa de pesquisa e inovação da UE, que lhe concedeu um financiamento superior a US$ 2,2 milhões.
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