Do alto de uma torre inflável de 20 quilômetros de altura, astronautas teriam um caminho consideravelmente mais curto até o espaço.
A ideia da Thoth Technology Inc. patenteada na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos poderia economizar até 30% do combustível usado em viagens espaciais, segundo a empresa.
"Astronautas subiriam 20 quilômetros de elevador elétrico. Do alto da torre, aviões espaciais poderiam ser postos em órbita em um estágio único, retornando para o alto da torre para reabastecer e voar novamente", afirmou o inventor do sistema, Brendan Quine.Propulsão
A grande inovação do elevador espacial é a eficiência com que seria possível chegar até altitudes extremas, acima de 50 quilômetros.
Aviões espaciais poderiam decolar do topo da torre, poupando combustível
Atualmente, para superar a gravidade, é necessária uma enorme propulsão, que apenas foguetes que expelem massa em alta velocidade são capazes de produzir.
Quine diz que o elevador precisaria de muito menos energia para isso, já que não precisaria transportar esta massa de combustível usada como propulsão por foguetes.
Com a torre, a maior parte do voo vertical necessário para uma viagem espacial seria eliminada. A partir dos 20 quilômetros de altitude, seria necessário apenas voar na horizontal para entrar em órbita.
Embora o conceito de usar torres como atalho para o espaço não seja novo, ele sempre esbarrava na falta de materiais capazes de suportar o próprio peso em tamanha altitude.
O projeto de Quine elimina este problema ao utilizar uma estrutura leve, inflável e pressurizada. Ela seria guiada a partir da sua base e poderia, segundo a empresa, ser usada para geração de energia eólica e comunicações.
A presidente da Thoth Technology, Caroline Roberts, afirmou que a torre, aliada a novas tecnologias de foguetes em desenvolvimento por outras empresas, vão revolucionar o conceito de viagem espacial.
"Pousar em uma balsa no nível do mar é um grande feito, mas pousar 12 milhas (20 quilômetros) acima do nível do mar vai tornar viagens espaciais cada vez mais parecidas com viagens de avião."
Para permitir viagens espaciais no futuro, a empresa aposta no desenvolvimento de novas formas de voo
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