Nesta foto de setembro de 2006, é possível ter uma visão telescópica de quase toda a Lua
A Agência Espacial Europeia (ESA) propôs construir uma audaciosa "aldeia lunar" internacional, que pode ser edificada por robôs e permitiria o retorno do homem ao satélite após décadas de ausência.
O novo diretor-geral da ESA, Johann-Dietrich Woerner, defendeu sua ideia de "Moon village" para a comunidade espacial reunida no 66º Congresso Internacional de Astronáutica (IAC), organizado em Jerusalém na semana passada. O projeto já havia sido mencionado por Woerner em entrevista à BBC, pouco após ser empossado, em julho.
O novo diretor-geral da ESA, Johann-Dietrich Woerner, defendeu sua ideia de "Moon village" para a comunidade espacial reunida no 66º Congresso Internacional de Astronáutica (IAC), organizado em Jerusalém na semana passada. O projeto já havia sido mencionado por Woerner em entrevista à BBC, pouco após ser empossado, em julho.
"A ideia foi colocada na mesa", declarou à AFP Franco Bonacina, porta-voz do diretor-geral da ESA. "Ainda não existe um documento que descreva o programa".
"A expressão 'Aldeia Lunar' não quer dizer que vamos construir na Lua um povoado com escolas, igrejas, casas", explica. "É um conceito que prevê uma participação internacional para realizar missões diversas e variadas na Lua, talvez no lado escuro". As instalações não precisam ficar concentradas num único local.
Woerner, ex-chefe da Agência Espacial Alemã, parte da constatação de que a aventura da Estação Espacial Internacional (ISS) lançada em 1988 deve ser concluída até 2024.
"É preciso pensar no que se quer fazer em seguida. Daí a ideia de encorajar a comunidade internacional a fazer algo juntos na lua", disse Bonacina. "Trata-se de reunir e federar ideias" em torno do satélite da Terra, que ainda tem muito a nos ensinar.
O diretor-geral da ESA, "para quem o espaço não tem fronteiras, quer que todos participem nesta aldeia lunar", disse Bonacina. A China, que não participa na Estação Espacial Internacional, mas leva um programa lunar ambicioso, seria bem-vinda.
Polo sul
"A expressão 'Aldeia Lunar' não quer dizer que vamos construir na Lua um povoado com escolas, igrejas, casas", explica. "É um conceito que prevê uma participação internacional para realizar missões diversas e variadas na Lua, talvez no lado escuro". As instalações não precisam ficar concentradas num único local.
Woerner, ex-chefe da Agência Espacial Alemã, parte da constatação de que a aventura da Estação Espacial Internacional (ISS) lançada em 1988 deve ser concluída até 2024.
"É preciso pensar no que se quer fazer em seguida. Daí a ideia de encorajar a comunidade internacional a fazer algo juntos na lua", disse Bonacina. "Trata-se de reunir e federar ideias" em torno do satélite da Terra, que ainda tem muito a nos ensinar.
O diretor-geral da ESA, "para quem o espaço não tem fronteiras, quer que todos participem nesta aldeia lunar", disse Bonacina. A China, que não participa na Estação Espacial Internacional, mas leva um programa lunar ambicioso, seria bem-vinda.
Polo sul
O programa americano Apollo permitiu que o homem desse seu primeiro passo na Lua em 21 de julho de 1969. No entanto, desde dezembro de 1972, nenhum ser humano pisou novamente no satélite.
Por outro lado, desde os anos 1990, uma série de sondas foram enviadas ao redor da lua, incluindo a europeia SMART1, em 2003.
Bernard Foing, principal pesquisador da missão SMART1 e diretor do Grupo internacional para a exploração lunar, descreve p que poderia ser a aldeia na Lua.
"Haverá uma etapa de aldeia robótica. Depois uma etapa de estação habitada. E isso também nos permitirá preparar expedições ainda mais distantes", disse à AFP.
"É um plano progressivo que começa com missões orbitais". "Um marco importante" será a missão norte-americana Orion, da qual a ESA participa, agregou.
Para o horizonte 2021/2023, a cápsula transportará quatro astronautas em órbita ao redor da Lua.
Com a Orion, a Nasa aspira sobretudo uma missão habitada rumo a Marte.
A ESA colabora também com a missão russa Lua 27, prevista para 2020. Ele prevê o envio de uma sonda para explorar as regiões polares da Lua, onde há depósitos de gelo.
"No polo sul localizamos locais que contêm gelo no subsolo próximo, que são muito bem iluminados e oferecem uma boa possibilidade de comunicação", disse Foing. Todos os elementos necessários para instalar uma base habitada.
Por outro lado, desde os anos 1990, uma série de sondas foram enviadas ao redor da lua, incluindo a europeia SMART1, em 2003.
Bernard Foing, principal pesquisador da missão SMART1 e diretor do Grupo internacional para a exploração lunar, descreve p que poderia ser a aldeia na Lua.
"Haverá uma etapa de aldeia robótica. Depois uma etapa de estação habitada. E isso também nos permitirá preparar expedições ainda mais distantes", disse à AFP.
"É um plano progressivo que começa com missões orbitais". "Um marco importante" será a missão norte-americana Orion, da qual a ESA participa, agregou.
Para o horizonte 2021/2023, a cápsula transportará quatro astronautas em órbita ao redor da Lua.
Com a Orion, a Nasa aspira sobretudo uma missão habitada rumo a Marte.
A ESA colabora também com a missão russa Lua 27, prevista para 2020. Ele prevê o envio de uma sonda para explorar as regiões polares da Lua, onde há depósitos de gelo.
"No polo sul localizamos locais que contêm gelo no subsolo próximo, que são muito bem iluminados e oferecem uma boa possibilidade de comunicação", disse Foing. Todos os elementos necessários para instalar uma base habitada.
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