As pirâmides do Egito sempre despertaram a curiosidade da Humanidade. Desde a sua construção até os seus múltiplos significados e câmaras secretas, tudo é rodeado de um profundo mistério que vem crescendo desde que o cinema e a literatura passaram a explorar o tema. O fato é que nós imaginamos mais coisas do que realmente sabemos sobre elas. Sabendo disso, o Ministério das Antiguidades (imagina que legal viver em um país com um ministério desses) anunciou a força-tarefa definitiva para investigar a ciência por trás – e sobretudo por dentro – das pirâmides.
O Scan Pyramids irá reunir engenheiros, arquitetos, arqueólogos e outros profissionais da França, Canadá e Japão, além do próprio Egito. Como não poderia deixar de ser, uma das prioridades do projeto é não comprometer as estruturas milenares, então o que há de mais moderno em radiação infra vermelha e na detecção de raios cósmicos será usado nos trabalhos. Segundo a Forbes, esse tipo de tecnologia foi usada por cientistas em pirâmides históricas do México e de Belize e do que restou dos reatores nucleares de Fukushima, no Japão.
Além de encontrar uma resposta consensual sobre a metodologia empregada na construção das pirâmides, também é esperado que o projeto investigue a existência de câmaras secretas ainda não descobertas no interior das construções – existe uma hipótese que diz que a lendária rainha egípcia Nefertiti estaria atrás de uma das portas internas da tumba de Tutancâmon.
Ao todo, quatro pirâmides serão analisadas. Na cidade egípcia de Dahshur as escolhidas foram a Pirâmide Curvada e a Pirâmide Vermelha, ambas construídas há cerca de 4.600 anos e com 105 metros de altura. Em Guizé as pirâmides investigadas serão as de Quéops (construída há cerca de 4.500 anos, 146 metros) e a de Quéfren, erguida mais ou menos na mesma época de sua conterrânea, mas com aproximadamente três metros a menos de altura. O Projeto Scan Pyramids deve ser concluído até o fim de 2016.
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