Próximo a acabar, 2012 é um forte candidato a entrar para a história como o nono ano mais quente, desde que a temperatura da Terra começou a ser medida, em 1850. A previsão é da Organização Meteorológica Mundial (WMO), que divulgou o dado nesta quarta-feira (28), na COP18 de Mudanças Climáticas, que acontece até 07/12 em Doha, no Qatar.
O órgão da ONU só conseguirá confirmar a previsão em março do ano que vem. Por enquanto, o que os cientistas já sabem é que entre janeiro e outubro de 2012 – ou seja, nos dez primeiros meses do ano –, a temperatura da superfície da terra e do mar foi, aproximadamente, 0,45 ºC superior à média registrada entre 1961 e 1990.
Secas, ciclones, enchentes e ondas de calor extremos foram alguns dos impactos causados, em todo o mundo, por conta do aumento da temperatura. Entre as regiões mais afetadas pelo fenômeno está o Hemisfério Norte e, sobretudo, os Estados Unidos, que entre outras tragédias, sofreu com a supertempestade Sandy, afirmou a WMO.
“A mudança climática está bem diante dos nossos olhos e persistirá como resultado da concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera, que cresceu de forma constante e já atingiu um novo recorde. A tendência de aumento de temperatura resultante das atividades do homem é real e foi verificada pela WMO”, disse Michel Jarraud, chefe da base da organização em Genebra, na Suíça.
Como outra consequência grave das mudanças climáticas, o pesquisador destacou o derretimento sem precedentes do gelo do mar Ártico, que atingiu sua menor extensão em setembro deste ano, desde que começou a ser monitorado por satélite.National Geographic
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