sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Fotos inéditas do cérebro de Einstein podem explicar sua inteligência fora de série

Fotografias tiradas do cérebro de Albert Einstein logo após sua morte mostram características incomuns. As imagens, nunca divulgadas e analisadas antes, apontam para uma maior complexidade do córtex cerebral do físico alemão. Essa região do cérebro, rica em neurônios, é responsável pelo processamento neural mais sofisticado. O estudo foi publicado nesta sexta-feira no periódico médico Brain.
O antropólogo Dean Falk, da Universidade do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, teve acesso às 14 fotos recentemente descobertas do córtex cerebral inteiro de Einstein. As imagens foram comparadas com fotos de 85 cérebros humanos considerados normais. A maioria das imagens descobertas foi tirada de ângulos incomuns e mostram estruturas que não eram visíveis nas imagens que já haviam sido divulgadas.
Diferenças — De acordo com Falk, o achado mais surpreendente diz respeito à complexidade e ao padrão de concavidades e saliências do córtex cerebral de Einstein. De acordo com os pesquisadores, esses complexos padrões podem ter sido responsáveis por dar à área cerebral uma grande superfície — o que pode ter contribuído para o desenvolvimento das habilidades cognitivas de Einstein.
Uma particularidade do cérebro do físico está na região somatossensorial, responsável por receber informações sensoriais do corpo. Nela, o lado correspondente à mão esquerda é mais expandido. Os pesquisadores acreditam que isso pode ter contribuído para suas realizações ao tocar o violino, por exemplo. Os lóbulos parietais (parte superior do cérebro) de Einstein também são incomuns e podem ter fornecido algumas das bases neurológicas para suas habilidades visuais, espaciais e matemáticas.
Cérebro — Após a morte de Einstein em 1955, seu cérebro foi removido e fotografado de diversos ângulos, com a permissão de sua família. O órgão foi seccionado em 240 blocos, a partir dos quais foram preparadas lâminas histológicas – mas a maioria das fotografias, blocos e lâminas ficou perdida por mais de 55 anos. As 14 fotografias usadas pelos pesquisadores estão agora em poder do Museu Nacional de Saúde e Medicina dos Estados Unidos.
Veja.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário