Um estudo da Virginia Commonwealth University publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, questiona a teoria de que os moradores da Ilha de Páscoa teriam morrido de fome ou recorrido ao canibalismo.
Segundo os pesquisadores, a população teria morrido com a chegada dos europeus, que trouxeram com eles doenças como a sífilis e a varíola.
Os cientistas acreditam que a sociedade pré-histórica Rapa Nui, como são conhecidos os moradores da ilha, desmoronou por causa de séculos de crescimento populacional descontrolado que causou o desmatamento da região.
A pesquisa atual afirma que a ilha não sofreu um colapso súbito de sua agricultura. Os cientistas analisaram os padrões de uso do solo específicos da região em seis áreas de estudo para obter informações sobre o clima, solo e tendência de uso da terra.
Os resultados indicaram que algumas áreas diminuíram sua produtividade antes da chegada dos europeus (1722), enquanto a maioria das áreas sofreu declínio após a chegada desses povos. A conclusão dos pesquisadores é que teria sido o "homem branco" o causador do declínio da Ilha de Páscoa.
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