Acelerador de partículas
A longa espera finalmente acabou: o Grande Colisor de Hádrons (LHC) será reiniciado em março, após um desligamento de dois anos.
O enorme acelerador de partículas do CERN, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear que abriga o laboratório de física de partículas, nos arredores de Genebra, na Suíça, começará a funcionar com colisões a 13 trilhões de elétronvolts, quase o dobro do recorde atual. Cientistas esperam que essa energia adicional ajude o colisor a revelar fenômenos que preencham lacunas no modelo padrão da física de partículas.
A popular teoria de supersimetria, já questionada, poderia se tornar ainda mais desfavorável se o LHC aprimorado não conseguir encontrar evidências das muitas partículas pesadas previstas pela teoria.
Acordo climático
Estados Unidos e China, os maiores emitentes de carbono do mundo, fizeram promessas históricas em 2014 para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa nas próximas décadas.
Isso poderia desimpedir o caminho para um novo acordo climático global sob os auspícios da ONU em um encontro marcado para dezembro deste anoem Paris. Naocasião, os países participantes esperam finalizar um documento juridicamente vinculativo, estabelecendo metas de emissões pós-2020.
Enquanto isso, o nível anual médio de dióxido de carbono (CO2) que retém o calor na atmosfera, poderia superar 400 partes por milhão (ppm) pela primeira vez em milhões de anos.
Fim da pandemia de Ebola
A longa espera finalmente acabou: o Grande Colisor de Hádrons (LHC) será reiniciado em março, após um desligamento de dois anos.
O enorme acelerador de partículas do CERN, o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear que abriga o laboratório de física de partículas, nos arredores de Genebra, na Suíça, começará a funcionar com colisões a 13 trilhões de elétronvolts, quase o dobro do recorde atual. Cientistas esperam que essa energia adicional ajude o colisor a revelar fenômenos que preencham lacunas no modelo padrão da física de partículas.
A popular teoria de supersimetria, já questionada, poderia se tornar ainda mais desfavorável se o LHC aprimorado não conseguir encontrar evidências das muitas partículas pesadas previstas pela teoria.
Acordo climático
Estados Unidos e China, os maiores emitentes de carbono do mundo, fizeram promessas históricas em 2014 para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa nas próximas décadas.
Isso poderia desimpedir o caminho para um novo acordo climático global sob os auspícios da ONU em um encontro marcado para dezembro deste anoem Paris. Naocasião, os países participantes esperam finalizar um documento juridicamente vinculativo, estabelecendo metas de emissões pós-2020.
Enquanto isso, o nível anual médio de dióxido de carbono (CO2) que retém o calor na atmosfera, poderia superar 400 partes por milhão (ppm) pela primeira vez em milhões de anos.
Fim da pandemia de Ebola
Profissionais de saúde esperam acabar com a propagação do vírus na Guiné, Libéria eem Serra Leoa. Issoexigirá uma aplicação mais ampla de medidas comprovadas de saúde pública, como detecção rápida e isolamento de pessoas infectadas.
Ensaios clínicos de vacinas estão previstos para início do ano e os resultados devem ser anunciados em junho.
Já estão em andamento testes de vários medicamentos, além de tratamentos que envolvem transfusões de sangue ou plasma rico em anticorpos de pessoas que sobreviveram ao Ebola. Se sua eficácia for comprovada, as terapias sanguíneas poderiam ser aplicadas em breve e de forma bastante abrangente.
Viagens a planetas-anões
Cometas já eram; agora é a vez de planetas-anões.
Em março, a sonda Dawn da Nasa chegará ao protoplaneta Ceres, o corpo mais massivo no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Acredita-se que haja água congelada sob sua crosta.
Além disso, após viajar cinco bilhões de quilômetros, a sonda robótica New Horizons, também da agência espacial americana, finalmente chegará a Plutão, devendo fazer sua maior aproximação em 14 de julho.
O encontro promete fornecer a primeira olhada de perto daquele mundo rochoso e suas luas; além de obter novos dados sobre a atmosfera plutoniana.
Reluzentes laboratórios novos
Em novembro, o Instituto Francis Crick, de US$ 1 bilhão, será inaugurado no centro de Londres, devendo abrigar 1.250 pesquisadores em seu edifício em forma de cromossomo.
Mais ao norte, o Instituto Nacional Grafeno (National Graphene Institute), de £61 milhões (equivalente a cerca de US$ 92,9 milhões), abrirá suas portas nesta primavera boreal na University of Manchester, no Reino Unido. O centro, financiado em parte pelo governo britânico, é um elemento-chave da campanha da cidade universidade para criar o que chama “Graphene City”, ou seja, “Cidade do Grafeno”, em sua disputa para ganhar a corrida global para comercializar o cobiçado “material prodígio”.
Além disso, em Seattle, no estado de Washington, o Instituto Allen para Ciência Celular, de US$ 100 milhões, financiado pelo bilionário Paul Allen, da Microsoft, começará a se aprofundar no estudo da unidade mais básica do corpo — a célula.
Drogas para detonar o colesterol
Companhias farmacêuticas estão competindo para lançar uma nova classe de medicamentos para o controle de colesterol no mercado e algumas delas podem atingir essa meta ainda este ano.
As terapias, que reduzem os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL, na sigla em inglês), [o chamado “colesterol ruim”] ao visarem a proteína PCSK9, mostraram-se promissoras em ensaios clínicos.
No ano passado, duas drogas assumiram a dianteira do grupo competidor: uma da Amgen de Thousand Oaks, na Califórnia, que entrou com pedido de aprovação nos Estados Unidos em outubro, e outra da parisiense Sanofi, na França, que já recebeu garantias de uma revisão acelerada por reguladores americanos.
Decisões sobre os dois medicamentos são esperadas até o verão boreal deste ano.
Ondas no espaço-tempo
A busca por ondulações no tecido do espaço-tempo ganhará ferramentas melhores.
Mais para o final do ano, os detectores do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferometria Laser (Ligo, na sigla em inglês), instalados em Richland, Washington, e em Livingston, na Louisiana, emergirão de um grande upgrade para aumentar sua sensibilidade.
Após duas décadas de tentativas, a equipe do Ligo espera vislumbrar as ondas previstas por Albert Einstein há quase um século.
E, no outono boreal, a Antena Espacial de Interferômetro a Laser (Lisa, na sigla em inglês), da Agência Espacial Europeia (Esa) começará a testar tecnologias similares para “caçar ondas” para uma missão cujo lançamento está programado para 2034.
Respostas a enigmas antigos
Palaeogeneticistas esperam sequenciar o genoma completo do humano, de 400 mil anos, encontrado na profunda caverna de Sima de Los Huesos, no norte da Espanha.
O milenar genoma mitocondrial humano foi publicado em 2013, produto de um esforço hercúleo em vista da deterioração dos ossos do espécime. Descodificar o restante do genoma deverá ser ainda mais difícil devido à relativa escassez de DNA nuclear.
As terapias, que reduzem os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL, na sigla em inglês), [o chamado “colesterol ruim”] ao visarem a proteína PCSK9, mostraram-se promissoras em ensaios clínicos.
No ano passado, duas drogas assumiram a dianteira do grupo competidor: uma da Amgen de Thousand Oaks, na Califórnia, que entrou com pedido de aprovação nos Estados Unidos em outubro, e outra da parisiense Sanofi, na França, que já recebeu garantias de uma revisão acelerada por reguladores americanos.
Decisões sobre os dois medicamentos são esperadas até o verão boreal deste ano.
Ondas no espaço-tempo
A busca por ondulações no tecido do espaço-tempo ganhará ferramentas melhores.
Mais para o final do ano, os detectores do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferometria Laser (Ligo, na sigla em inglês), instalados em Richland, Washington, e em Livingston, na Louisiana, emergirão de um grande upgrade para aumentar sua sensibilidade.
Após duas décadas de tentativas, a equipe do Ligo espera vislumbrar as ondas previstas por Albert Einstein há quase um século.
E, no outono boreal, a Antena Espacial de Interferômetro a Laser (Lisa, na sigla em inglês), da Agência Espacial Europeia (Esa) começará a testar tecnologias similares para “caçar ondas” para uma missão cujo lançamento está programado para 2034.
Respostas a enigmas antigos
Palaeogeneticistas esperam sequenciar o genoma completo do humano, de 400 mil anos, encontrado na profunda caverna de Sima de Los Huesos, no norte da Espanha.
O milenar genoma mitocondrial humano foi publicado em 2013, produto de um esforço hercúleo em vista da deterioração dos ossos do espécime. Descodificar o restante do genoma deverá ser ainda mais difícil devido à relativa escassez de DNA nuclear.
Os resultados poderiam ajudar a esclarecer a ligação evolutiva entre humanos, neandertais e outro grupo antigo chamado denisonavos, além de identificar episódios de miscigenação entre hominíneos distantemente aparentados.
Manobras políticas
Grandes mudanças estão em andamento ao redor do mundo.
O governo russo vai reavaliar 450 institutos de pesquisa vinculados à Academia de Ciências da Rússia, depois de ter revogado a independência da instituição em 2013.
No Reino Unido, os cidadãos irão às urnas em maio para a primeira eleição geral desde 2010, e o Parlamento decidirá se permitirá ou não a chamada “fertilização in vitro com três pais” [que combina o DNA de três pessoas para criar um embrião sem falhas genéticas]. A aprovação da técnica seria um inédito global.
A União Europeia quer discutir como substituir a posição de conselheiro científico, eliminada em 2014, e os Estados Unidos verão seu Congresso operar sob controle republicano.
Previsão oceânica
Dois novos navios de pesquisa americanos estão avançando a todo vapor: a National Science Foundation comissionará formalmente seu Sikuliaq, destinado ao Ártico, e o Neil Armstrong do Instituto Oceanográfico de Woods Hole (WHOI, na sigla em inglês) iniciará suas operações científicas.
A Alemanha também ganhará um novo navio de pesquisa, que compartilha seu nome com seu antecessor: Sonne [Sol, em alemão].
Em outros projetos marítimos, a Iniciativa Observatórios Oceânicos (Ocean Observatories Initiative), um esforço dos Estados Unidos para monitorar os mares em tempo real, será concluída no final de maio.
E o Japão provavelmente reiniciará sua caça “científica” a baleias em águas antárticas, após um hiato imposto pelo Tribunal Internacional de Justiça.
Scientific American Brasil
Manobras políticas
Grandes mudanças estão em andamento ao redor do mundo.
O governo russo vai reavaliar 450 institutos de pesquisa vinculados à Academia de Ciências da Rússia, depois de ter revogado a independência da instituição em 2013.
No Reino Unido, os cidadãos irão às urnas em maio para a primeira eleição geral desde 2010, e o Parlamento decidirá se permitirá ou não a chamada “fertilização in vitro com três pais” [que combina o DNA de três pessoas para criar um embrião sem falhas genéticas]. A aprovação da técnica seria um inédito global.
A União Europeia quer discutir como substituir a posição de conselheiro científico, eliminada em 2014, e os Estados Unidos verão seu Congresso operar sob controle republicano.
Previsão oceânica
Dois novos navios de pesquisa americanos estão avançando a todo vapor: a National Science Foundation comissionará formalmente seu Sikuliaq, destinado ao Ártico, e o Neil Armstrong do Instituto Oceanográfico de Woods Hole (WHOI, na sigla em inglês) iniciará suas operações científicas.
A Alemanha também ganhará um novo navio de pesquisa, que compartilha seu nome com seu antecessor: Sonne [Sol, em alemão].
Em outros projetos marítimos, a Iniciativa Observatórios Oceânicos (Ocean Observatories Initiative), um esforço dos Estados Unidos para monitorar os mares em tempo real, será concluída no final de maio.
E o Japão provavelmente reiniciará sua caça “científica” a baleias em águas antárticas, após um hiato imposto pelo Tribunal Internacional de Justiça.
Scientific American Brasil
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