Uma equipe internacional de astrônomos apresentaram o mais completo mapa já feito da Via Láctea, a galáxia a que pertencemos. O mapeamento inclui as imensas nuvens de gases densos e frios responsáveis pela formação de estrelas.
Para isso, os cientistas usaram o telescópio Apex, que fica no Chile, a uma altitude de 5.100 m, que conseguiu ampliar em quase quatro vezes os "retratos" existentes da Via Láctea.
O telescópio vasculhou o céu do Hemisfério Sul usando radiação com frequência intermediária entre ondas de rádio e infravermelhas. Acoplado ao instrumento estava um termômetro ligado a quase 300 sensores, mantidos a uma temperatura próxima ao zero absoluto (-273 graus Celsius), que ajuda a detectar variações de temperatura no céu.
O Apex tem 12 metros de comprimento e opera no Planalto de Chajnantor há 10 anos.
O novo mapa foi batizado de Atlasgal e já deu origem a mais de 70 trabalhos científicos. Dados sobre as observações começaram a ser divulgados em 2009, e o novo mapa, além de maior que os anteriores, também é mais preciso.
"O Atlasgal oferece pistas de onde a nova geração de estrelas e aglomerados de gases vão se formar", disse Timea Csengeri, do Instituto Max Planck para Radioastronomia, na Alemanha.
O mapeamento complementa dados da Via Láctea vista do Hemisfério Norte. Mas a vista do sul é de interesse particular para os astrônomos porque inclui o centro da galáxia.
Para captar as imagens os cientistas usaram o telescópio Apex, que fica no Chile, a uma altitude de 5.100 m, que conseguiu ampliar em quase quatro vezes os "retratos" existentes da Via Láctea.
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