domingo, 4 de setembro de 2016

Astrônomos desconfiam DE NOVO que topamos com civilização alien superavançada

Resultado de imagem para foto de mais de uma super estrela com megaestrutura em volta

No começo do ano, a estrela KIC 8462852 deixou muito astrônomo coçando a cabeça. Ninguém sabia explicar suas súbitas quedas de iluminação – o que geralmente indica algo passando em frente, como um planeta. Mas as dela eram muito irregulares e potentes para serem explicadas assim. Os planetas conseguem obscurecer uma estrela em até 1%. A (se permite a intimidade) KIC perde até 22% de sua luz seja lá para o que diabos está passando em frente dela. Diante dessa relevante anomalia, não faltou gente – séria, inclusive – para sugerir serem…
Agora acharam sua parceira: a EPIC 204278916, cujo nome parece senha do Facebook de metaleiro, mas é uma estrela que também experimenta as quedas malucas de iluminação – no caso, até de 65%, botando uma baita inveja aos ETs da KIC.
A “hipótese alien” é que haja uma superestrutura construída em volta da estrela para capturar sua energia – um anel ou esfera de Dyson, conceito que vem de antes da Apollo 11, quando o matemático Freeman Dyson propôs que civilizações superavançadas precisariam desse tipo de geringonça para operar suas torradeiras superavançadas.


A gente podia parar por aqui, mas vamos prosseguir com o gélido balde de água da razão científica. Quando o enigma da KIC surgiu, duas hipóteses mais mundanas foram levantadas: que uma nuvem uma nuvem de cometas estivesse passando em frente a ela ou que ela fosse de fato uma estrela oblóide, com formato de bola de futebol americano, distorcida por uma rotação muito rápida. Ambas acabaram contestadas. A primeira porque ela não parece rodar tão rápido assim. A segunda, porque seriam precisos 648 mil cometas de 200 quilômetros de diâmetro para tapar uma estrela desse jeito.
Mas uma terceira hipótese foi lançada pelos próprios cientistas que descobriram a EPIC. Que se trata simplesmente de um anel protoplanetário – um monte colossal de poeira que acompanha estrelas novinhas e um dia formará planetas. Se visto pelo ângulo certo, pode muito bem obscurecer uma estrela – e parar de obscurecer quando sua órbita faz com que seja visto por outro ângulo.
A EPIC é um bebê: tem no máximo 11 milhões de anos, comparados a 4,5 bilhões do Sol. A KIC havia sido estimada em algumas centenas de milhões, o que excluiria o disco planetário, mas há quem diga que esse número possa estar errado.
E, com isso, continuamos (oficialmente) sem super-aliens. Pelo menos já é algo saber que existe em algum lugar uma estrela chamada EPIC 204278916.
 

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