Primeiro descobriram que os primeiros europeus se miscigenaram com os Neandertais. Agora novos estudos mostram que humanos modernos do Sudeste asiático também se miscigenaram com outros hominídeos. Cerca de 1% da composição genética das pessoas do sul da China e regiões próximas vem de um grupo extinto de humanos chamados Denisovas.
Considerados por muitos como um tipo de espécie irmã dos Neandertais, os Denisovas – que deve representar uma espécie separada do ser humano – são basicamente um mistério, apesar de que se acredita que eles tiveram dentes grandes.
O novo estudo sugere que os dois tipos de humanos cruzaram e tiveram filhos, e seus descendentes estão ainda vivos no continente asiático. Ele é baseado na análise do DNA extraída do dedo de um fóssil denisova de 40 mil anos, que foi descoberto na Sibéria em 2008.
Um estudo anterior, publicado no periódico científico Nature em 2010, pesquisou o mesmo fóssil e descobriu que índios de Papua Nova Guiné e de outras ilhas da Melanésia compartilham de 4% a 6% de seus genes com humanos arcaicos. O estudo, no entando não encontrou nenhum gene de Denisovas em pessoas do continente asiático.
Pela nova análise, “nós começamos a procurar a ancestralidade humana arcaica em um conjunto muito mais amplo de populações do que havia sido feito previamente'' disse o co-autor Mattias Jakobsson, do Centro de Biologia Evolutiva da Universidade de Uppsala, na Suécia.
A equipe de Uppsala usou um tipo de dado conhecido como polimorfismos nucleotídeos simples (SNP, da sigla em inglês), que mede a variação genética em partes do DNA. Os pesquisadores compararam o genoma dos Denisovas e Neandertais com dados do SNP de mais de 1.500 pessoas ao redor do mundo.
De acordo com Jakobsson, a baixa presença de Denisovas no continente asiático pode ser explicada se levarmos em conta que houve dois episódios de miscigenação, com o episódio melanésio tendo deixado uma marca genética maior. É também possível que o sudeste asiático tenha passado um afluxo tardio de homens modernos sem a ancestralidade Denisova.
Um estudo anterior, publicado no periódico científico Nature em 2010, pesquisou o mesmo fóssil e descobriu que índios de Papua Nova Guiné e de outras ilhas da Melanésia compartilham de 4% a 6% de seus genes com humanos arcaicos. O estudo, no entando não encontrou nenhum gene de Denisovas em pessoas do continente asiático.
Pela nova análise, “nós começamos a procurar a ancestralidade humana arcaica em um conjunto muito mais amplo de populações do que havia sido feito previamente'' disse o co-autor Mattias Jakobsson, do Centro de Biologia Evolutiva da Universidade de Uppsala, na Suécia.
A equipe de Uppsala usou um tipo de dado conhecido como polimorfismos nucleotídeos simples (SNP, da sigla em inglês), que mede a variação genética em partes do DNA. Os pesquisadores compararam o genoma dos Denisovas e Neandertais com dados do SNP de mais de 1.500 pessoas ao redor do mundo.
De acordo com Jakobsson, a baixa presença de Denisovas no continente asiático pode ser explicada se levarmos em conta que houve dois episódios de miscigenação, com o episódio melanésio tendo deixado uma marca genética maior. É também possível que o sudeste asiático tenha passado um afluxo tardio de homens modernos sem a ancestralidade Denisova.
Na imagem: Vista da caverna de Denisova.
Fonte: IG Ciência.com
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