A National Gallery reúne em uma só exibição, 60 obras-primas do mestre, entre pinturas e desenhos.
Deixando de lado os conhecidos talentos de Da Vinci como inventor genial e cientista meticuloso, a exposição se concentra em um período específico: quando o artista trabalhava como pintor na corte de Milão.
Como funcionário assalariado do Duque Ludovico Sforza, Da Vinci se livrou das pressões financeiras e produziu algumas das obras mais elogiadas de sua carreira.
É a primeira vez que as duas versões da "Virgem das Rochas" são colocadas lado a lado, graças a um empréstimo do Louvre.O curador da exposição, Luke Syson, explicou que levou cinco anos para convencer os diversos proprietários a cederem as obras para que a mostra fosse possível. "Os quadros estavam espalhados por mais de 20 cidades em 10 diferentes países, desde a Rússia aos Estados Unidos, passando pelo Vaticano", disse Syson.
RaridadesApesar de eleger os dois exemplares da "Virgem das Rochas" como o ponto alto da exposição, Syson ressalta também a bela pintura da amante do duque Sforza, Cecilia Gallerani. O quadro é cheio de simbologia e já foi considerada o primeiro retrato verdadeiramente moderno. O arminho do quadro pode representar o amante poderoso, mas também seria símbolo de pureza e honra.
O mural "A Última Ceia" também foi pintado nesta época e está representado por uma cópia feita por um dos discípulos de Da Vinci.
A exposição chegou a ser ameaçada por um episódio de vandalismo no museu, em julho. O incidente deixou os donos das preciosas pinturas de Da Vinci preocupados com a segurança. Mas, com muita diplomacia, os temores foram superados, e a organização da exposição seguiu em frente.
A expectativa é a de que esta seja uma das exibições de arte mais populares da história. A exibição fica em cartaz por três meses, até o dia 5 de fevereiro, já que os outros museus e galerias querem suas obras primas de volta.
Fonte: IG.com
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