Cientistas da Nasa anunciaram nesta sexta-feira (2) o início das análises da atmosfera de Marte, feita pelos instrumentos do jipe-robô Curioisty, que pousou em um cratera do planeta no dia 6 de agosto, e que pelo menos por enquanto, não foram capazes de encontrar metano no ar marciano, o que poderia ser significativo para descobrir vida microbiana no planeta.
Os resultados, divulgados durante uma teleconferência no Laboratório de Propulsão a Jato (na sigla em inglês, JPL), não são conclusivos, mas estão alinhados com estudos anteriores que também não acharam traços do gás em Marte. No entanto, outras pesquisas, baseadas em observações de telescópios terrestres e da própria Nasa, afirmam que o solo marciano, pelo menos, já emitiu quantidades consideráveis de metano.
Na Terra, gás metano é um subproduto de processos biológicos, mas pode ser produzido de outras maneiras.
Na teleconferência, os especialistas da Nasa disseram que as análises atmosféricas estão apenas no começo, e que eles continuarão a procurar por traços da substância. Novos estudos também vão procurar descobrir porque a atmosfera de Marte é 100 vezes mais leve que a da Terra. Os estudos preliminares indicam que a atmosfera pode ter perdido suas camadas superiores e os gases diluídos no espaço sideral.
Na teleconferência, os especialistas da Nasa disseram que as análises atmosféricas estão apenas no começo, e que eles continuarão a procurar por traços da substância. Novos estudos também vão procurar descobrir porque a atmosfera de Marte é 100 vezes mais leve que a da Terra. Os estudos preliminares indicam que a atmosfera pode ter perdido suas camadas superiores e os gases diluídos no espaço sideral.
Um dos grandes mistérios por desvendar no planeta vizinho é a presença de metano em sua atmosfera. A sonda européia Mars Express, que chegou a Marte em 2003 e deve permanecer em órbita ao menos até 2014, detectou emissões desse gás em grandes quantidades, em locais específicos de sua superfície e sempre no verão. O caso motivou uma intensa polêmica na comunidade científica, com alguns de seus membros defendendo que isso comprova a existência de vida em Marte.
O metano pode ter origem geológica, mas como em Marte não foram constatados processos dessa natureza até hoje, as maiores apostas são de possíveis microorganismos marcianos. A NASA espera que o instrumento SAM [Análise de Amostras de Marte] seja capaz de desvendar esse enigma. Essa aparelhagem é o principal sensor do rover Curiosity, investigando a Cratera Gale desde 5 de agosto, e embora seus componentes normamente enchessem um laboratório, foram miniaturizados para um tamanho equivalente a um forno de microondas.
IGCiência
O metano pode ter origem geológica, mas como em Marte não foram constatados processos dessa natureza até hoje, as maiores apostas são de possíveis microorganismos marcianos. A NASA espera que o instrumento SAM [Análise de Amostras de Marte] seja capaz de desvendar esse enigma. Essa aparelhagem é o principal sensor do rover Curiosity, investigando a Cratera Gale desde 5 de agosto, e embora seus componentes normamente enchessem um laboratório, foram miniaturizados para um tamanho equivalente a um forno de microondas.
IGCiência
Nenhum comentário:
Postar um comentário