domingo, 4 de novembro de 2012

O futuro do clima está no subsolo

As mudanças climáticas podem trazer consequências terríveis. O aquecimento global, provocado sobretudo pela queima de petróleo e gás, está elevando o nível do mar, mudando o regime de chuvas e alterando até a química dos oceanos. Evitar o pior depende, em parte, de investimentos em energia limpa, como painéis solares e energia eólica. Eles são estimados em US$ 23,9 trilhões até 2020 pela Agência Internacional de Energia. Mas também depende da disposição das empresas de energia em mudar o rumo de seus negócios. Segundo um estudo feito pelo projeto Carbon Tracker Initiative, as maiores companhias de energia têm em suas reservas o suficiente para lançar na atmosfera 2.795 gigatoneladas de carbono. Isso é o quíntuplo do limite de emissões recomendado pelos cientistas para manter o clima em níveis administráveis. “Essas reservas são parte importante do valor dessas empresas. Será preciso encontrar uma razão para que elas deixem de emitir”, diz James Leaton, da Carbon Tracker Initiative.
 
Estes dados estão publicados na revista Época

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