A caça às baleias na Antártica pode estar com os dias contados. Ativistas do grupo de defesa do meio ambiente Sea Shepherd, perseguem desde dezembro a frota japonesa para tentar impedir a atividade.
Os baleeiros suspenderam as operações na Antártica e estudam a possibilidade de concluir a missão antes do previsto, conforme foi anunciado pela Agência de Pesca do Japão. Geralmente, a caçada vai até meados de março. De qualquer forma, já há motivos para comemorar. O Sea Shepherd estima que o número de baleias caçadas não chegou a cem - no ano passado, foram 528.
Em 1986 entrou em vigor uma moratória que proíbe a caça de baleias com fins comerciais. Desde então, quase 40 mil baleias foram caçadas no mundo por países que não aceitam a proibição, sob o pretexto das caças científica e tradicional, autorizadas com cotas limitadas pela Comissão Baleeira Internacional (CBI).
O Japão alega que sua caça às baleias, em uma área considerada protegida pela CBI, é científica.
Contra a caça podem ter em breve o apoio de uma ação direta do Chile, também.
O Chile tem provado ao longo dos anos ser um forte aliado das baleias. Os navios japoneses estão no sul da Zona Econômica Exclusiva do Chile, nas águas internacionais declaradas santuário - onde a caça é proibida. O governo chileno vai fazer valer as leis chilenas contra o abate ilegal e o tráfico de carne de baleia.
Sem dúvida, essa será uma vitória emocionante.
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