"A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo.
Para ser popular é indispensável ser medíocre".
(Oscar Wilde)
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Perda de florestas acelerou no mundo, diz ONU
Novos dados de satélite publicados pela ONU indicam que a perda de áreas florestais acelerou no mundo, passando de uma perda líquida de 4,1 milhões de hectares anuais na década de 1990 para 6,4 milhões de hectares anuais entre 2000 e 2005.O braço da organização para alimentação e agricultura, FAO, utilizou dados de satélite para avaliar o desmatamento entre 1990 e 2005.
Segundo as novas estimativas, a taxa bruta de desmatamento, ou seja, a conversão de áreas florestais principalmente para uso agrícola, foi em média de 14,5 milhões de hectares nos 15 anos analisados.
A América do Sul liderou a conversão de florestas em áreas agrícolas, seguida pela África.
Entretanto, a ampliação da superfície florestal, seja por expansão natural da floresta ou por programas de reflorestamento, foi maior do que se pensava.
No total, a perda líquida em 15 anos foi de 72,9 milhões de hectares – 32% menos do que a estimativa com a qual a FAO trabalhava, de 107 milhões de hectares.
Os dados colhidos por satélite indicam que em 2005 o mundo possuía 3,69 bilhões de hectares em florestas – cerca de 31% da superfície terrestre do planeta.
Dados precisos A diferença nos dados colhidos para o relatório deste ano em relação às estimativas passadas se deve à mudança na metodologia de captação: no ano passado, foram compilados dados fornecidos pelos países a partir de uma variedade de fontes.As variações de um ano para outro ocorreram principalmente nas informações sobre a África, onde muitos governos ainda utilizam dados antigos e desatualizados sobre o desmatamento.Segundo o porta-voz para assuntos florestais da FAO, Adam Gerrand, a perda de florestas no continente africano foi menor do que se pensava.
A única região do planeta a registrar um aumento líquido de áreas de floresta foi a Ásia, graças a programas de reflorestamento na China e nos países vizinhos.
Para o diretor-geral-assistente para Florestas da organização, Eduardo Rioja-Briales, os dados colhidos com ajuda de satélite oferecem aos países “informação mais acurada em todos os níveis” e evidenciam “a necessidade de parar urgentemente a perda de ecossistemas valiosos”.
Segundo as novas estimativas, a taxa bruta de desmatamento, ou seja, a conversão de áreas florestais principalmente para uso agrícola, foi em média de 14,5 milhões de hectares nos 15 anos analisados.
A América do Sul liderou a conversão de florestas em áreas agrícolas, seguida pela África.
Entretanto, a ampliação da superfície florestal, seja por expansão natural da floresta ou por programas de reflorestamento, foi maior do que se pensava.
No total, a perda líquida em 15 anos foi de 72,9 milhões de hectares – 32% menos do que a estimativa com a qual a FAO trabalhava, de 107 milhões de hectares.
Os dados colhidos por satélite indicam que em 2005 o mundo possuía 3,69 bilhões de hectares em florestas – cerca de 31% da superfície terrestre do planeta.
Dados precisos A diferença nos dados colhidos para o relatório deste ano em relação às estimativas passadas se deve à mudança na metodologia de captação: no ano passado, foram compilados dados fornecidos pelos países a partir de uma variedade de fontes.As variações de um ano para outro ocorreram principalmente nas informações sobre a África, onde muitos governos ainda utilizam dados antigos e desatualizados sobre o desmatamento.Segundo o porta-voz para assuntos florestais da FAO, Adam Gerrand, a perda de florestas no continente africano foi menor do que se pensava.
A única região do planeta a registrar um aumento líquido de áreas de floresta foi a Ásia, graças a programas de reflorestamento na China e nos países vizinhos.
Para o diretor-geral-assistente para Florestas da organização, Eduardo Rioja-Briales, os dados colhidos com ajuda de satélite oferecem aos países “informação mais acurada em todos os níveis” e evidenciam “a necessidade de parar urgentemente a perda de ecossistemas valiosos”.
Fonte: IG Ciência
Vermes microscópicos podem ser a chave para vivermos em Marte
O astrofísico Stephen Hawking sempre disse que se a humanidade quiser sobreviver, vai precisar aprender a colonizar o espaço. Mas, pensando em nossa frágil saúde, fica a questão: será que o corpo humano está à altura deste desafio?De acordo com cientistas da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, o verme microscópico Caenorhabditis elegans (C. elegans) poderia nos ajudar a descobrir como lidar com o longo tempo necessário em uma exploração espacial. Biologicamente muito semelhante ao ser humano, o C. elegans tem 20 mil genes que desempenham as mesmas funções em nosso corpo, entre outras características.
Em um estudo publicado nesta quarta, 30, na revista 'Interface', da Royal Society, os pesquisadores mostram que, no espaço, o C. elegans se desenvolve a partir do ovo à idade adulta e se reproduz da mesma maneira que na Terra. Ou seja, um sistema experimental de baixo custo que seria de grande importância na hora de investigar os efeitos da longa duração causados pela exploração do espaço - e começa por Marte, nosso alvo mais próximo.
Em dezembro de 2006, uma equipe de cientistas liderada pelo Dr. Nathaniel Szewczyk, da Divisão de Fisiologia Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade de Nottingham, enviou 4 mil vermes C. elegans para o espaço a bordo do ônibus espacial Discovery. O objetivo era monitorar o efeito da órbita terrestre baixa em 12 gerações de C. elegans durante os três primeiros meses da viagem de seis meses a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). Segundo os cientistas, esse primeiro teste foi um sucesso. "Um bom número de cientistas concorda que poderíamos colonizar outros planetas. Isso pode até soar como ficção científica, mas é um fato que se a humanidade quiser evitar a ordem natural de extinção, terá de encontrar formas de viver em outros planetas", disse o Dr. Szewczyk. "Felizmente, a maioria das agências espaciais do mundo estão comprometidas com esse objetivo comum", explica.
De acordo com o cientista, muitas das mudanças biológicas que acontecem durante os voos espaciais afetam humanos e vermes da mesma forma. "Conseguimos mostrar que os vermes podem crescer e se reproduzir no espaço durante tempo suficiente de chegar a outro planeta, e nós podemos monitorar remotamente a saúde deles", afirma o Dr. Szewczyk. Por conta disso, o C. elegans tem se mostrado uma opção rentável para descobrir e estudar os efeitos biológicos das missões no espaço profundo, sendo a primeira delas Marte. "Os vermes nos permitem detectar alterações no crescimento, desenvolvimento, reprodução e comportamento em resposta às diferentes condições ambientais", diz o pesquisador. "Nossa meta agora é entender e estudar, remotamente, como esse animal pode crescer em outro planeta. Mas ainda enfrentamos desafios complexos, como a exposição à radiação e a deterioração músculo-esquelética", explica.
A missão espacial de 2006 levando os C. elegans foi seguida de uma outra, em novembro de 2009. Juntas, as duas missões trouxeram informações importantes para a pesquisa sobre a sobrevivência dos vermes no espaço.
Em um estudo publicado nesta quarta, 30, na revista 'Interface', da Royal Society, os pesquisadores mostram que, no espaço, o C. elegans se desenvolve a partir do ovo à idade adulta e se reproduz da mesma maneira que na Terra. Ou seja, um sistema experimental de baixo custo que seria de grande importância na hora de investigar os efeitos da longa duração causados pela exploração do espaço - e começa por Marte, nosso alvo mais próximo.
Em dezembro de 2006, uma equipe de cientistas liderada pelo Dr. Nathaniel Szewczyk, da Divisão de Fisiologia Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade de Nottingham, enviou 4 mil vermes C. elegans para o espaço a bordo do ônibus espacial Discovery. O objetivo era monitorar o efeito da órbita terrestre baixa em 12 gerações de C. elegans durante os três primeiros meses da viagem de seis meses a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). Segundo os cientistas, esse primeiro teste foi um sucesso. "Um bom número de cientistas concorda que poderíamos colonizar outros planetas. Isso pode até soar como ficção científica, mas é um fato que se a humanidade quiser evitar a ordem natural de extinção, terá de encontrar formas de viver em outros planetas", disse o Dr. Szewczyk. "Felizmente, a maioria das agências espaciais do mundo estão comprometidas com esse objetivo comum", explica.
De acordo com o cientista, muitas das mudanças biológicas que acontecem durante os voos espaciais afetam humanos e vermes da mesma forma. "Conseguimos mostrar que os vermes podem crescer e se reproduzir no espaço durante tempo suficiente de chegar a outro planeta, e nós podemos monitorar remotamente a saúde deles", afirma o Dr. Szewczyk. Por conta disso, o C. elegans tem se mostrado uma opção rentável para descobrir e estudar os efeitos biológicos das missões no espaço profundo, sendo a primeira delas Marte. "Os vermes nos permitem detectar alterações no crescimento, desenvolvimento, reprodução e comportamento em resposta às diferentes condições ambientais", diz o pesquisador. "Nossa meta agora é entender e estudar, remotamente, como esse animal pode crescer em outro planeta. Mas ainda enfrentamos desafios complexos, como a exposição à radiação e a deterioração músculo-esquelética", explica.
A missão espacial de 2006 levando os C. elegans foi seguida de uma outra, em novembro de 2009. Juntas, as duas missões trouxeram informações importantes para a pesquisa sobre a sobrevivência dos vermes no espaço.
Fonte: Estadão.com
Fotógrafo captura rastro de Estação Espacial e Júpiter em foto de longa exposição
O fotógrafo britânico Mark Humpage produziu uma foto noturna de longa exposição em que conseguiu capturar as trilhas de luz deixadas pela Estação Espacial Internacional, o planeta Júpiter e estrelas do céu.
Humpage, famoso por suas imagens do céu e de paisagens, aproveitou o clima ameno da Grã-Bretanha para esta época do ano, e acampou durante a noite do último domingo no pátio da igreja de Misterton, em Leicestershire.
"Eu tinha planejado (a foto) neste local há algum tempo e só estava esperando pelas condições ideais - sem nuvens, sem Lua e céu limpo", afirmou o fotógrafo.
"A igreja de Misterton com seu cemitério assustador e esta árvore formam um ótimo primeiro plano", escreveu o fotógrafo em seu website.
"Se você olhar atentamente entre a ponta da torre da igreja e a árvore, você vai ver a Estação Espacial Internacional (EEI) cruzando os arcos dos rastros deixados pelas estrelas", disse ele.
Júpiter, por sua vez, deixa o rastro mais brilhante, cruzando atrás da torre da igreja e se dirigindo para o horizonte.
O fotógrafo usou um cabo remoto em sua câmera para fotografar de forma contínua o céu noturno durante um período de 11 horas.
Neste intervalo, Humpage fez 2.700 imagens com uma lente grande angular, que ele usou para formar esta imagem.
Fonte: Folha.com
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Manifestantes alemães paralisam avanço de trem com lixo radioativo
As sucessivas ações de protesto dos ativistas antinucleares alemães bloquearam neste domingo (27) o avanço do trem carregado com lixo radioativo em sua rota rumo ao depósito de Gorleben, no norte do país, apesar das fortes medidas de segurança.
Às 12h30 (de Brasília), o comboio, com 11 contêineres e 2,5 mil toneladas de resíduos tóxicos, se encontrava detido na estação de Lüneburg, a cerca de 70 quilômetros de seu destino final, após avançar menos de 35 quilômetros durante o dia.
A principal ação de protesto que impede a movimentação do trem está a alguns quilômetros mais adiante, em Hitzacker, onde quatro pessoas se prenderam aos trilhos por meio de um complexo mecanismo de uma tonelada de concreto e um metro de altura.
As forças de segurança levam horas tentando retirar estes ativistas usando ferramentas pesadas e, aproveitando a distração, outros ativistas sentaram na via para ajudar a impedir a passagem do trem.
As forças de segurança levam horas tentando retirar estes ativistas usando ferramentas pesadas e, aproveitando a distração, outros ativistas sentaram na via para ajudar a impedir a passagem do trem.
Os policiais conseguiram neutralizar outra grande ação dos ecologistas por volta das 5h (de Brasília), quando retiraram o último ativista de um grupo de até 2,5 mil pessoas que haviam organizado um grande protesto sobre os trilhos na localidade de Harlingen, próxima a Gorleben.
Perto dali, na noite de ontem, aconteceu uma ação do grupo ecologista Greenpeace, que conseguiu local.Desde quinta-feira passada, um dia antes que o trem partisse da usina de resíduos de Le Hague, na França, as manifestações, ações protesto e enfrentamentos entre ativistas e policiais foram frequentes nas localidades próximas ao cemitério nuclear alemão.
A Polícia, que mobilizou 20 mil homens, afirmou que seus agentes foram atacados com coquetéis molotov e pedras, enquanto os ativistas e os meios de comunicação destacaram o abundante uso de canhões de água, balas de borracha e gás lacrimogêneo por parte das forças de segurança.
Diferente de anos anteriores, quando preferiu optar por "diminuir a tensão, a Polícia alemã aplicou este ano uma estratégia de "tolerância zero" contra os ativistas, segundo vários meios de comunicação alemães.
Diferente de anos anteriores, quando preferiu optar por "diminuir a tensão, a Polícia alemã aplicou este ano uma estratégia de "tolerância zero" contra os ativistas, segundo vários meios de comunicação alemães.
Embora fontes oficiais digam que seja no domingo, ainda se desconhece quando o trem chegará a Dannenberg, última parada do trajeto e onde os contêineres devem ser transferidos para caminhões para percorrer os últimos quilômetros até Gorleben.
Há anos, a viagem deste comboio radioativo gera protestos na Alemanha, a partir de grupos contrários a energia atômica e sucessivos cortes das vias em seu trajeto até o depósito de Gorleben.
Após as grandes concentrações do ano passado, as maiores em décadas, os protestos de 2011 são os primeiros após o aprovação do "blecaute" nuclear emitido pela chanceler federal, Angela Merkel, sob o impacto da catástrofe da usina japonesa de Fukushima.
Fonte: IG Ciência.com
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Obrigada! Agradecer faz bem
Um coração agradecido não é somente a maior virtude, mas o pai de todas as outras virtudes. Pelo menos é o que diz um antigo provérbio romano que tem tido sua essência comprovada por pesquisas que demonstram que a expressão de gratidão está ligada a diversos resultados positivos. Um desses estudos mostra, por exemplo, que soldados que demonstram mais gratidão são menos propensos a desenvolver transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Em outro trabalho os pesquisadores pediram para os voluntários escreverem uma carta a cada duas semanas, com uma regra básica: elas tinham que ser positivas – o que levava a alguma introspecção e reflexão –, com um nível elevado de apreciação ou gratidão. Depois de cada correspondência os estudantes preencheram um questionário que avaliava estado de espírito, satisfação com a própria vida e o quanto os participantes se sentiam gratos e felizes. Conforme esperado, as respostas se tornavam mais positivas após as cartas – quanto mais as pessoas escreviam, mais felizes ficavam.
Resultados semelhantes foram encontrados em outra pesquisa, feita com estudantes do ensino médio. Segundo o estudo, quanto mais os jovens falavam sobre benefícios que receberam, mais a autoestima deles melhorava. Considerando os benefícios dessa simples ação, aproveite para agradecer e não se esqueça de dizer às pessoas o quanto você está agradecido!
Resultados semelhantes foram encontrados em outra pesquisa, feita com estudantes do ensino médio. Segundo o estudo, quanto mais os jovens falavam sobre benefícios que receberam, mais a autoestima deles melhorava. Considerando os benefícios dessa simples ação, aproveite para agradecer e não se esqueça de dizer às pessoas o quanto você está agradecido!
Fonte: Scientific American.com
Austrália terá o maior parque marinho do mundo
A Grande Barreira de Corais da Austrália será protegida pela maior reserva marinha do mundo
O governo da Austrália anunciou seus planos de criar a maior reserva marinha do mundo, no Mar de Coral, na costa nordeste do país, onde está a Grande Barreira de Coral.
De acordo com o ministro do meio ambiente da Austrália, Tony Burke, a área será equivalente a dos terrenos da França e da Alemanha juntos, de cerca de 990 quilômetros quadrados. O parque estará a 60 quilômetros da costa e se estenderá por 1100 quilômetros. A proposta será discutida pelo governo durante 90 dias, antes de ser votada pelo parlamento.
Haverá limites para a pesca, comercial ou a lazer, que será permitida apenas em algumas áreas da reserva. A exploração de petróleo e gás será proibida. Navios naufragados no fundo do mar, como os que afundaram na Batalha da Mar de Coral em 1942, também serão conservados no parque.
Atualmente, a maior reserva marinha está no arquipélago de Chagos, no Oceano Índico, de 554 quilômetros quadrados.
Fonte: National Geographyc.com
Como o mundo vai comemorar a população de 7 bilhões?
A rápida expansão populacional, a mudança climática e a degradação dos recursos hídricos e fundiários devem tornar o mundo mais vulnerável à insegurança alimentar, com o risco de não ser possível alimentar toda a população até 2050, disse a FAO (agência da ONU para alimentação e agricultura) nesta segunda-feira.
A introdução da agricultura intensiva nas últimas décadas ajudou a alimentar milhões de famintos, mas muitas vezes levou à degradação da terra e dos produtos hídricos, segundo a FAO.
"Esses sistemas em risco podem simplesmente não ser capazes de contribuir conforme o esperado para atender às demandas humanas até 2050", disse o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf. "As consequências em termos de fome e pobreza são inaceitáveis. Ações paliativas precisam ser tomadas agora."
Segundo o relatório, intitulado Estado dos Recursos Hídricos e Fundiários do Mundo para a Alimentação e a Agricultura, um quarto das terras aráveis do mundo está altamente degradada, 8 por cento está moderadamente degradada e 36 por cento ligeiramente degradada ou estável, e apenas 10 por cento está melhorando.
A escassez de água também vem se agravando, devido a problemas de salinização e poluição dos lençóis freáticos e de degradação de rios, lagos e outros ecossistemas hídricos. O uso da terra para fins industriais e urbanos também agrava o problema alimentar mundial.
De acordo com a FAO, cerca de 1 bilhão de pessoas estão atualmente desnutridas, sendo 578 milhões na Ásia e 239 milhões na África Subsaariana.Nos países em desenvolvimento, mesmo que a produção agrícola dobre até 2050, 5 por cento da população continuaria desnutrida, ou cerca de 370 milhões. Para que a fome e a insegurança alimentar recuem, a produção de alimentos precisaria crescer num nível superior ao da população. Isso, acrescenta o relatório, teria de ocorrer principalmente nas áreas já utilizadas para a agricultura, com um uso mais intensivo e sustentável da terra e da água.
Fonte: IG Ciência.comdomingo, 27 de novembro de 2011
Fenômeno natural raro e mortal no fundo do oceano
Um fenômeno natural raro, que ocorre apenas em águas geladas, foi filmado pela primeira vez na Antártida. Conhecido como “brinicle” (sem tradução para o português), o fenômeno consiste em colunas de gelo que se formam no interior do oceano, matando todos os seres vivos de que se aproxima.
O brinicle se forma em mares muito calmos, onde a temperatura do ar é muito mais baixa do que a temperatura da água. Assim, uma pequena geleira é formada na superfície, com uma concentração altíssima de sal. Por ser muito gelada e salgada, sua densidade é maior que a água embaixo dela. Isso a faz cair, criando uma coluna de gelo que cresce sem parar.
Ao chegar ao fundo do oceano, o brinicle se expande pelo chão, matando todos os seres vivos de que se aproxima, como as estrelas do mar. Esse processo leva no total de cinco a seis horas.
O brinicle se forma em mares muito calmos, onde a temperatura do ar é muito mais baixa do que a temperatura da água. Assim, uma pequena geleira é formada na superfície, com uma concentração altíssima de sal. Por ser muito gelada e salgada, sua densidade é maior que a água embaixo dela. Isso a faz cair, criando uma coluna de gelo que cresce sem parar.
Ao chegar ao fundo do oceano, o brinicle se expande pelo chão, matando todos os seres vivos de que se aproxima, como as estrelas do mar. Esse processo leva no total de cinco a seis horas.
Fonte: Galileu.com
Dias do chipanzé como cobaia podem chegar ao fim
A semelhança dos chimpanzés com os humanos os torna importantes para pesquisas, mas também gera muita solidariedade. Para os pesquisadores, esses animais podem significar a melhor chance de descobrir a cura de doenças atrozes. Para muitas pessoas, porém, eles são nossos parentes atrás das grades. A pesquisa biomédica com chimpanzés ajudou a produzir a vacina contra a hepatite B e tem por objetivo produzir a vacina contra a hepatite C, que infecta 170 milhões de pessoas em todo o mundo. Contudo, há muito que os protestos contra essa pesquisa consideram-na cruel e desnecessária. Devido à grande pressão atual de organizações de defesa dos animais, a decisão judicial que porá um fim a este tipo de pesquisa nos Estados Unidos pode vir em um ano. Atualmente, apenas os Estados Unidos e outro país conduzem pesquisas invasivas com chimpanzés. O outro país é o Gabão, que fica na África central.
Segundo Wayne Pacelle, presidente e diretor executivo da Sociedade Humanitária dos Estados Unidos, "este é um momento bastante diferente dos outros". "É o momento de tirar os chimpanzés da pesquisa invasiva e dos laboratórios", afirma.John VandeBerg, diretor do Centro Nacional de Pesquisa sobre os primatas do sudoeste, concorda que este é "um momento crucial". O centro é um dos seis laboratórios do país onde há chimpanzés. As diversas tentativas dos opositores "podem levar ao fim de toda a pesquisa médica com os chimpanzés", afirmouA sociedade e outros grupos pressionaram os NIH (Institutos Nacionais da Saúde) americanos para que fosse elaborado um relatório sobre a utilidade da pesquisa com chimpanzés, aguardado para este ano. A Sociedade Humanitária também se uniu ao Instituto Jane Goodall e à Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem para elaborar uma petição ao Serviço de Fauna e Peixes dos Estados Unidos, na qual é declarado o risco de extinção dos chimpanzés em cativeiro, uma vez que os que vivem na natureza já estão ameaçados, oferecendo a eles mais proteção. A decisão é aguardada para setembro do ano que vêm.
Além disso, o Great Ape Protection and Cost Savings Act (Lei pela proteção e redução de custos com grandes símios) irá proibir o uso de todos os grandes símios nas pesquisas invasivas (incluindo bonobos, gorilas e orangotangos).
Segundo Pacelle, é alto o custo da pesquisa invasiva com chimpanzés, sendo que existem alternativas. Além disso, os procedimentos realizados são dolorosos e os animais são mantidos em isolamento, afirma.
"Esta espécie está ameaçada de extinção e é a mais próxima dos humanos geneticamente", afirma. "Além disso, não devemos abusar de nosso poder", afirma.VandeBerg, em contrapartida, afirma que suspender as pesquisas com chimpanzés representaria uma ameaça a vidas humanas.
"A redução do índice de desenvolvimento de medicamentos para essas doenças significará a morte de centenas de milhares de pessoas, milhões de fato, devido a anos de atraso", afirmou.
Se a pesquisa permite salvar vidas humanas, afirmou VandeBerg, "seria totalmente antiético não realizá-la", afirmou VandeBerg.
Os laboratórios de pesquisa dos Estados Unidos abrigam mil chimpanzés, e o Centro de Pesquisas de New Iberia é um deles. O centro pertence à Universidade de Louisiana em Lafayette, e ocupa 40 hectares do centro da Louisiana francesa ou acadiana, aproximadamente 210 quilômetros a oeste de Nova Orleans. Nele vivem 360 chimpanzés, sendo que 240 pertencem à universidade e 120 ao NIH, além de outros seis mil primatas, a maioria da espécie macaco-rhesus. A instituição foi acusada de maus-tratos no passado, sendo que foram descobertas e corrigidas algumas violações às normas de tratamento dos animais, de acordo com as inspeções do Departamento de Agricultura. Na última inspeção, ocorrida em julho, foram descobertos medicamentos para os animais com prazos de validade vencidos.
Em uma visita recente, verificou-se que alguns chimpanzés ficavam em cúpulas geodésicas de 10 metros de diâmetro e outros em jaulas menores ao ar livre. Os procedimentos práticos envolviam aplicação de injeções, retirada de amostras de sangue e biópsias hepáticas, as quais eram realizadas sob efeito de anestésicos.
Muitos estudos têm duração de apenas alguns dias, afirmou Rowell, mas alguns demoram mais tempo. Quase concluído, um estudo vinha sendo realizado há quatro meses. Rowell defendeu com entusiasmo o tratamento proporcionado aos chimpanzés no centro, enfatizando os cuidados veterinários e o empenho em melhorar a forma como vivem, tornando os ambientes do alojamento mais interessantes.
Os chimpanzés são utilizados em pesquisas nos Estados Unidos desde a década de 1920, quando Robert Yerkes, professor de psicologia da Universidade de Yale, começou a leva-los para o país. Durante a década de 1950, a força aérea passou a reproduzi-los para o uso no programa espacial, a partir de 65 espécimes capturados na natureza. Os chimpanzés também foram procriados para serem usados em pesquisas da AIDS nos anos 1980, que não obtiveram avanços. Em meados da década de 1970, o apoio à preservação de espécies ameaçadas de extinção havia aumentado, e a importação de chimpanzés retirados da natureza foi proibida. Nos anos 2000, foi aprovada uma lei federal exigindo a aposentadoria dos chimpanzés pertencentes ao governo após o fim de seu uso em experimentos. Foi inaugurado em Shreveport, na Louisiana, o Chimp Haven, um santuário nacional de chimpanzés, para dar assistência a esses a outros chimpanzés.
Seja qual for a decisão, os pesquisadores e defensores dos chimpanzés sabem que eles representam uma pequena parte do total da pesquisa realizada com animais e do debate mais amplo.
Segundo Kathleen Conlee, diretora sênior para questões de pesquisa animal da Sociedade Humanitária, a atual discussão em relação aos chimpanzés indica o caminho para o futuro.
"Este tipo de análise rigorosa deveria ser aplicada a toda a pesquisa com animais", afirmou.Fonte: IG Ciência
Escócia terá turbina eólica gigante no mar
Com objetivo de usar 100% de energia renovável, a Escócia aprovou nesta semana a implantação de uma turbina eólica gigante no mar. O projeto prevê um heliponto no topo para facilitar a manutenção e reparos do equipamento.
A turbina de 6MW terá duas lâminas horizontais e ficará a uma altura de 27,4 metros do nível do mar.
O protótipo da Escócia será o primeiro nesse conceito e foi projetado pela companhia holandesa 2-B Energy.
Fonte: Galileu.com
Fonte: Galileu.com
sábado, 26 de novembro de 2011
Frase
"E tudo depende da maneira como você olha o mundo.
É o "seu jeito" que vai fazer a diferença...PENSE NISSO!
É o "seu jeito" que vai fazer a diferença...PENSE NISSO!
Árvore de natal da Lagoa é inaugurada no RJ com show de fogos de artifícios e orquestra sinfônica
A Árvore de Natal flutuante entrou para o Guinness Book of Records em 1999, quando alcançou 76 metros de altura. Em 2007, ganhou uma nova marca no livro dos recordes ao chegar aos atuais 85 metros.
Neste ano o tema é "Um Presente para a Família Brasileira". Presentes flutuantes enfeitam a base e a decoração é complementada por enfeites natalinos infantis, como bengalas e meias.
Ao todo, a iluminação é composta por 3,3 milhões de microlâmpadas distribuídas por 105 km de mangueiras luminosas. Já as estrelas brilham graças a 2.100 estrobos.
Para os efeitos, foram utilizadas mangueiras luminosas de 105 mil metros. As estrelas, que este ano parecem projetar-se da árvore, são reproduzidas por 2.100 estrobos.
Patrocinada pelo Bradesco, ela será acesa de domingo a quinta, das 19h30 às 2h, e às sextas e sábados, das 19h30 às 3h.
Antes da inauguração da árvore, foi apresentada pela primeira vez ao público a marca dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016.
Nasa lança com sucesso missão mais ambiciosa a Marte desde 1975
A agência espacial americana, a Nasa, lançou com sucesso a missão Mars Science Laboratory, a mais ambiciosa a Marte desde a década de 1970. A bordo do foguete Atlas V, o maior jipe já enviado ao planeta vermelho, foi lançado às 13h02, horário de Brasília, a partir da base do Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.
Depois de oito meses e meio viajando pelo espaço, o Curiosity vai utilizar 10 instrumentos científicos para realizar a mais complexa expedição científica a Marte. O pouso na cratera Gale, no dia 6 de agosto de 2012, vai dar início aos experimentos na região equatorial do planeta. Os cientistas querem saber se o planeta um dia foi habitável, ou seja, se ele é ou já foi capaz de abrigar os ingredientes necessários à vida, como matéria orgânica, energia e água líquida.
Fonte: Veja.com
Nasa divulga primeira imagem do satélite que monitora o clima
A Nasa divulgou quinta-feira (24) as primeiras imagens do satélite de observação das mudanças climáticas, que está em órbita desde o final de outubro. A imagem mostra um amplo setor que vai do leste da América do Norte, passando pela Flórida, Estados Unidos, até a costa norte da Venezuela.
A imagem foi tirada por um dos cinco dispositivos do satélite desenvolvidos para captar radiação solar e imagens visíveis de raios infravermelhos na superfície da Terra, atmosfera e oceanos.
A expectativa da Nasa é usar o satélite para comparar a entrada e saída de calor da Terra, testando os cálculos para a quantidade de energia do sol que o planeta consegue absorver. O satélite deve conseguir medir com precisão a possibilidade de o clima do planeta mudar, caso as previsões do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima estejam corretas e o planeta esteja de fato esquentando, no fenômeno conhecido como aquecimento global.
Além disso, o satélite vai fornecer dados mais precisos para meteorologistas, melhorando os serviços de previsão do tempo.
Fonte: Época.com
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Pnuma diz que só "milagre" estabelecerá novo Protocolo de Kyoto
Conferência de Durban (COP-17): A 17a Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima, a CoP-17, acontece em Durban, de 28/11 a 09/12 de 2011.
O diretor-executivo do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, disse que somente por um "milagre" seria estabelecido um novo Protocolo de Kyoto na 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-17) de Durban, na África do Sul.
O diretor-executivo do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, disse que somente por um "milagre" seria estabelecido um novo Protocolo de Kyoto na 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-17) de Durban, na África do Sul.
"Sabemos que não será feito um segundo Protocolo de Kyoto em Durban, isso seria um milagre", afirma Steiner, alemão de origem brasileira, em seu escritório da sede do Pnuma em Nairóbi.
O diretor considera prioritária a renovação do protocolo, um acordo juridicamente vinculativo adotado em 1997 na cidade japonesa de Kyoto que fixa objetivos para reduzir a emissão de gases causadores do aquecimento global, já que é "o barômetro político mais importante" da luta contra a mudança climática.
No entanto, Steiner ressalta que alcançar essa meta será "um dos assuntos mais complicados" em Durban, onde representantes de quase 200 países se reunirão de 28 de novembro a 9 de dezembro
para debater sobre mudança climática.A conquista desse objetivo é urgente porque o período de vigência do Protocolo de Kyoto expira em 2012, enquanto os negociadores consideram, entre outras soluções, o chamado "Kyoto adicional", que estabelece um segundo período de compromisso como parte de uma transição para um marco global legalmente vinculativo.
Na COP-15, lembra Steiner, "o mundo perdeu a oportunidade de uma transição suave entre Kyoto 1 e Kyoto 2", o que representou um grande fracasso."Os mesmos fatores que impediram chegar a um acordo em Copenhague continuam presentes", adverte o chefe do Pnuma.
Os Estados Unidos, o maior emissor de CO2 do mundo, continuam sem ratificar o acordo de Kyoto e a China não é obrigada a segui-lo por ainda ser considerada um país em desenvolvimento.
Para Steiner, o "desafio histórico" é fazer com que os dois países possam aderir ao protocolo, já que são "responsáveis por 40% das emissões do planeta", embora "não estejam, por enquanto, em condições de colaborar e avançar nesse assunto".
Os negociadores em Durban enfrentarão outro desafio complicado: a capitalização do novo Fundo Verde para o Clima, que deve servir de ajuda aos países mais pobres para suportar o custo da luta contra a mudança climática.
Na cúpula do ano passado na cidade mexicana de Cancún (COP-16), os países se comprometeram a arrecadar US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 para custear esses gastos, embora a fonte desse financiamento ainda tenha que ser determinada.
No entanto, Steiner reconhece que "o fato de isso ocorrer em meio a uma crise financeira não é ideal", já que "é um fundo difícil de aumentar nesse momento"."A ampliação do fundo pode ser difícil pela crise financeira, mas é uma plataforma para que o mundo trabalhe unido frente à mudança climática dos próximos 20 ou 30 anos", considera Steiner.
Questionado se falta liderança política para impulsionar esse processo, o chefe do Pnuma diz que aprecia as iniciativas de alguns países e cita como exemplo o Brasil, o México e a União Europeia (UE).
O Brasil demonstrou liderança ao reduzir o desmatamento na Amazônia. E a UE já cumpriu seu compromisso de diminuir as emissões em 20% até 2020", explica o diretor-executivo do Pnuma.
Steiner destacou também o "extraordinário esforço de liderança" do presidente mexicano, Felipe Calderón, na cúpula de Cancún, onde sua diplomacia "chegou a todo o mundo".
Apesar dos impedimentos previstos para a cúpula sul-africana, o responsável do Pnuma não vislumbra um cenário de "fracasso total", já que as expectativas são mais modestas do que em reuniões anteriores e ninguém espera nesse momento nenhum "avanço histórico".
"O que Durban deve conseguir é confiança, porque haverá pressão para demonstrar que o processo de negociação internacional da mudança climática mantém sua relevância e legitimidade", concluiu.Fonte: IG Ciência.com
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Frase
"Liberdade é como saborear um passeio de bicicleta sem
precisar apostar corrida com ninguém. Não temos que ter
essa ou aquela velocidade. Apenas pedalar. No nosso ritmo".
precisar apostar corrida com ninguém. Não temos que ter
essa ou aquela velocidade. Apenas pedalar. No nosso ritmo".
Estudo identifica planetas com mais chances de vida extraterrestre
A lua de Saturno Titã e o exoplaneta Gliese 581g estão entre os planetas e luas mais propensos à existência de vida extraterrestre, segundo um artigo científico publicado por pesquisadores americanos.
O estudo da Universidade de Washington criou um ranking que ordena os países segundo a sua semelhança com a Terra e de acordo com condições para abrigar outras formas de vida.
Segundo os resultados publicados na revista acadêmica "Astrobiology", a maior semelhança com a Terra foi demonstrada por Gliese 581g, um exoplaneta - ou seja, localizado fora do Sistema Solar - de cuja existência muitos astrônomos duvidam.
Em seguida, no mesmo critério, veio Gliese 581d, que é parte do mesmo sistema. O sistema Gliese 581 é formado por quatro - e possivelmente cinco - planetas orbitando a mesma estrela anã a mais de 20 anos-luz da Terra, na constelação de Libra.
Condições favoráveis Um dos autores do estudo, Dirk Schulze-Makuch, explicou que os rankings foram elaborados com base em dois indicadores.
O Índice de Similaridade com a Terra (ESI, na sigla em inglês) ordenou os planetas e luas de acordo com a sua similaridade com o nosso planeta, levando em conta fatores como o tamanho, a densidade e a distância de sua estrela-mãe.
Já o Índice de "Habitabilidade" Planetária (PHI, sigla também em inglês) analisou fatores como a existência de uma superfície rochosa ou congelada, ou de uma atmosfera ou um campo magnético.
Também foi avaliada a energia à disposição de organismos, seja através da luz de uma estrela-mãe ou de um processo chamado de aceleração de maré, no qual um planeta ou lua é aquecido internamente ao interagir gravitacionalmente com um satélite.
Por fim, o PHI leva em consideração a química dos planetas, como a presença ou ausência de elementos orgânicos, e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas.
'Habitáveis'. No critério da "habitabilidade", a lua Titã, que orbita ao redor de Saturno, ficou em primeiro lugar, seguida da lua Europa, que orbita Marte e Júpiter.
Os cientistas acreditam que Europa contenha um oceano aquático subterrâneo aquecido por aceleração de maré.
O estudo contribuirá para iniciativas que, nos últimos tempos, têm reforçado a busca por vida extraterrestre.
Desde que foi lançado em órbita em 2009, o telescópio espacial Kepler, da Nasa, a agência espacial americana, já encontrou mais de mil planetas com potencial para abrigar formas de vida.
No futuro, os cientistas creem que os telescópios sejam capazes de identificar os chamados "bioindicadores" - indicadores da vida, como presença de clorofila, pigmento presente nas plantas - na luz emitida por planetas distantes.
Fonte: IG Ciência.com
O estudo da Universidade de Washington criou um ranking que ordena os países segundo a sua semelhança com a Terra e de acordo com condições para abrigar outras formas de vida.
Segundo os resultados publicados na revista acadêmica "Astrobiology", a maior semelhança com a Terra foi demonstrada por Gliese 581g, um exoplaneta - ou seja, localizado fora do Sistema Solar - de cuja existência muitos astrônomos duvidam.
Em seguida, no mesmo critério, veio Gliese 581d, que é parte do mesmo sistema. O sistema Gliese 581 é formado por quatro - e possivelmente cinco - planetas orbitando a mesma estrela anã a mais de 20 anos-luz da Terra, na constelação de Libra.
Condições favoráveis Um dos autores do estudo, Dirk Schulze-Makuch, explicou que os rankings foram elaborados com base em dois indicadores.
O Índice de Similaridade com a Terra (ESI, na sigla em inglês) ordenou os planetas e luas de acordo com a sua similaridade com o nosso planeta, levando em conta fatores como o tamanho, a densidade e a distância de sua estrela-mãe.
Já o Índice de "Habitabilidade" Planetária (PHI, sigla também em inglês) analisou fatores como a existência de uma superfície rochosa ou congelada, ou de uma atmosfera ou um campo magnético.
Também foi avaliada a energia à disposição de organismos, seja através da luz de uma estrela-mãe ou de um processo chamado de aceleração de maré, no qual um planeta ou lua é aquecido internamente ao interagir gravitacionalmente com um satélite.
Por fim, o PHI leva em consideração a química dos planetas, como a presença ou ausência de elementos orgânicos, e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas.
'Habitáveis'. No critério da "habitabilidade", a lua Titã, que orbita ao redor de Saturno, ficou em primeiro lugar, seguida da lua Europa, que orbita Marte e Júpiter.
Os cientistas acreditam que Europa contenha um oceano aquático subterrâneo aquecido por aceleração de maré.
O estudo contribuirá para iniciativas que, nos últimos tempos, têm reforçado a busca por vida extraterrestre.
Desde que foi lançado em órbita em 2009, o telescópio espacial Kepler, da Nasa, a agência espacial americana, já encontrou mais de mil planetas com potencial para abrigar formas de vida.
No futuro, os cientistas creem que os telescópios sejam capazes de identificar os chamados "bioindicadores" - indicadores da vida, como presença de clorofila, pigmento presente nas plantas - na luz emitida por planetas distantes.
Fonte: IG Ciência.com
Temperatura mundial pode subir até 6°, alerta OCDE
Até o final deste século, a temperatura global pode sofrer um aumento entre 3 e 6 graus centígrados se for mantida a tendência atual, alerta a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) nesta quinta-feira. Mas ainda há tempo para que esse cenário com graves consequências seja evitado com um custo de ação limitado.
Esse é o principal conteúdo de um relatório sobre a mudança climática divulgado pela OCDE às vésperas da conferência de Durban, que começa na próxima segunda-feira (28) em Durban, na África do Sul. A organização pede aos governos que se engajem em torno de um acordo internacional.
"Os custos econômicos e as consequências ambientais da ausência de ação política na mudança climática são significativas", advertiu o secretário-geral do organismo, Ángel Gurría, durante a apresentação do estudo.
Concretamente, as medidas para modificar, sobretudo, o panorama energético que se espera para 2050 e a redução das emissões de efeito estufa em 70% custariam 5,5% do PIB (Produto Interno Bruto) --um número que os autores do relatório relativizaram em entrevista à imprensa, ao ressaltarem que significaria que o crescimento da economia mundial nos quatro próximos decênios seria de 3,3% ao ano, em vez de 3,5%, um corte de dois décimos.
O relatório destacou que não alterar as políticas atuais geraria prejuízos ambientais que afetariam muito mais a economia. O relatório Stern de 2006 havia antecipado perdas permanentes do consumo por habitante superiores a 14%.
A OCDE advertiu que, sem novas políticas de contenção das emissões de efeito estufa, as energias fósseis seguirão mantendo seu peso relativo atual, de 85% do total, o que conduziria a um volume de concentração na atmosfera de 685 partes de dióxido de carbono (CO2) ou equivalentes por milhão, muito longe das 450 que os cientistas consideram que permitiriam limitar o aquecimento climático global a dois graus centígrados.
Para o órgão, um ponto relevante é estabelecer "um preço significativo" das emissões de CO2 para induzir à mudança tecnológica, mas também a fixação de metas de diminuição de emissões "claras, críveis e mais restritivas" com as quais "todos os grandes emissores, setores e países" precisarão se comprometer.
Fonte: Folha.com
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Frase
"A vida é como um livro longo.
Às vezes é meio monótono e às vezes excitante.
Tem ápices e tramóias.
Sempre existe começo, meio e fim
Mas se nós lermos muito rápido, podemos
facilmente perder as partes mais excenciais da história".
(Claudia Foster)
Às vezes é meio monótono e às vezes excitante.
Tem ápices e tramóias.
Sempre existe começo, meio e fim
Mas se nós lermos muito rápido, podemos
facilmente perder as partes mais excenciais da história".
(Claudia Foster)
Brasil perde para outros Brics na hora de proteger suas florestas
O Brasil está atrás de China, Rússia e Índia no combate ao desmatamento e na recuperação da área florestal perdida. Esta é a conclusão de um estudo organizado pelo instituto brasileiro Imazon e o Proforest, ligado à Universidade de Oxford, que estudo comparou a situação em 11 países e mostra que nos quesitos preservação e reflorestamento o Brasil está perdendo a corrida com outros países dos Brics.O estudo, divulgado no momento em que o Senado debate os termos do novo Código Florestal quanto ao tratamento de áreas verdes do país, compara a forma com que o Brasil e outros países lidam com o tema e analisa o que está sendo feito de suas florestas. Se colocados lado a lado, os dados mostram que, enquanto China, Índia e Rússia têm criado leis para proteger suas florestas e agem para recuperar o que já foi devastado, o Brasil segue na contra-mão, desmatando mais do que é reflorestado.O levantamento, denominado "Um Resumo do Status das Florestas em Países Selecionados", verificou um padrão semelhante nos países analisados. Primeiro, passam por intenso processo de desmatamento, normalmente quando estão se desenvolvendo, para abrir espaço para a agricultura e explorar matérias-primas.
Em seguida, essa devastação é interrompida por fatores que vão da escassez dos produtos florestais à preocupação ambiental. Começa então uma curva ascendente, com políticas de proteção ambiental e reflorestamento.
Fundo do poço Para Adalberto Veríssimo, pesquisador sênior do Imazon e coordenador do levantamento no país, o Brasil está longe de acompanhar os outros Brics.
Em seguida, essa devastação é interrompida por fatores que vão da escassez dos produtos florestais à preocupação ambiental. Começa então uma curva ascendente, com políticas de proteção ambiental e reflorestamento.
Fundo do poço Para Adalberto Veríssimo, pesquisador sênior do Imazon e coordenador do levantamento no país, o Brasil está longe de acompanhar os outros Brics.
"Estamos atualmente no fundo do poço e um desses bem profundos, porque quando ainda é pobre, o país dilapida suas florestas, mas à medida que se torna emergente, começa a mostrar uma curva ascendente", disse Veríssimo à BBC Brasil.
"Estamos atualmente no fundo do poço e desses bem profundos, porque quando ainda é pobre, o país dilapida suas florestas, mas à medida que se torna emergente, começa a mostrar uma curva ascendente. Mas o que vemos aqui não é nada disso. O Brasil já é emergente e continua caindo, já que perde mais
florestas do que planta," explica Adalberto Veríssimo, pesquisador sênior do Imazon."Mas o que vemos aqui não é nada disso. O Brasil já é emergente e continua caindo, já que perde mais florestas do que planta", afirma o pesquisador, lembrando que se originalmente o país tinha 90% de seu território coberto por florestas, hoje essa proporção é de 56%.
"Estamos atualmente no fundo do poço e desses bem profundos, porque quando ainda é pobre, o país dilapida suas florestas, mas à medida que se torna emergente, começa a mostrar uma curva ascendente. Mas o que vemos aqui não é nada disso. O Brasil já é emergente e continua caindo, já que perde mais
florestas do que planta," explica Adalberto Veríssimo, pesquisador sênior do Imazon."Mas o que vemos aqui não é nada disso. O Brasil já é emergente e continua caindo, já que perde mais florestas do que planta", afirma o pesquisador, lembrando que se originalmente o país tinha 90% de seu território coberto por florestas, hoje essa proporção é de 56%.
O exemplo mais contundente talvez seja a China, que com um amplo programa oficial superou a fase de devastação intensa e já conseguiu recuperar suas florestas, apesar de ainda serem limitadas. Segundo dados da FAO, a cobertura florestal do país em 1950 não chegava nem a 10% do território, enquanto hoje ocupa 22%.
"O principal interesse chinês é impulsionar sua economia e criar uma reserva estratégica para o país, protegendo, por exemplo, áreas como as que têm recursos hídricos", afirma Veríssimo.
A legislação da China impede que florestas sejam suprimidas em prol de mineração ou projetos de infraestutura e só abre exceções mediante a autorização governamental e pagamento de taxa de restauração ambiental.
Curva ascendente Já a Rússia, país com maior cobertura florestal do mundo, ampliou essa área em 15% em 60 anos e hoje tem quase metade de seu território coberto por florestas. O crescimento deve-se a uma melhoria na legislação, também resultado da menor dependência da área rural.
Curva ascendente Já a Rússia, país com maior cobertura florestal do mundo, ampliou essa área em 15% em 60 anos e hoje tem quase metade de seu território coberto por florestas. O crescimento deve-se a uma melhoria na legislação, também resultado da menor dependência da área rural.
Segundo o estudo, a Índia também já começou avançar rumo ao reflorestamento, embora em um nível bem mais tímido, de 21% para 22%. Mas o pesquisador lembra que os entraves indianos são muitos mais duros do que os brasileiros, já que eles vivem em território muito menor que o nosso com uma população cerca de seis vezes maior.
O estudo do Imazon e da Proforest, que incluiu também países europeus e da América do Norte, deixa claro que para fazer progresso nessa trajetória de recuperação ambiental são precisos incentivos do governo.
Setores ruralistas rejeitam as conclusões do estudo pois acreditam que a falta de incentivo governamental no Brasil invalida as comparações. Eles alegam que o estudo põe lado a lado países que não são comparáveis, justamente por receberem benefícios em prol da conservação ambiental.
"Esse estudo é uma interpretação parcial dos dados, porque mostra que países que, após devastarem quase toda a área verde que tinham, vêm replantando com recursos obtidos na forma de incentivos financeiros e indenizações para áreas que deixam de produzir alimentos", disse à BBC Brasil, Assuero Veronez, vice-presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária).
"E não podemos comparar isso com a nossa legislção, que apenas restringe o uso sem qualquer tipo de indenização ou compensação ao proprietário."Fonte: IG Ciência.com
EUA mantêm planos para escudo antimísseis apesar de avisos da Rússia
O governo dos Estados Unidos descartou nesta quarta-feira, 23, modificar seus planos sobre o escudo antimísseis na Europa apesar das advertências da Rússia, que anunciou o desenvolvimento de um radar de alerta adiantado sobre ataques com foguetes no enclave báltico de Kaliningrado. "Não vamos de nenhuma maneira limitar ou mudar nossos planos de desdobramento na Europa", ressaltou em comunicado o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano, Tommy Vietor.
Por sua parte, um porta-voz do Pentágono, o capitão John Kirby, negou que o escudo antimísseis seja uma "ameaça" para a segurança da Rússia, de acordo com o canal de televisão Fox.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, anunciou que ordenou ao Ministério da Defesa o desenvolvimento "imediato" de um radar de alerta adiantado contra mísseis no enclave báltico de Kaliningrado. Ele também pediu o reforço de segurança das instalações das forças estratégicas da Rússia que, segundo o Kremlin, poderiam ser ameaçadas pelo novo sistema antimísseis americano na Europa.
O chefe do Kremlin advertiu que, "se todas essas medidas são insuficientes, a Rússia instalará no sul e no oeste do país sistemas de armamento de ataque modernos que garantam a destruição do componente europeu do sistema antimísseis". Segundo Medvedev, EUA e Otan "não estão dispostos a levar em conta nossa preocupação pela arquitetura da defesa antimísseis europeia".
Vietor, porém, afirmou que os americanos explicaram às autoridades russas que os sistemas de defesa antimísseis "não são uma ameaça". Os EUA "foram abertos e transparentes com a Rússia sobre nossos planos de defesa antimísseis na Europa, que são reflexo de uma crescente ameaça para nossos aliados procedente do Irã que nos comprometemos a dissuadir", frisou o porta-voz governamental.
Além disso, ele indicou que os Estados Unidos seguem acreditando que a "cooperação" com a Rússia sobre defesa antimísseis pode "melhorar a segurança" de ambos países e de seus aliados na Europa.
Interesses nacionaisNo último dia 12 de novembro, Medvedev e seu colega americano, Barack Obama, se reuniram no Havaí à margem da cúpula dos 21 sócios membros do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) e voltaram a manifestar suas profundas divergências sobre o escudo antimísseis. Medvedev disse então que ambos países continuam sua busca de possíveis soluções, mas também que as posturas "continuam muito afastadas".
Além disso, o governo americano anunciou nesta terça-feira que deixará de proporcionar dados à Rússia sobre sua presença militar na Europa e de permitir a inspeção em suas bases, quatro anos depois que Moscou encerrou sua participação no tratado CFE sobre forças convencionais.
Essa medida revela a frustração de Washington perante as fracassadas tentativas de "encontrar uma solução diplomática" à recusa de Moscou a voltar ao pacto, que abandonou em represália ao plano americano sobre o escudo antimísseis na Europa.
Fonte: Estadão.com
Descoberta de moedas antigas deve mudar história do Muro das Lamentações
Arqueólogos israelenses anunciaram o achado de moedas antigas que podem subverter as crenças largamente mantidas sobre as origens do Muro das Lamentações de Israel, um dos locais mais sagrados para o Judaísmo. O anúncio da descoberta foi feito nesta quarta-feira.
Por séculos, muito do que se pensava sobre o muro era que ele fora construído pelo rei Herodes (que detém má fama, na tradição do Cristianismo, por ser algoz nos esforços de perseguição do bebê Jesus, de acordo com a história original ).
Mas arqueólogos afirmaram ter encontrado moedas enterradas sob os alicerces do muro, e que foram cunhadas 20 anos depois da morte do rei Herodes, em 4 d.C. --o que demonstra que a estrutura foi completada pelos reinados sucessores.
A descoberta pode significar uma revisão nos guias turísticos para as multidões que visitam a cidade. "Cada guia turístico baseado na história de Jerusalém responde 'Herodes' quando perguntado sobre quem construiu o muro", disse a autoridade de antiguidades de Israel, em comunicado.
As escavações fazem parte do projeto para redescobrir o canal de drenagem da Cidade Antiga de Jerusalém. Durante os trabalhos, foi descoberta a mikvá, sobre a qual foram colocadas grandes pedras e erguido um dos pilares para o Templo de Herodes. Escavando a mikvá, foram encontradas as três lamparinas em estilo prevalente no século I e 17 moedas de bronze. As moedas mais recentes foram cunhadas pelo Império Romano nos anos 17 e 18 d.C. – o que indica que o Arco de Robinson e provavelmente uma parte do Muro das Lamentações foram construídas depois dessa data. Dessa forma, a conclusão das obras devem ter ocorrido ao menos 20 anos após a morte de Herodes.
As escavações fazem parte do projeto para redescobrir o canal de drenagem da Cidade Antiga de Jerusalém. Durante os trabalhos, foi descoberta a mikvá, sobre a qual foram colocadas grandes pedras e erguido um dos pilares para o Templo de Herodes. Escavando a mikvá, foram encontradas as três lamparinas em estilo prevalente no século I e 17 moedas de bronze. As moedas mais recentes foram cunhadas pelo Império Romano nos anos 17 e 18 d.C. – o que indica que o Arco de Robinson e provavelmente uma parte do Muro das Lamentações foram construídas depois dessa data. Dessa forma, a conclusão das obras devem ter ocorrido ao menos 20 anos após a morte de Herodes.
"Essa partícula da informação arqueológica ilustra o fato de que a construção do muro foi um projeto enorme que levou décadas e que não foi completado durante a vida de Herodes", disse a autoridade israelense.
A autoridade disse que os historiadores acadêmicos já tinham conhecimento, a partir de fatos narrados pelo historiador judeu Flávio Josefo (37 ou 38 d.C. - 100 d.C), de que o muro fora completado pelo bisneto de Herodes.
Mas esse relato não ajudou a dissipar a história popular de que Herodes concluiu o Muro das Lamentações. As moedas foram a primeira evidência concreta para fazer uma atualização da versão de Flávio Josefo.
Fonte: Época e Folha.com
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Artista faz desenho gigante em lago congelado da Sibéria
O artista Jim Denevan com uma equipe de ajudantes fez um desenho gigante em um lago congelado na Sibéria. Enfrentando temperaturas abaixo de zero e ventos com força de furacão, o grupo conseguiu cavar no gelo e concluir o projeto.
A proposta era fazer grandes círculos na superfície do lago Baikal, na Sibéria. O projeto foi filmado e virou um documentário.
Grupo de artista enfrentou frio e ventos fortes para concluir obra de arte
Fonte: Galileu.com
União Europeia decreta que água não combate desidratação
Você cresceu ouvindo que água combate a desidratação, certo? Pois a União Europeia concluiu que não há qualquer evidência de que essa afirmação seja verdadeira. Os produtores de água mineral em garrafa estão agora proibidos por lei de divulgar que seu produto previne tal mal.
O veredicto já havia sido dado pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), órgão pertencente à UE, em fevereiro deste ano. Na ocasião, 21 cientistas se reuniram em Parma, na Itália, e concluíram que o nível reduzido de água no corpo é um sintoma de desidratação, mas o mal não pode ser combatido com consumo de água mineral. Esta constatação deu origem a um decreto, que entra em vigor no Reino Unido em dezembro próximo. Caso os fabricantes desafiem a lei e façam propaganda da água como bebida que fornece hidratação ao corpo humano, eles podem enfrentar pena de até dois anos de prisão.
Logo após o anúncio, uma chuva de críticas caiu sobre os burocratas de Bruxelas – considerada capital da UE. O deputado inglês Roger Helmer, por exemplo, chamou tal constatação de “estupidez em larga escala”. “Se alguma vez houve um episódio que demonstrou a loucura de um grande projeto da União Europeia, então é este.”, disse.
Já a Nutrition Society, associação europeia que trata de nutrição, defendeu o decreto da União Europeia e disse que a desidratação é causada por uma condição clínica, sendo possível permanecer hidratado sem beber água. “A UE está dizendo que a água em garrafa não reduz o risco de desidratação; e isto está correto”, diz o porta-voz Brian Ratcliffe.
O veredicto já havia sido dado pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), órgão pertencente à UE, em fevereiro deste ano. Na ocasião, 21 cientistas se reuniram em Parma, na Itália, e concluíram que o nível reduzido de água no corpo é um sintoma de desidratação, mas o mal não pode ser combatido com consumo de água mineral. Esta constatação deu origem a um decreto, que entra em vigor no Reino Unido em dezembro próximo. Caso os fabricantes desafiem a lei e façam propaganda da água como bebida que fornece hidratação ao corpo humano, eles podem enfrentar pena de até dois anos de prisão.
Logo após o anúncio, uma chuva de críticas caiu sobre os burocratas de Bruxelas – considerada capital da UE. O deputado inglês Roger Helmer, por exemplo, chamou tal constatação de “estupidez em larga escala”. “Se alguma vez houve um episódio que demonstrou a loucura de um grande projeto da União Europeia, então é este.”, disse.
Já a Nutrition Society, associação europeia que trata de nutrição, defendeu o decreto da União Europeia e disse que a desidratação é causada por uma condição clínica, sendo possível permanecer hidratado sem beber água. “A UE está dizendo que a água em garrafa não reduz o risco de desidratação; e isto está correto”, diz o porta-voz Brian Ratcliffe.
E agora???
Fonte: Galileu.com
Fonte: Galileu.com
Flora e fauna de água doce na Europa está diminuindo
Os ecossistemas de água doce da União Europeia estão gravemente ameaçados e precisam de "medidas urgentes de conservação", informou um relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza publicado nesta terça-feira.
A poluição, a pesca em excesso, a perda dos habitats e a introdução de espécies exóticas figuram entre os motivos da diminuição. O relatório, conhecido como "A Lista Vermelha Europeia", avaliou a situação de 6 mil espécies e concluiu que o problema atinge 44% dos moluscos de água doce, 37% dos peixes, 23% dos anfíbios e 19% dos répteis.
No topo do ranking dos ameaçados estão os moluscos, principalmente o mexilhão de água doce, antes muito estendido e agora confinado a poucos rios da França e da Espanha.
A existência de um plano de ação europeu e de programas de conservação em curso traz, no entanto, "esperanças para o futuro", conforme comunicado da Comissão Europeia.
Dentre os peixes, o esturjão é o mais afetado, com sete das oito espécies europeias "em situação crítica".
Dentre os peixes, o esturjão é o mais afetado, com sete das oito espécies europeias "em situação crítica".
A vegetação ligada a esses habitats, também ameaçada, inclui, por um lado, lavouras com plantio de beterraba, trigo, aveia e alface e ainda plantas silvestres.
O relatório indica que 15% dos mamíferos e libélulas, 13% das aves, 11% de uma seleção de escaravelhos saproxílicos, 9% das borboletas e 467 espécies de plantas vasculares estão agora ameaçadas.
O Comissário do Meio Ambiente europeu, Janez Potocnik, declarou que a União Europeia "pagará um preço muito alto" se não investigar as causas dessa diminuição e agir com urgência para detê-la.
O lado positivo do relatório é que algumas medidas de conservação deram bom resultado, como a coordenação sobre habitats, que contribuiu para a proteção de zonas naturais.
A União Europeia conta com uma nova estratégia de biodiversidade adotada em maio deste ano, que pretende, entre outros objetivos, proteger os ecossistemas, contribuir para uma agricultura e silvicultura sustentáveis e melhorar os controles sobre as espécies invasoras.
Fonte: IG Ciência.com
Ritual de tribo brasileira é indicada a patrimônio da UNESCO
Um ritual de um povo indígena brasileiro, voltado para "manter a ordem social e cósmica", foi indicado para integrar uma lista de patrimônios culturais imateriais "em necessidade urgente de proteção" elaborada pela Unesco, a agência da ONU para a educação e a cultura.
O yaokwa é a principal cerimônia do calendário ritual dos enawenê-nawê, povo indígena cujo território tradicional fica no noroeste do Mato Grosso.
O ritual, que marca o início do calendário enawenê, dura sete meses e é realizado com a saída dos homens para realizar uma pesca coletiva com o uso de uma barragem e de armadilhas construídas com cascas de árvore e cipós.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) registrou o ritual Yaokwa como bem cultural em 2010. Segundo dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o povo enawenê-nawê - que fala a língua aruak - é formado por cerca de 560 integrantes.
A partir desta quarta-feira, a comissão intergovernamental da Unesco pela salvaguarda do patrimônio cultural imaterial se reúne em Bali, na Indonésia, para avaliar os rituais e tradições indicados para ser protegidos. A reunião se encerra no próximo dia 29.
O Brasil país conta com 18 bens inscritos na lista do Patrimônio Mundial da Unesco.Entre o patrimônio imaterial, dedicado a tradições orais, cultura e a arte populares, línguas indígenas e manifestações tradicionais, estão as Expressões Orais e Gráficas dos Wajãpis do Amapá e o Samba de Roda do Recôncavo Baiano.
Se entrar na lista, o ritual dos enawenê-nawê passará a contar com apoio da entidade na sua preservação.
Muitas atividades da Unesco estão prejudicadas desde que os Estados Unidos retiraram o seu financiamento da agência, depois que ela aceitou a Palestina como Estado-membro pleno.
Seres subterrâneosCom o ritual Yaokwa, os enawenê-nawê acreditam entrar em contato com seres temidos que vivem no subterrâneo, os yakairiti, cuja fome deve ser saciada com sal vegetal, peixes e outros alimentos derivados do milho e da mandioca, a fim de manter a ordem social e cósmica.
Para a realização do ritual, os indígenas se dividem em dois grupos: um que fica na aldeia junto às mulheres, preparando o sal vegetal, acendendo o fogo e oferecendo alimentos, e outro que sai para a pesca, com o objetivo de retornar para a aldeia com grandes quantidades de peixe defumado, que é oferecido aos yakairiti.
Os indígenas realizam a pesca em rios de médio porte da região. Com os peixes e os demais alimentos, os enawenê-nawê realizam banquetes festivos ao longo de meses, acompanhados de cantos com flautas e danças.
Encantamento de camelosAlém do yaokwa, outro ritual indicado para proteção urgente na América do Sul é o eshuva, composto pelas orações cantadas do povo huachipaire, do Peru.
A lista de proteção urgente também inclui como indicados a dança saman, da província indonésia de Aceh, as tradições de relatos de histórias no nordeste da China e o "encantamento de camelos" da Mongólia, no qual as pessoas cantam para as fêmeas, a fim de persuadi-las a aceitar os filhotes de camelo órfãos.
Já para a lista representativa de patrimônio cultural imaterial da humanidade (sem indicativo de necessidade urgente de proteção), são indicados, pela América do Sul, o conhecimento tradicional dos xamãs jaguares de Yurupari (Colômbia) e a peregrinação ao santuário do senhor de Qoyllurit’i (Peru).
Outras tradições indicadas pela Unesco são as marionetes de sombras chinesas, o kung-fu dos monges Shaolin (China), a porcelana de Limoges (França), a música dos mariachis mexicanos e o fado (música tradicional portuguesa).
Fonte: BBC Brasil.com
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Frase
"Os homens podem dividir-se em dois grupos:
os que seguem em frente e fazem alguma coisa
e os que vão atrás a criticar". (Sêneca)
os que seguem em frente e fazem alguma coisa
e os que vão atrás a criticar". (Sêneca)
Atravessar portas pode nos fazer esquecer as coisas
Você provavelmente já passou pela frustrante experiência de entrar numa sala especificamente para fazer uma coisa e, assim que cruzou a porta, esquecer o que era. Boas notícias: uma nova pesquisa da Universidade de Notre Dame (em Indiana, Estados Unidos) sugere que passar por uma porta é a causa desses lapsos de memória envolvendo objetos.
Pesquisas anteriores já mostraram que as nossa memória é fortemente afetada por fatores ambientais. Informações aprendidas em um ambiente, por exemplo, são recuperadas mais facilmente se estivermos naquele mesmo contexto. (É por isso que faz sentido refazer seus passos quando você está tentando lembrar onde guardou suas chaves). De acordo com o novo estudo, porém, as portas atrapalhariam esse processo.
O autor, o professor de psicologia Gabriel Radvansky, explica: “Entrar ou sair por uma porta serve como um ‘limite de evento’ na sua mente, separando episódios de atividade e arquivando-os”. Assim, recordar a decisão ou atividade que foi feita em uma sala diferente se torna difícil porque a memória foi compartimentada quando você passou pela porta e mudou de ambiente. Doido, né?
Radvansky realizou três experimentos – em ambientes reais e virtuais – para comprovar isso. Os voluntários, todos eles estudantes universitários, tinham de realizar testes de memória enquanto andavam por uma sala ou atravessavam uma porta.
No primeiro teste, feito em um ambiente virtual, os voluntários tinham que pegar um objeto determinado e trocá-lo por outro. Eles fizeram isso tanto se mudando de uma sala para outra (o que envolvia passar por uma porta) quanto atravessando um mesmo quarto, mas percorrendo a mesma distância. O resultado: as pessoas esqueciam mais quais eram os objetos em questão quando atravessavam uma porta, sugerindo que a porta ou o “limite de evento” as impediu de recuperar pensamentos ou decisões tomadas em uma sala diferente.
No segundo experimento, que se passava em uma ambiente do mundo real, as pessoas tinham que esconder os objetos escolhidos em caixas, tendo que passar por uma porta ou não. Os resultados foram os mesmos dos testes em ambiente virtual.
Por fim, foi feito um experimento para testar se as portas realmente bloqueiam a memória ou se ela depende mais da localização espacial ou se a capacidade de lembrar está mais ligada ao ambiente em que uma decisão – neste caso, a seleção de um objeto – foi tomada. Os voluntários passaram por várias portas, indo parar, no fim, de volta ao quarto onde haviam começado. Os resultados não mostraram melhorias na memória, sugerindo que o ato de passar por uma porta serve como uma forma de nossa mente arquivar memórias e guardá-las mais longe do nosso alcance.
Não, amigos, vocês não precisam (por enquanto, ao menos) temer pelo seu cérebro: a culpa é da porta!!!
Fonte: Superinteressante.com
Bomba hipersônica voa por quatro mil quilômetros nos EUA
Nessa semana, o Pentágono – sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos – testou com sucesso uma bomba hipersônica, que voou a uma velocidade oito vezes maior que a do som – ou seja, quase 3 quilômetros por segundo. Com a tal arma, é possível atingir um alvo localizado em qualquer lugar do planeta em menos de uma hora.
A Advanced Hypersonic Weapon (Arma Hipersônica Avançada, em tradução livre) foi disparada no Havaí, EUA, por um foguete de 16 toneladas e 10 metros de comprimento. Em poucos minutos, a bomba chegou ao ponto final, o atol Kwajalein, na República das Ilhas Marshall, distante quase 4 mil quilômetros da ilha inicial. Segundo a porta-voz do Pentágono Melinda Morgan, o teste teve como objetivo captar informações sobre a aerodinâmica, navegação, orientação e controle de tecnologias térmicas de proteção.
A Advanced Hypersonic Weapon (Arma Hipersônica Avançada, em tradução livre) foi disparada no Havaí, EUA, por um foguete de 16 toneladas e 10 metros de comprimento. Em poucos minutos, a bomba chegou ao ponto final, o atol Kwajalein, na República das Ilhas Marshall, distante quase 4 mil quilômetros da ilha inicial. Segundo a porta-voz do Pentágono Melinda Morgan, o teste teve como objetivo captar informações sobre a aerodinâmica, navegação, orientação e controle de tecnologias térmicas de proteção.
Fonte: Galileu.com
Níveis dos gases do efeito estufa atingiu novo recorde em 2010
Os níveis de gases do efeito estufa na atmosfera alcançaram um novo recorde em 2010, ano no qual também aumentou o ritmo de emissão, segundo afirmou nesta segunda-feira, 21, a Organização Meteorológica Mundial (OMM). Houve uma alta de 39% de dióxido de carbono, 158% de metano e 20% de óxido nitroso, de acordo com o relatório da agência da ONU.
A OMM informou em seu "Boletim sobre os Gases do Efeito Estufa", que na última década houve um grande aumento das concentrações de óxido nítrico (NO), que também influencia o aquecimento da atmosfera.
"O impacto causado na atmosfera devido aos gases do efeito estufa gerados pela atividade humana alcançou níveis recordes desde a era pré-industrial", afirmou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud.
"Mesmo se interrompêssemos hoje todas as emissões de gases poluentes, algo fora da realidade, seus efeitos continuariam presentes na atmosfera durante décadas", declarou Jarraud durante a apresentação do boletim da OMM.
Em sua opinião, "agora mais do que nunca, temos que compreender as complicadas, e às vezes imprevisíveis, interações entre estes gases e a atmosfera, a biosfera e os oceanos".
O objetivo da OMM é continuar recolhendo informações através de sua rede de Acompanhamento Atmosférico Global (GAW, na sigla em inglês) para conhecer melhor as alterações que a atmosfera sofre e, portanto, o clima do planeta.
A OMM divulgou que entre 1900 e 2010 houve um aumento de 29% na força de irradiação (o efeito de aquecimento atmosférico no clima), derivada dos gases do efeito estufa, e que o dióxido de carbono (CO2) é o responsável por 80% desse aumento.
O CO2 é hoje o gás de efeito estufa mais presente na atmosfera e representa cerca de 64% do total das causas de variação no clima. Segundo a OMM, desde o começo da era industrial em 1750, sua presença na atmosfera aumentou em 39% - até 389 moléculas de gás por milhão de moléculas de ar limpo.
Entre 2009 e 2010, essa "abundância atmosférica" aumentou em 2,3 unidades por milhão, superando os números da década de 1990, quando foram 1,5 unidades por milhão e da década passada, de 2 unidades por milhão.
Nos dez mil testes anteriores ao início da era industrial, a presença atmosférica de CO2 se manteve "quase constante", em torno das 280 moléculas por milhão.
Depois do CO2, o metano (CH4) contribui com 18% da força de irradiação, um aumento de 158% em relação à era pré-industrial, quando a presença deste gás na atmosfera terrestre era de 700 moléculas para cada 1 bilhão de partículas de ar limpo.
Este forte aumento se deve principalmente à pecuária, à produção de arroz e à exploração dos combustíveis fósseis.
A atividade humana é responsável hoje por 60% das emissões de metano, enquanto o restante procede de fontes naturais, como as terras úmidas.No caso do metano, a OMM adverte que "após um período de relativa estabilização de seus níveis entre 1999 e 2006, sua presença na atmosfera voltou a aumentar".
O óxido nítrico, que tem sua origem nos oceanos e em atividades humanas como o uso de adubos, contribui com 6% dessa força de irradiação e está 20% acima dos níveis prévios à revolução industrial.
O problema é que seu impacto sobre o clima é 298 vezes superior ao das emissões em igual quantidade de dióxido de carbono.Fonte: Estadão.com
domingo, 20 de novembro de 2011
Frase
"Com o tempo você vai descobrindo que é mais forte do que julgava, menos frágil do que lhe acusavam e que o bom não precisa ser anunciado, mas fala por si só. Então você tem certeza de que cresceu..."
Os dez países mais novos do mundo
Por causa de várias mudanças no cenário geopolítico dos últimos 20 e poucos anos, dezenas de novas fronteiras surgiram no mapa. A mais recente aconteceu ainda este ano. O que é preciso para que um território seja considerado um país? Depende. Os critérios variam, mas estão quase todos concentrados na política. É por motivos políticos que Taiwan ainda é parte da China e são entraves políticos que impedem que a Palestina seja considerada um Estado autônomo. Aprendemos na escola que “país é um conjunto de pessoas que vivem no mesmo território e compartilham dos mesmos traços culturais”. Se dependesse desses critérios, teríamos que decorar as bandeiras e capitais de centenas de outros países que brotariam mundo afora. É possível que até mesmo o Brasil se desmantelasse em vários outros países.
10. Macedônia (1991-1993)
Alguns anos depois do final da Segunda Guerra Mundial, o político Josip Broz Tito foi nomeado presidente vitalício da Iugoslávia socialista, uma região dividida por diversas etnias e traços culturais distintos. Depois que Tito morreu em 1980, cresceu a tensão interna na Iugoslávia. Ao longo de toda a década, os movimentos separatistas ganharam força. Em setembro de 1991, a Macedônia declarou independência, mas uma série de outros problemas estava por vir. Primeiro, foi a oposição da Grécia, que só aceitou a independência diante da ONU quando o país adotou o nome de Antiga República Iugoslava da Macedônia. Aliás, só a partir de 1993 a ONU passou a considerar a Macedônia oficialmente um país. É por isso que, apesar de ter se tornado independente antes de outros países que não estão incluídos nesta lista, a Macedônia aparece em 10º lugar.
9/8. República Tcheca (1993) / Eslováquia (1993)
A Tchecoslováquia foi criada em 1918, a partir da dissolução do Império Austro-Húngaro. Depois de décadas de socialismo, o país se abriu para a democracia em novembro de 1989, acompanhando a decadência do regime. A abertura resultou na separação pacífica no país, que deu origem a dois territórios com traços culturais diferentes: a República Tcheca e a Eslováquia. Os países passaram a existir oficialmente no dia 1 de janeiro de 1993.
7. Eritreia (1993)
Depois de ser colônia da Itália por seis décadas, a Eritreia passou a fazer parte da Etiópia em 1952. Bom para a Etiópia, já que o território era rico em recursos minerais. Mas, para os eritreus, o acordo não funcionava. A população reclamava com a falta de respeito com a cultura local e se uniu em um movimento separatista que lutou por 30 anos contra os governos etíopes. No início dos anos 1990, a ONU promoveu um referendo em que os eritreus optaram pela independência. O reconhecimento internacional veio em 1993.
6. Palau (1994)
Palau fazia parte do Protetorado das Ilhas do Pacífico das Nações Unidas, um conjunto de ilhas administrado pelos Estados Unidos depois do final da Segunda Guerra Mundial. Em 1986, os EUA assinaram um tratado que reconhecia a autonomia interna de três países na região (falaremos dos outros dois ao final da lista). Entretanto, só em outubro de 1994 Palau conquistou a independência formal e deixou de seguir as leis norte-americanas.
5. Timor-Leste (2002)
O Timor-Leste, colônia portuguesa, tornou-se independente de Portugal em 1975. Mas três dias depois, o país foi invadido e anexado ao território da Indonésia. Só em 2002 o novo processo de independência chegou ao fim, três anos depois de um referendo organizado pela ONU em que 80% da população defendeu o desligamento. Timor-Leste foi o primeiro país nascido no século 21. Curiosidade: por lá, fala-se português.
4/3. Sérvia (2006) / Montenegro (2006)
Este é mais um capítulo da novela da separação da Iugoslávia. Em 1992, Sérvia e Montenegro foi um dos países que nasceram com a dissolução da nação iugoslava. Entretanto, 14 anos depois, movimentos separatistas criaram a necessidade de um novo referendo, que fez com que a nação se separasse. No dia 3 de junho, Montenegro se tornou um país independente. Dois dias depois, a Sérvia se consolidou como nação autônoma.
2. Kosovo (2008)
Depois que Montenegro se separou da Sérvia, a província autônoma de Kosovo – uma das duas ainda integradas ao território Sérvio (a outra é a Voivodina) também decidiu se separar. Em fevereiro de 2008, o Kosovo declarou independência, após anos de conflitos separatistas violentos. O problema é que a independência nunca foi reconhecida pela Sérvia. Portanto, ainda há controvérsias se o segundo país mais novo do mundo é, de fato, um país.
1. Sudão do Sul (2011)
Você provavelmente ouviu falar do nascimento do Sudão do Sul, a nação mais recente do mundo, em 2011. Em janeiro deste ano, 98% da população optou pela independência em um referendo. Em 9 julho, o país passou a existir oficialmente. Muita gente foi pega de surpresa, mas a movimentação separatista da região é muito antiga. Há séculos, minorias étnicas africanas são obrigadas a conviver dentro das mesmas fronteiras graças ao desenho arbitrário das linhas políticas imperialistas. Mas há um acordos diplomáticos internacionais que impedem a criação de novas fronteiras no continente e transformam quase todas as tentativas separatistas em guerras em potencial.
Quem sabe, a independência pacífica do Sudão do Sul pode abrir precedentes para outros movimentos separatistas que ainda provocam conflitos na Somália, na Angola e no Marrocos.
Outros 23 países criados (ou unificados) recentemente mundo afora:
Em março de 1990, a Namíbia conquistou independência da África do Sul. No mesmo ano, dois países se unificaram para formar o Iêmem em maio e a Alemanha voltou a ser uma só em outubro, com a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria.
Com o rompimento da União Soviética, entre maio e dezembro de 1991, Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Estônia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistsão, Letônia, Moldávia, Lituânia, Rússia, Tadjiquistão, Turcomenistâo, Ucrânia e Uzbequistão entraram na lista oficial de países.
Em 17 de setembro de 1991, as Ilhas Marshall e a Micronésia, dois territórios que faziam parte do Protetorado das Ilhas do Pacífico das Nações Unidas, também se tornaram independentes.
Além dos estados já citados na lista, a dissolução da Iugoslávia também deu origem à Eslovênia e a Croácia e Herzegovina em março de 1992.
Fonte: Superinteressante.com
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