domingo, 15 de julho de 2012

5 lugares infernais para quem não suporta calor

Sabe o que são 50 ºC ?

 Pela primeira vez, os Estados Unidos tiveram os 12 meses mais quentes de sua história, desde que a medição oficial de temperaturas começou, em 1895, segundo relatório recente divulgado por uma agância do governo. Se a onda de calor, verificada entre junho de 2011 e julho de 2012, é atípica para os americanos, em outros lugares do mundo, as altas temperaturas são regra. E se você não gosta do “bafão” no ar pesado que acompanha o céu de sol de escaldante, é melhor ficar longe dessas regiões, que estão ente as mais quentes do mundo, segundo dados da Organização Meteorológica Mundial. Em algumas, os termômetros já passaram dos 50º.

El Azizia, Líbia (57.78 °C)


A temperatura mais alta já registrada no planeta ocorreu no dia 13 de setembro de 1922, quando um termômetro marcou incríveis 57.78 °C, El Azizia, importante centro comercial localizado a 55 km a sudeste de Trípoli, na Líbia. O documento com registro oficial dessa temperatura recorde não traz, entretanto, informações sobre os aparelhos usados na medição, o que deixa espaço para questionamentos. Alguns contestam esta marca, dizendo que tudo foi mal medido. Se fosse possível provar que houve erro, então o recorde pertenceria ao Death Valley, na Califórnia.

Death Valley, Califórnia (56.67 °C)


O Vale da Morte é a segunda região mais quente do mundo – perdendo por pouco mais de um grau celsius de diferença para o primeiro colocado. Localizado no deserto de Mojave, Califórnia, o lugar já chegou a registrar 56.67 °C, e é considerado não apenas a região mais quente dos Estados Unidos, mas também a mais seca e mais baixa. Por lá, chuva é coisa rara, e, quando vem, nem se nota: a precipitação média anual é menos de 5 centímetros.

Ghadames, Líbia (55°C)


Chamado de “Pérola do Sahara”, a cidade de Ghadames, na Líbia, está na lista de Patrimônios Mundiais da Humanidade, da Unesco. Boa parte das ruas da cidade tem solo na cor branca e são sombreadas pelas construções a fim de tornar mais suportável a vida dos seus cerca de 7 mil moradores. As temperaturas máximas ao longo do ano ficam em torno dos 41 ºC. Mas os termômetros da cidade já alcançaram 55 °C.

Kebili, Tunísia (55 °C)


Compatilhando da mesma temperatura recorde da líbia Gadhames, a cidade de Kebili é um verdadeiro oásias no deserto da Tunísia. Apesar do calor escaldante no verão e dos invernos rigorosos, Kebili é a mais antiga cidade habitada na Tunísia e lar de cerca de 18 mil pessoas.

Timbuktu, Mali (54.44 °C)


Outro Patrimônio Mundial pela Unesco, Timbuktu está ao sul do deserto do Saara, em Mali. Outrora um porto comercial proeminente e centro de ensino islâmico, a cidade é agora um centro administrativo, com uma população de aproximadamente 32 mil pessoas. Em maio, mês mais quente, a temperatura média é de 42°C, mas seus termômetros já marcaram o recorde de 54.44 °C.

Os 8 lugares mais gélidos do planeta

Começou  o inverno brasileiro, mas segundo os climatologistas as temperaturas só devem cair mesmo em agosto, fora o RS que já está sentindo o forte frio, com temperaturas muito baixas. Nem todos os países conseguem um refresco como esse. Confira a seguir as regiões do mundo onde o frio é condição permanente.

 

Vostok, Antártica


Menos 89,2 graus Celsius abaixo de zero. Essa foi a temperatura mais baixa já registrada em Vostok, no coração do continente Antártico, recorde alcançado em julho de 1983. A região mais gélida do mundo, que fica a uma distância de 1,2 mil km do Pólo Sul, deve seu nome à estação russa de pesquisa sobre perfuração e extração de núcleos de gelo, instalada por lá em 1957. Em média, o lugar tem temperatura anual de –61 °C, que oscila entre –37 e –73,9 °C. As condições para a vida humana em Vostok não são das mais favoráveis. A 3,5 mil metros acima do nível do mar, falta oxigênio suficiente e até mesmo dióxido de carbono, o que pode interromper a respiração de uma pessoa. Os ventos são fortes e a radiação ultravioleta é agressiva.

Oymyakon, Sibéria


Enquanto Vestok, na Antártica, leva a fama de região mais fria do mundo, a vila de Oymyakon, na Sibéria, detém o recorde de ser o lugar mais gélido permanentemente habitado do mundo. Localizada a 350 quilômetros abaixo do Círculo Polar Ártico, Oymyakon tem população estimada em 2,3 mil pessoas e solo congelado durante todo o ano, o chamado permafrost. Seu nome no idioma local significa “água que não congela”, devido às fontes de água termal que circundam o povoado. Diz-se que os peixes congelam em meros 30 segundos logo depois de serem pescados. Dá pra imaginar? O inverno na região dura ao menos 9 meses, com temperaturas que ficam fácil abaixo dos vinte graus negativos. As mínimas registradas anualmente giram em torno de –65 °C.

Verkhoyansk, Sibéria


A terceira região mais fria do mundo também é russa e fica próxima do Círculo polar Ártico. Verkhoyansk, na Sibéria tem temperaturas mensais abaixo entre – 45 °C, durante o inverno, e agradáveis 16,9°C no verão. Fundado em 1638, o lugar servia de exílio político até 1917. As principais atividades econômicas se concentram na agricultura, na criação de cavalos e renas, e no negócio de pele e couro animal. Além de ser a terceira região mais fria do mundo, Verkhoyansk é uma das menores populações russas que levam o status de cidade, com 1,3 mil habitantes.

Yakutsk, Rússia


Yakutsk, capital da república russa de Yakutia, é uma das mais antigas cidades da Sibéria e a quarta região mais fria do mundo, com temperatura anual média de – 10 °C. A cidade também possui outro recorde, o da maior oscilação de temperaturas, de mais de 50 graus. Não é por menos. Para se ter uma ideia, a média dos mês de janeiro fica em torno dos – 41°C, esquentando intensamente até júlio, quando os termômetros chegam a marcar 19°C.

Território de Yukon, Canadá


Quarta região mais fria do mundo, a aldeia de Snag, no Território de Yukon, no Canadá também é dona do recorde de temperatura mais baixa já registrada na América do Norte, de -63,0 ° C em 3 fevereiro de 1947. O clima predominante da região é o sub-ártico, caracterizado por invernos severos e longos e verões curtos e suaves.

Prospect Creek, Alaska


Ocupando o sexto lugar na lista de lugares mais gélidos do planeta, Prospect Creek, no Alaska foi declarada a região mais fria dos Estados Unidos em janeiro de 1971, com temperatura recorde de -62,0 ° C. Depois do povoado canadense de Snag, trata-se do segundo lugar mais frio da América do Norte. Originalmente, Prospect Creek era o lar de expedições de mineração e base de abrigo para o povo que trabalhava na construção do gasoduto Trans-Alasca. Desde a conclusão da obra em 1977, há pouca atividade na área.

Stanley, Idaho, EUA


Cidade minúscula com 0,6 km² de área, Stanley, em Idaho, nos EUA, é a nona região mais fria do planeta. A temperatura média anual fica na casa de – 47, 0 ° C. Segundo o senso americano de 2000, havia exatamente 100 pessoas, 45 residências e 23 famílias morando na cidade naquele ano. A cidade é circundada por picos com mais de 3 mil metros de altura e, permanentemene, se encontra coberta por névoas.

International Falls, EUA


Oitava região mais gélida da Terra, International Falls, no estado americano de Minnesota, registrou em 1967 sua temperatura mais baixa, de
-40 ° C. A cidade de 6,4 km² de área possui clima continental úmido, caracterizado por com longos invernos muito frios e verões úmidos e quentes. Segundo o último censo, pelo menos 6,4 mil pessoas residem em International Falls.
Exame.com

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