Pesquisadores de quatro universidades chinesas estimaram que o fim do universo pode acontecer em 16,7 bilhões de anos. O estudo, publicado no periódico Sci China-Phys Mech Astron, foi baseado em uma antiga teoria científica relacionada à energia escura, que compõe 70% do universo.
Esta teoria, chamada de “Big RIP” (“Grande Ruptura”, em português) ou de “Cosmic Doomsday” (“Fim do Mundo Cósmico”, em tradução livre), acredita que a energia escura pode ser responsável pela desagregação de toda a matéria existente. A expansão do universo atingiria uma velocidade tão crítica que causaria a desintegração de todos os átomos daqui a bilhões de anos.
Os cientistas levaram em conta uma equação que usa a pressão e a densidade de energia escura para calcular em quanto tempo o universo deixaria de existir. "Na pior das hipóteses, com 95,4% de certeza, o tempo restante antes de o universo chegar ao fim em uma grande ruptura é de 16,7 bilhões de anos", disseram os autores.
Antes do fim do universo, porém, outros grandes astros serão atingidos. De acordo com a pesquisa, a Via Láctea será destruída 32,9 milhões de anos antes da “Grande Ruptura”; a Terra será arrancada da órbita do Sol dois meses antes do fim do universo; a Lua sairá da órbita da Terra cinco dias antes do grande fim; o Sol será destruído 28 minutos antes do fim do universo; e a Terra vai explodir 16 minutos antes do “Fim do Mundo Cósmico”.
Época.com
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