Na tentativa de encorajar a tecnologia verde, Bangladesh está prestes a instalar lâmpadas solares em uma rua de sua capital, bem como “semáforos sustentáveis” nos cruzamentos. As medidas, que a princípio podem parecer simples, são incomuns para uma cidade em que apenas 45% de seus mais de 150 milhões de habitantes têm acesso à eletricidade – a maioria ainda depende de querosene e madeira para suas necessidades energéticas diárias, o que com frequência gera protestos violentos no país, que sofre com apagões diários.
“Esse é um projeto piloto que faz parte de nossa iniciativa verde”, declarou Jafar Ahmed, oficial da Dhaka South City Corporation. “Se for bem-sucedido instalaremos luzes solares em outras ruas da cidade”.
A instalação de luzes LED (sigla em inglês para “diodo emissor de luz”) alimentadas por luz solar já foi feita em 61 postes na rua escolhida. Elas foram testadas por breves períodos de tempo e entrarão em funcionamento dentro de uma ou duas semanas. No momento Dhaka usa cerca de 22 mil luzes de sódio e 57 mil luzes fluorescentes para iluminar suas ruas.
“Esse é um projeto piloto que faz parte de nossa iniciativa verde”, declarou Jafar Ahmed, oficial da Dhaka South City Corporation. “Se for bem-sucedido instalaremos luzes solares em outras ruas da cidade”.
A instalação de luzes LED (sigla em inglês para “diodo emissor de luz”) alimentadas por luz solar já foi feita em 61 postes na rua escolhida. Elas foram testadas por breves períodos de tempo e entrarão em funcionamento dentro de uma ou duas semanas. No momento Dhaka usa cerca de 22 mil luzes de sódio e 57 mil luzes fluorescentes para iluminar suas ruas.
O outro projeto, para instalar semáforos solares em 100 cruzamentos, parte de um projeto financiado pelo Banco Mundial. Os painéis solares alimentarão também telas de contagem regressiva nos cruzamentos, para informar às pessoas quando as luzes do semáforo mudarão. “Talvez isso não tenha muito impacto sobre nossas necessidades energéticas, mas eu diria que é uma iniciativa positiva”, ressaltou o professor Lutful Kabir, Diretor do Instituto de Tecnologia de Informação e Comunicação. “Isso conscientizará as pessoas a respeito da energia solar e elas se sentirão encorajadas a usá-la”, completou.
O projeto será implantado pela Rhaimafrooz, uma empresa local de energia renovável, e pela CMS Traffic Systems, da Índia. O custo total do projeto, de US$3,2 milhões, será financiado pelo Banco Mundial.
A meta de Bangladesh é chegar a 2020 atendendo 10% de sua demanda energética total com fontes de energia renováveis. A ideia, apesar de elogiada por especialistas, ainda é vista com certo receio: “De um ponto de vista social, essa é uma boa iniciativa”, acredita Alnun Nishat, professor e vice-chanceler da BRAC University, em Dhaka. “Quando há cortes de energia as ruas ficam completamente escuras e ladrões se aproveitam disso. Com a iluminação solar poderemos evitar parte desses ataques”.
O projeto será implantado pela Rhaimafrooz, uma empresa local de energia renovável, e pela CMS Traffic Systems, da Índia. O custo total do projeto, de US$3,2 milhões, será financiado pelo Banco Mundial.
A meta de Bangladesh é chegar a 2020 atendendo 10% de sua demanda energética total com fontes de energia renováveis. A ideia, apesar de elogiada por especialistas, ainda é vista com certo receio: “De um ponto de vista social, essa é uma boa iniciativa”, acredita Alnun Nishat, professor e vice-chanceler da BRAC University, em Dhaka. “Quando há cortes de energia as ruas ficam completamente escuras e ladrões se aproveitam disso. Com a iluminação solar poderemos evitar parte desses ataques”.
Scientific American
Nenhum comentário:
Postar um comentário