Especialistas russos e americanos debaterão o vazamento de amônia na Estação Espacial Internacional (ISS), informou nesta sexta-feira o diretor de voo do segmento russo da ISS, Vladimir Soloviev, que considera esta uma "anomalia muito grave".
"Efetivamente existe uma anomalia grave, muito grave", declarou Soloviev, citado pela agência Interfax.
"Hoje vamos examinar a possibilidade de ordenar a saída da tripulação ao espaço para detectar a procedência do vazamento", completou, antes de destacar que até o momento nenhuma decisão foi tomada.
"Em geral, não somos contrários", indicou
A NASA, a agência espacial americana, já havia indicado que a tripulação da ISS detectara um vazamento de amônia procedente de um dos sistemas de refrigeração, mas destacou que isto não representava perigo para os astronautas nem para a Estação.
A tripulação atual, composta por seis pessoas, alertou ao centro de controle da ISS, em Houston (Texas, Estados Unidos) sobre a presença de "pequenos pedaços brancos flutuando ao redor da Estação", informou a NASA em um comunicado.
As imagens divulgadas pela equipe confirmam que o vazamento procede dos sistemas de refrigeração, que há haviam apresentado problemas em 1 de novembro de 2012.
A amônia é utilizada para refrigerar os circuitos pelos quais passa a eletricidade produzida pelos painéis solares.
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