quarta-feira, 22 de abril de 2015

Cientistas divulgam plano de ação contra danos ambientais e cobram líderes mundiais


 
A Conferência do Clima de Paris (COP 21), onde será firmado um novo acordo climático para substituir o Protocolo de Kioto, acontecerá somente em dezembro. No entanto, um grupo de cientistas vinculados a 17 instituições já divulgou, nesta quarta-feira— data em que se comemora o Dia da Terra—, um plano de oito pontos com os compromissos que devem ser assumidos pelos líderes mundiais para reduzir os danos ambientais até 2050.

 
Os pesquisadores estabelecem como eixo central reduzir a zero a quantidade de emissão de carbono até 2050, limitando o aquecimento global a menos de dois graus Celsius. De acordo com o grupo, chamado de “Liga da Terra”, a COP 21 é “a última chance” para evitar mudanças climáticas perigosas, como subida do nível do mar, ondas de calor, inundações e secas.
Para reduzir os danos ao meio ambiente, os cientistas enumeraram oito ações que devem ser postas em prática pelos líderes mundiais. Além da limitação do aquecimento terrestre a menos de dois graus e do fim de emissões de carbono até 2050, a Liga da Terra pede que, até lá, todos os países mantenham as emissões de CO2 abaixo de mil gigatoneladas (bilhões de toneladas), que desenvolvam pesquisas e inovações tecnológicas, que protejam ecossistemas como florestas e oceanos — que
absorvem gás carbônico—, que tenham equidade de ação através da ajuda dos países ricos aos pobres e que desenvolvam uma estratégia global para enfrentar perdas e danos das mudanças climáticas.
O presidente da Liga da Terra, Johan Rockstrom, que pertence ao Centro de Resiliência de Estocolmo, na Suíça, afirmou que a Conferência de Paris é uma segunda chance para garantir um ambiente saudável, que não prejudique a vida humana.
— Seis anos depois do fracasso em Copenhague, o mundo agora tem uma segunda chance para entrar em um acordo e traçar um caminho seguro em direção ao futuro, que não coloque em risco o bem-estar humano no mundo. A janela ainda está aberta. Ainda há uma oportunidade de transição a um futuro climático seguro e razoavelmente estável— disse o cientista.





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 





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