Pesquisadores da Universidade de Stanford (Califórnia, EUA) afirmam, em estudo publicado nesta quinta-feira (17), que não foi registrada uma desaceleração do aquecimento global no planeta entre 1998 e 2013 - contrariando o que previam outros trabalhos publicados anteriormente.
"Nossos resultados demonstram que a nível estatístico sobre os dados em longo prazo, a temperatura mundial nunca teve uma quebra, pausa ou desaceleração no aquecimento", informou em comunicado Noah Diffenbaugh, pesquisador de Stanford e um dos autores do estudo publicado na revista Climatic Change.
"A aparente pausa no ritmo recente do aquecimento, que foi amplamente acatada como um fato, é na verdade um sinal artificial criado através de métodos estatísticos", afirmaram os pesquisadores.
Nestes últimos anos, os trabalhos colocaram em evidência que desde 1998 não houve pausa no aquecimento global e a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera não parou de crescer.
"Nossos resultados demonstram que a nível estatístico sobre os dados em longo prazo, a temperatura mundial nunca teve uma quebra, pausa ou desaceleração no aquecimento", informou em comunicado Noah Diffenbaugh, pesquisador de Stanford e um dos autores do estudo publicado na revista Climatic Change.
"A aparente pausa no ritmo recente do aquecimento, que foi amplamente acatada como um fato, é na verdade um sinal artificial criado através de métodos estatísticos", afirmaram os pesquisadores.
Nestes últimos anos, os trabalhos colocaram em evidência que desde 1998 não houve pausa no aquecimento global e a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera não parou de crescer.
Assim, se admite que o aumento da temperatura mundial foi de 0,05°C por década desde 1998, contra +0,12°C de média por década desde 1951.
Esta aparente desproporção entre o aumento das temperaturas e a concentração de GES deram asas aos "climato-céticos", que contestam as atividades humanas como fator preponderante para o aquecimento acelerado da Terra.
Esta aparente desproporção entre o aumento das temperaturas e a concentração de GES deram asas aos "climato-céticos", que contestam as atividades humanas como fator preponderante para o aquecimento acelerado da Terra.
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