Gente chata, situação constrangedora e uma vontade de sumir do mapa. Se pelo menos o teletransporte existisse... Ele existe. Mas, por enquanto, serve ao mundo microscópico de átomos e fótons (micropartículas que formam a luz). E olha que eles já estão indo bem longe. Uma equipe da Universidade de Ciência e Tecnologia da China tem conseguido, desde 2010, teletransportar fótons a 16 quilômetros de distância — experimentos anteriores chegavam apenas a poucos metros.
Para a ciência, o teletransporte não é exatamente desaparecer em um lugar para reaparecer no outro. O que é teletransportado são informações sobre os estados físicos das partículas. Você muda uma partícula aqui e a outra simplesmente muda junto, adquirindo todas as propriedades da primeira. Isso tudo acontece de uma forma misteriosa, sem que exista um deslocamento por meio físico. “Ocorre um armazenamento de informações”, diz o físico Vanderlei Bagnato, da USP, um dos pesquisadores do assunto no Brasil.
E pra que serve isso? Esse mecanismo dinâmico de teletransportar informações poderá no futuro substituir os computadores que temos por outros muito mais rápidos. Usando átomos e fótons para passar dados, “a quantidade de informações transmitidas é maior e facilita uma grande fatoração de números”, diz Stephen Walborn, professor de física quântica da UFRJ.
O uso na chamada computação quântica — que cientistas acreditam ser coisa para daqui a 15 anos — conta com projetos de vários laboratórios do mundo e é também a aposta para a criação de sistemas de criptografia mais seguros. Com esse sistema a ação de um hacker seria bem mais difícil, por exemplo.
Para a ciência, o teletransporte não é exatamente desaparecer em um lugar para reaparecer no outro. O que é teletransportado são informações sobre os estados físicos das partículas. Você muda uma partícula aqui e a outra simplesmente muda junto, adquirindo todas as propriedades da primeira. Isso tudo acontece de uma forma misteriosa, sem que exista um deslocamento por meio físico. “Ocorre um armazenamento de informações”, diz o físico Vanderlei Bagnato, da USP, um dos pesquisadores do assunto no Brasil.
E pra que serve isso? Esse mecanismo dinâmico de teletransportar informações poderá no futuro substituir os computadores que temos por outros muito mais rápidos. Usando átomos e fótons para passar dados, “a quantidade de informações transmitidas é maior e facilita uma grande fatoração de números”, diz Stephen Walborn, professor de física quântica da UFRJ.
O uso na chamada computação quântica — que cientistas acreditam ser coisa para daqui a 15 anos — conta com projetos de vários laboratórios do mundo e é também a aposta para a criação de sistemas de criptografia mais seguros. Com esse sistema a ação de um hacker seria bem mais difícil, por exemplo.
Galileu.com
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