Uma imagem feita esta semana pelo satélite Aqua, da agência espacial americana (Nasa), mostra o florescimento de fitoplâncton no Atlântico Norte, cujas águas concentram a pesca mais produtiva do mundo.
Esses organismos microscópicos brilhantes – compostos principalmente por algas que fazem fotossíntese e flutuam na coluna d’água – são os responsáveis pela abundância de peixes e outros seres marinhos na região, pois formam a base da cadeia alimentar.
O fitoplâncton cobre centenas e até milhares de quilômetros no Atlântico Norte e no Oceano Ártico todos os anos. Muitas espécies, inclusive, acabam prosperando mais nessas águas frias, que tendem a concentrar mais nutrientes e plantas que as águas tropicais.
Apesar de ser essencial para a manutenção da vida no mar, o fitoplâncton também é responsável por alguns problemas ecológicos, quando se reproduz demais. Isso ocorre quando há um excesso de nutrientes e temperatura favorável. Aí a água fica verde ou marrom, o oxigênio acaba e esses organismos começam a morrer – causando uma reação em cadeia.
Além disso, o fitoplâncton também provoca a maré vermelha, que acontece quando os micro-organismos liberam toxinas na água, destruindo várias culturas.
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