Viajar de avião, hoje, é uma experiência trabalhosa: o passageiro precisa se deslocar, na maioria dos casos, a áreas remotas de sua cidade, enfrentar filas, atrasos e, claro, não podemos deixar de citar o preço abusivo do café e do pão de queijo. Tudo isso faz com que uma viagem aérea, que deveria ser ágil e prática, se transforme em uma atividade cara e demorada. E, com a popularização das tarifas das empresas aéreas e com uma quantidade maior de passageiros, estes problemas tende a se agravar.
Pensando nisso, engenheiros da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça criaram um conceito para um novo tipo de transporte - o Clip-Air, um híbrido de avião com trem. O passageiro embarca em um terminal similar ao de um metrô e entra em um vagão determinado. Este vagão, por sua vez, anda sobre trilhos e, durante o percurso, é acoplado por uma aeronave que levanta vôo. Capaz de levar até três vagões por vez, o veículo pousa sobre trilhos na cidade de destino e libera os vagões. E, assim como no metrô, eles param em diversas estações - basta que o passageiro desembarque na mais próxima. Ou seja, o aeroporto, em si, seria desnecessário.
Pensando nisso, engenheiros da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça criaram um conceito para um novo tipo de transporte - o Clip-Air, um híbrido de avião com trem. O passageiro embarca em um terminal similar ao de um metrô e entra em um vagão determinado. Este vagão, por sua vez, anda sobre trilhos e, durante o percurso, é acoplado por uma aeronave que levanta vôo. Capaz de levar até três vagões por vez, o veículo pousa sobre trilhos na cidade de destino e libera os vagões. E, assim como no metrô, eles param em diversas estações - basta que o passageiro desembarque na mais próxima. Ou seja, o aeroporto, em si, seria desnecessário.
Os vagões, ou ‘cápsulas’, medem 30 metros e possuem capacidade de 450 passageiros por vez, barateando os custos das viagens e tornando as naves mais eficientes. Afinal, pelas cápsulas serem independentes uma das outras, a necessidade da aeronave fazer escalas demoradas em aeroportos seria suprimida. A nave desce, libera a cápsula sem, necessariamente parar, e parte para a próxima estação, podendo até se ligar a uma nova cápsula na mesma parada. Com esse esquema, o combustível também poderia ser economizado e, pelo design modular da estrutura, o espaço de ‘estacionamento’ também seria menor.
Segundo o gerente do projeto, e engenheiro da EPFL, Claudio Leonardi, a tecnologia atual e os motores existentes já permitem o estudo mais aprofundado do conceito. “Sim, adaptações seriam necessárias, mas é possível pensar no Clip-Air com o mesmo tipo de motor do que os usados em aviões hoje - isso também permitiria que o Clip-Air viajasse com a mesma velocidade”, explica.
Apesar da tecnologia para tornar o projeto viável já existir, Leonardi conta que, idealmente, os motores do Clip-Air queimariam menos combustível e aceitariam fontes alternativas de energia. “Hoje nossos estudos mostram que o veículo queimaria um pouco menos de combustível para fazer um trajeto de 400km. Mas queremos que ele voe também com outros tipos de combustível - a flexibilidade é a beleza do conceito”, afirma.
Mas os vagões e as asas em si não seriam a únicas estruturas necessárias para viabilizar o Clip-Air - cidades que adotassem o sistema de transporte aéreo também precisariam de trilhos que suportem os vagões e que passem por áreas amplas o suficiente para permitir o pouso e a captura deles pela aeronave. De acordo com Leonardi, inicialmente o projeto previa trilhos maiores, mas, agora, engenheiros estudam fazer com que os vagões andem sobre o mesmo padrão de trilhos do que trens e metrôs comuns, podendo utilizar estruturas já existentes.
Segundo o gerente do projeto, e engenheiro da EPFL, Claudio Leonardi, a tecnologia atual e os motores existentes já permitem o estudo mais aprofundado do conceito. “Sim, adaptações seriam necessárias, mas é possível pensar no Clip-Air com o mesmo tipo de motor do que os usados em aviões hoje - isso também permitiria que o Clip-Air viajasse com a mesma velocidade”, explica.
Apesar da tecnologia para tornar o projeto viável já existir, Leonardi conta que, idealmente, os motores do Clip-Air queimariam menos combustível e aceitariam fontes alternativas de energia. “Hoje nossos estudos mostram que o veículo queimaria um pouco menos de combustível para fazer um trajeto de 400km. Mas queremos que ele voe também com outros tipos de combustível - a flexibilidade é a beleza do conceito”, afirma.
Mas os vagões e as asas em si não seriam a únicas estruturas necessárias para viabilizar o Clip-Air - cidades que adotassem o sistema de transporte aéreo também precisariam de trilhos que suportem os vagões e que passem por áreas amplas o suficiente para permitir o pouso e a captura deles pela aeronave. De acordo com Leonardi, inicialmente o projeto previa trilhos maiores, mas, agora, engenheiros estudam fazer com que os vagões andem sobre o mesmo padrão de trilhos do que trens e metrôs comuns, podendo utilizar estruturas já existentes.
Galileu
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