Explosão solar ocorrida em agosto e captada pelo Observatório das Dinâmicas Solares da Nasa (agência espacial americana) mostra as explosões de radiação no lado esquerdo do sol. A radiação não consegue passar pela atmosfera da Terra a ponto de afetar os humanos, mas quando se trata de explosões intensas, elas podem perturbar a camada em que operam sinais de GPS e comunicação.
Antes de programar um churrasco no sítio com os amigos, é sempre bom dar uma olhada na previsão do tempo para ver se há risco de um temporal estragar seu programa. Agora, se você vai precisar do GPS (sistema de posicionamento global) para chegar lá, o ideal mesmo seria checar as condições do Sol. Isso porque uma explosão solar é capaz de interferir nos satélites, colocando em risco não só as informações do seu aparelho, mas até mesmo as que chegam para os pilotos de avião.
As explosões solares são liberações de grande quantidade de energia na atmosfera do Sol em todas as frequências do espectro: rádio, óptica, ultravioleta, raios-X e raios gama. "Além disso, são ejetadas partículas carregadas (elétrons e núcleos atômicos) para o espaço interplanetário", explica o astrofísico Joaquim Costa, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
As explosões solares são liberações de grande quantidade de energia na atmosfera do Sol em todas as frequências do espectro: rádio, óptica, ultravioleta, raios-X e raios gama. "Além disso, são ejetadas partículas carregadas (elétrons e núcleos atômicos) para o espaço interplanetário", explica o astrofísico Joaquim Costa, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Na verdade, a emissão acontece de forma contínua, no chamado vento solar. Já as explosões solares são mais intensas e esporádicas. "O Sol, assim como a Terra, possui um campo magnético, que se estende até a superfície solar e lá pode gerar 'loops'. Esses loops de campo magnético de alta intensidade podem se quebrar e reconectar, e, quando isso acontece, eles funcionam como um chicote, acelerando as partículas em alta velocidade", complementa Douglas Galante, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (Universidade de São Paulo).
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