A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) definiu o dia 12 de novembro como data para o primeiro pouso da história em um cometa, que será feito pela sonda Rosetta. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, em um comunicado.
Na semana passada, a agência anunciou duas opções de pouso na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Se a primeira opção for confirmada — local chamado de "ponto J" — o módulo Philae se separará da sonda às 5h35 do horário de Brasília e aterrissará no cometa sete horas mais tarde. Como um sinal emitido por Rosetta demora 28 minutos e 20 segundos para chegar à Terra, por volta das 13h as estações terrestres terão a confirmação do pouso.
Caso a equipe escolha a segunda opção — o denominado "ponto C" —, a separação do módulo acontecerá às 10h04, a uma altitude de 12,5 quilômetros do cometa, e o pouso acontecerá quatro horas depois, de modo que o sinal chegará à Terra às 14h30.
Energia — A ESA confirmará o local escolhido em 14 de outubro, após uma série de avaliações dos dois pontos de aterrissagem. Uma vez que se tenha separado de Rosetta, o módulo Philae terá autonomia de energia por dois dias e meio. Quando esse tempo se esgotar, Philae usará a energia gerada por painéis solares.
Com onze instrumentos científicos, o módulo estudará o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, enquanto Rosetta fará uma observação à distância com uma série de sobrevoos nas proximidades do núcleo. A sonda está há dez anos viajando pelo espaço para tentar obter respostas sobre a origem do Sistema Solar. Os pesquisadores centraram sua atenção nos cometas, aos quais consideram "cápsulas do tempo", porque se formaram na origem do Sistema Solar, há cerca de 4,5 bilhões de anos.
Veja.com
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