A equipe da Nasa responsável pelo Curiosity anunciou nesta terça-feira (15) ter descoberto um novo ponto em Marte em que há fortes indícios da presença anterior de fluxos de água, a 500 metros a oeste do local de pouso do jipe-robô, em agosto do ano passado. O grupo anunciou ter escolhido o local para as primeiras perfurações e análises químicas, que devem acontecer em duas semanas.
A região, que foi batizada de John Klein (em homenagem ao gerente de projetos da fase de desenvolvimento do Curiosity, morto em 2011), tem uma diversidade geológica que foi considerada bastante interessante pela Nasa, com veios calcários em rochas, nódulos, rochas sedimentárias, pedras brilhantes e buracos no chão. A área também tem temperaturas de solo mais temperadas que os trechos pesquisados pelo robô até agora. "É uma área que já foi úmida, mas completamente diferente do leito de rio que encontramos perto da área de pouso," afirmou John Grotzinger, cientista-chefe da missão.
O Curiosity chegou em Marte em 6 de agosto, com a missão de investigar por dois anos se o planeta já teve condições favoráveis à vida, como água corrente.
O robô vai perfurar rochas em John Klein (em uma profundidade de até cinco centímetros) e "ingerir" as amostras, fazendo análises químicas em instrumentos em seu interior. As análises procurarão pela composição mineral e química das amostras. "A perfuração vai ser a atividade mais desafiadora da missão desde o pouso, por ser inédita," disse o gerente de projetos Richard Cook, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. "A interação das brocas e do resto do equipamento de perfuração com o material marciano está fora do nosso controle. Não seria surpreendente se algumas partes do processo não acontecerem como planejamos".
O robô vai perfurar rochas em John Klein (em uma profundidade de até cinco centímetros) e "ingerir" as amostras, fazendo análises químicas em instrumentos em seu interior. As análises procurarão pela composição mineral e química das amostras. "A perfuração vai ser a atividade mais desafiadora da missão desde o pouso, por ser inédita," disse o gerente de projetos Richard Cook, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. "A interação das brocas e do resto do equipamento de perfuração com o material marciano está fora do nosso controle. Não seria surpreendente se algumas partes do processo não acontecerem como planejamos".
IGCiência
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