Moradores de enormes áreas do norte da China lutavam contra a poluição que atingia níveis extremos nesta terça-feira, enquanto Pequim estava mergulhada na penumbra tóxica pela quarta vez neste inverno.
A visibilidade estava reduzida a cerca de 200 metros em algumas partes da capital, onde pedestres com máscaras tentavam caminhar em meio a uma névoa escura, apesar das advertências das autoridades para que permanecessem dentro de casa, a menos que fosse absolutamente necessário.
Em um escritório de Pequim visitado pela AFP, cerca de 20 funcionários que temiam que a fumaça poluente invadisse o local tomaram precauções extras, utilizando máscara de gás em suas mesas.
A rede de televisão estatal chinesa CCTV deu grande destaque à poluição no país, mostrando veículos utilizando faróis altos no meio da manhã para iluminar o caminho através da nuvem nociva.
Mais de 100 voos estavam atrasados ou foram cancelados no aeroporto Zhengzhou de Henan, informou a rede de televisão, acrescentando que a névoa deve durar até quinta-feira. No aeroporto de Pequim, 61 voos foram atrasados pela manhã.
Na província oriental de Shandong, quase 2.000 passageiros ficaram presos no principal aeroporto de Qingdao depois que ele fechou com 20 voos cancelados devido à queda da visibilidade para 100 metros, segundo a agência oficial de notícias Xinhua.
A fumaça dos últimos dias atingiu uma área total de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, informou o Ministério da Proteção Ambiental - cerca de duas vezes o tamanho da França.
Exame.com
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