quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

WWF elege 2013 o Ano Internacional do Urso Polar

Urso Polar, Canadá
 
Devido à rápida diminuição da calota de gelo região, esses grandes nadadores vêm perdendo seu habitat e começando a invadir cada vez mais terras habitadas por homens.
Para celebrar os 40 anos da assinatura do Acordo Internacional de Preservação do Urso Polar e pedir esforços para que o animal viva, no mínimo, durante mais quatro décadas, a ONG WWF proclamou 2013 como o ano internacional da espécie.
Estudo recente publicado na Alemanha revela que os ursos polares (Ursus maritimus) já existem há cerca de 600 mil anos no planeta. Mas, apesar de antiga, a espécie corre sério risco de desaparecer, sendo classificada como vulnerável na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).
Na tentativa de chamar a atenção para a necessidade de aumentar os esforços para a preservação do animal, a ONG WWF Internacional proclamou 2013 como o Ano Internacional do Urso Polar. Não por acaso a data coincide com o 40º aniversário do Acordo Internacional de Preservação do Urso Polar, que foi assinado em maio de 1973, na Noruega, pelos cinco países que possuem populações da espécie em seu território.
A ideia é que essas nações, com a ajuda da comunidade científica de todo o mundo, comecem a se mobilizar mais intensamente para garantir que o animal viva, pelo menos, mais quatro décadas. "Esse é um ano decisivo para a espécie. O aquecimento global é o maior inimigo do urso polar, cuja vida é indissociável do gelo", disse Geoff York, especialista de preservação de espécies do WWF, durante anúncio do Ano Internacional do Urso Polar.
Desde a assinatura do Acordo de Preservação, Dinamarca, Estados Unidos, Noruega, Rússia e Canadá – país que abriga 60% dos ursos polares que existem no planeta – financiaram pesquisas científicas para identificar as populações mais vulneráveis da espécie e, também, criaram áreas protegidas para o animal.
Mas, para Geoff York, é preciso mais. "Os Estados envolvidos devem redobrar os esforços, proteger o habitat do urso polar, limitar o desenvolvimento industrial no Ártico e aumentar o financiamento a pesquisas", afirmou.
National Geographic

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