Cientistas da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, apresentaram imagens que seriam de vida alienígena que veio parar na Terra. Segundo o grupo, as partículas foram captadas após um experimento que soltou um balão na estratosfera, a 27 quilômetros de altitude, durante a chuva de meteoros Perseidas, que ocorreu em agosto passado.
Pesquisadores ingleses anunciaram ter provas de vida alienígena que veio parar na Terra, após um experimento em agosto passado. A descoberta considerada "revolucionária" foi publicada no periódico Journal of Cosmology nesta quinta-feira (19).
O grupo de biólogos moleculares da Universidade de Sheffield diz ter encontrado os pequenos organismos após soltarem um balão na estratosfera terrestre, a 27 quilômetros de altitude, durante a chuva de meteoros Perseidas - fenômeno que ocorre todo ano, geralmente em agosto, quando a Terra passa por um jato de 'destroços' deixados pelo cometa Swift-Tuttle em seu trajeto ao redor do Sol.
Segundo o professor Milton Wainwright, que liderou a pesquisa, dificilmente as partículas surgiram no nosso planeta, pois elas são muito "grandes" para levantarem do chão até essa camada intermediária da atmosfera. Apenas uma violenta erupção vulcânica poderia fazer isso com os organismos, garante, algo que não foi presenciado na região de lançamento do balão científico nos últimos três anos.
"Na ausência de um mecanismo que pudesse levar as partículas de 'grandes dimensões' para a estratosfera, só podemos concluir que as entidades biológicas têm origem no espaço. A conclusão, portanto, é que a vida está constantemente chegando à Terra a partir do espaço. Ela não se restringe ao nosso planeta e quase certamente não se originou aqui."
O balão carregava tubos microscópios que só foram expostos quando chegaram a uma altitude entre 22 quilômetros e 27 quilômetros, evitando contaminação durante a coleta do "material espacial". A equipe afirma que precauções rigorosas foram tomadas durante todo o processo, da amostragem à análise.
O equipamento foi lançado perto de Chester e aterrissou intacto na região de Wakefield, trazendo "um fragmento de diatomácea e algumas entidades biológicas incomuns da estratosfera, todas muito 'grandes' para serem da Terra".
Wainwright afirma que o próximo passo é confirmar os resultados em um novo teste com balões em outubro, durante a chuva de meteoros associada à passagem do cometa Haley, quando haverá uma grande quantidade de poeira cósmica sobre o globo terrestre.
"Esperamos encontrar mais micro-organismos novos ou incomum. Se a vida continuar vindo do espaço, então nós teremos de mudar completamente a nossa visão da biologia e da evolução. Novos livros terão de ser reescritos", empolga-se o professor.
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