Essa vale pelo espetáculo, mais que pela novidade. Na madrugada de quarta-feira, às 4h27 (de Brasília), um pedaço de asteroide com cerca de 60 cm de diâmetro e coisa de 50 quilos adentrou a atmosfera sobre os Estados Unidos. O meteoro entrou na atmosfera a estonteantes 90 mil km/h e começou a se fragmentar a uma altitude de 53 km. Uma segunda fragmentação ocorreu menos de um segundo depois, a 46 km do chão.
Até aí nada de especial — isso acontece com frequência. O bacana foi que as câmeras da Nasa instaladas no solo pegaram o fenômeno.
Elas registraram tudo até ele chegar aos 33 km de altitude, ponto em que o objeto se fragmentou de vez e não foi mais rastreável.
É uma ótima demonstração de como a atmosfera nos protege de detritos menores. Ao solo, chegaram apenas partículas meteoríticas inofensivas. Todos os dias, entre 5 e 300 toneladas de poeira cósmica e pedregulhos espaciais caem sobre a Terra. O intervalo é grande porque há muita incerteza nessa estimativa, mas o fato é que cai bastante coisa. E normalmente sem oferecer perigo algum.
OK, vez por outra cai um pedrão enorme, daqueles de extinguir dinossauros. Mas normalmente esses detritos celestes só produzem espetáculos visuais, como o que acaba de ser registrado pela Nasa, o mais brilhante nos últimos cinco anos, que chegou a brilhar 20 vezes mais que a Lua (visível na imagem como o ponto brilhante e fixo no céu). Vídeo abaixo
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